Trump volta a derrubar bolsas: Ibovespa renova mínima no dia e Nova York opera no vermelho pressionada por tarifas; dólar encosta em R$ 5,60 na máxima
A taxação de 35% ao Canadá pressiona os mercados internacionais; por aqui, a tarifa de 50% anunciada nesta semana pelo presidente norte-americano segue pesando sobre os negócios

Donald Trump voltou a pressionar as bolsas mundo afora. Por aqui, o Ibovespa segue renovando uma série de mínimas, enquanto o dólar à vista sobe. Em Nova York, a bolsa opera no vermelho, com o Dow Jones perdendo 300 pontos. O fator de pressão dos mercados é um só: as tarifas dos EUA.
O mais recente episódio da guerra comercial do presidente norte-americano é a imposição de uma taxa de 35% sobre o Canadá a partir de 1 de agosto. Com isso, já são 23 os países sobretaxados até agora — a União Europeia (UE) deve receber uma carta de Trump com novos impostos ainda nesta sexta-feira (11).
O Brasil está na lista dos países na mira do republicano com uma das maiores tarifas até o momento, de 50%, e que também entra em vigor no dia 1 de agosto caso não haja negociação com o governo norte-americano.
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Desde o anúncio da taxação, o Ibovespa opera em queda e hoje não é diferente. Por volta de 12h50, o principal índice da bolsa brasileira recuava 0,78%, aos 135.764,09 pontos.
Se continuar nesse ritmo, o Ibovespa acumulará a quinta sessão seguida de perdas. Na quinta-feira (10), o índice fechou em baixa de 0,54%, aos 136.743,26 pontos, acumulando uma queda semanal de 3,20% depois de um ganho de 3,21% na anterior.
No mercado de câmbio, o dólar à vista segue em alta em relação ao real, que opera pressionado junto com pares emergentes. No mesmo horário, a moeda norte-americana avançava 0,48%, cotada a R$ 5,5716. Na máxima, o dólar à vista já chegou a R$ 5,5920.
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O Ibovespa acompanha as perdas no exterior. As bolsas na Europa e em Nova York também sentem a pressão da mais recente rodada de tarifas anunciada por Trump.
Em Wall Street, o Dow Jones começou a sessão perdendo 300 pontos, enquanto o S&P 500 se afastava do novo recorde alcançado no dia anterior. O Nasdaq é o único que escapa, operando próximo da estabilidade.
Por volta de 12h50, o Dow caía 0,60%, aos 44.382,61 pontos; o S&P 500 recuava 0,22%, aos 6.266,38 pontos; enquanto o Nasdaq subia 0,02%, aos 20.635,07 pontos.
Na carta ao Canadá, Trump cita o fentanil como motivo para a taxação, acrescentando que aumentariam se o país retaliasse.
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“Se o Canadá trabalhar comigo para interromper o fluxo de fentanil, talvez consideremos um ajuste nesta carta”, disse Trump no documento publicado no Truth Social.
À NBC News, o presidente norte-americano afirmou que planejava tarifas gerais de 15% a 20% sobre os países restantes.
Na Europa, as bolsas amargaram perdas pesadas de olho nas tarifas dos EUA sobre a União Europeia (UE).
Até a publicação desta matéria não estava claro se Trump publicaria uma carta com uma nova taxa para a UE, como fez com o Canadá, ou se simplesmente atualizará o andamento das negociações de um acordo comercial com o bloco.
O índice de referência Stoxx 600 terminou o dia em queda de 1,12%, enquanto as bolsas de Londres e Frankfurt recuaram 0,38% e 0,89%, respectivamente. Paris teve baixa de 0,92%.
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