“Ozempic à brasileira” pode ajudar a engordar ainda mais as ações desta farmacêutica — e você deveria comprar os papéis agora, diz o Itaú BBA
Na visão dos analistas, a chegada da “caneta do emagrecimento” nas farmácias brasileiras pode ajudar esta ação a ganhar novos impulsos em 2025

A expectativa em torno do lançamento de um “Ozempic à brasileira” atraiu os olhares do Itaú BBA para uma empresa do setor de saúde. Na visão dos analistas, a chegada do medicamento genérico pode impulsionar ainda mais as ações desta farmacêutica na B3.
Os papéis, que já impressionaram com uma valorização superior a 50% em 2025, ainda são considerados atraentes pelos analistas — e a expectativa é de que, com esse novo lançamento, a companhia possa ganhar um novo fôlego na bolsa brasileira.
O otimismo é tamanho que a Hypera (HYPE3) acaba de receber o selo de compra do bancão de investimentos, que elevou a recomendação das ações de market perform para outperform.
Além disso, os analistas revisaram para cima o valor justo para os papéis HYPE3. O preço-alvo subiu de R$ 21,00 para R$ 35,00 para o final de 2025, o que implica um potencial de valorização de 26% em relação ao último fechamento.
- VEJA TAMBÉM: Quer ter acesso em primeira mão às informações mais quentes do mercado? Entre para o clube de investidores do Seu Dinheiro sem mexer no seu bolso
Ações da Hypera (HYPE3) ainda podem subir mais — e aqui estão os motivos
Mas, o que faz as ações da Hypera (HYPE3) parecerem tão promissoras, na visão do Itaú BBA?
Para os analistas, o potencial dos medicamentos genéricos do GLP-1, como a semaglutida, é apenas a ponta do iceberg.
Leia Também
O Itaú BBA vê o lançamento das "canetas do emagrecimento" como uma opção estratégica, mas não o único fator positivo para o futuro da empresa.
A tese de investimento do Itaú BBA se baseia em três principais motivos que tornam a Hypera uma aposta atraente no momento:
- Recuperação do momentum dos lucros;
- Valuation ainda descontado, mesmo sob premissas conservadoras para 2026; e
- Um potencial de valorização significativo da semaglutida, princípio de medicamentos como o Ozempic.
Os pilares da tese de investimento
A Hypera (HYPE3) concluiu recentemente uma importante mudança em sua estratégia de capital de giro — e, para o Itaú BBA, isso coloca a companhia no caminho de “retornos significativamente melhores” no futuro.
Segundo os analistas, essa alteração estratégica sugere que o crescimento das receitas da Hypera será mais alinhado às tendências reais de vendas, o que, para o Itaú BBA, é um indicativo de maior sustentabilidade no crescimento.
Embora o desempenho das vendas da empresa nos últimos trimestres não tenha atendido às expectativas do mercado, o Itaú BBA acredita que o setor de farmácias no Brasil está experimentando uma aceleração, especialmente em maio.
Isso deve ajudar a aliviar as preocupações dos investidores sobre o crescimento das receitas da companhia e também aumentar as expectativas de maior lucratividade.
“A combinação do forte momentum de lucros da empresa — impulsionado pelo crescimento acelerado das vendas em meio a uma temporada mais normalizada de gripes e síndromes respiratórias no Brasil, e pela maturação dos novos medicamentos do pipeline a partir do 2º trimestre — juntamente com a conclusão da mudança da estratégia de capital de giro, apresenta uma oportunidade atraente”, escreveu o Itaú BBA.
Além disso, o Itaú BBA vê o valuation da Hypera como ainda “significativamente descontado”, tanto em comparação com seus próprios patamares históricos quanto com seus pares do setor.
“Com um provável potencial de valorização tanto de semaglutida quanto de liraglutida [os princípios ativos de remédios como o Ozempic], vemos um bom ponto de entrada para as ações HYPE3 nos níveis atuais.”
- Leia também: Hypera (HYPE3): quando a incerteza joga a favor e rende um lucro de mais de 200% — e esse não é o único caso
O brilho do “Ozempic à brasileira”
Os medicamentos à base de semaglutida, como Ozempic e Wegovy, têm conquistado cada vez mais popularidade, principalmente devido ao uso "off label" (fora das recomendações de bula) no tratamento do sobrepeso.
Embora os preços sejam salgados nas farmácias, esses medicamentos já movimentam mais de R$ 4 bilhões anualmente no mercado privado de varejo do Brasil, com poucos players dominando esse mercado devido às patentes que os protegem.
No entanto, a história está prestes a mudar. Com a patente prevista para expirar em 2026, a Hypera (HYPE3) está de olho nessa fatia do mercado e se prepara para entrar com força no segmento.
Durante uma teleconferência com analistas, o CEO da Hypera, Breno de Oliveira, não escondeu a ansiedade da companhia em entrar na onda das injeções para emagrecimento assim que a patente do remédio cair.
Atualmente, o preço dessas injeções no Brasil varia de R$ 800 a R$ 1.500. De acordo com o CEO, a expectativa é de que, após o lançamento dos genéricos, os preços não sofram uma redução drástica, o que torna o mercado ainda mais atraente para a Hypera.
- VEJA MAIS: Como investir como os maiores nomes do mercado? O podcast Touros e Ursos, do Seu Dinheiro, traz grandes especialistas para ajudar o investidor a tomar decisões assertivas; veja aqui
De acordo com o Itaú BBA, o mercado de semaglutida genérica no Brasil tem potencial para alcançar até R$ 2,5 bilhões até 2027, enquanto o mercado endereçável para a liraglutida genérica pode gerar entre R$ 400 milhões e R$ 500 milhões.
Considerando uma potencial participação de mercado de 20% e um desconto de 20% nos preços dos genéricos em comparação com os produtos de referência, a Hypera poderia ver suas receitas crescerem 4% em 2027.
Além disso, em termos de caixa, o lançamento da semaglutida sozinho poderia adicionar cerca de 5% ao Ebitda da Hypera em 2027.
Howard Marks zera Petrobras e aposta na argentina YPF — mas ainda segura quatro ações brasileiras
A saída da petroleira estatal marca mais um corte de exposição brasileira, apesar do reforço em Itaú e JBS
Raízen (RAIZ4) e Braskem (BRKM5) derretem mais de 10% cada: o que movimentou o Ibovespa na semana
A Bolsa brasileira teve uma ligeira alta de 0,3% em meio a novos sinais de desaceleração econômica doméstica; o corte de juros está próximo?
Ficou barata demais?: Azul (AZUL4) leva puxão de orelha da B3 por ação abaixo de R$ 1; entenda
Em comunicado, a companhia aérea informou que tem até 4 de fevereiro de 2026 para resolver o problema
Nubank dispara 9% em NY após entregar rentabilidade maior que a do Itaú no 2T25 — mas recomendação é neutra, por quê?
Analistas veem limitações na capacidade de valorização dos papéis diante de algumas barreiras de crescimento para o banco digital
TRXF11 renova apetite por aquisições: FII adiciona mais imóveis no portfólio por R$ 98 milhões — e leva junto um inquilino de peso
Com a transação, o fundo imobiliário passa a ter 72 imóveis e um valor total investido de mais de R$ 3,9 bilhões em ativos
Banco do Brasil (BBAS3): Lucro de quase R$ 4 bilhões é pouco ou o mercado reclama de barriga cheia?
Resultado do segundo trimestre de 2025 veio muito abaixo do esperado; entenda por que um lucro bilionário não é o bastante para uma instituição como o Banco do Brasil (BBAS3)
FII anuncia venda de imóveis por R$ 90 milhões e mira na redução de dívidas; cotas sobem forte na bolsa
Após acumular queda de mais de 67% desde o início das operações na B3, o fundo imobiliário vem apostando na alienação de ativos do portfólio para reduzir passivos
“Basta garimpar”: A maré virou para as small caps, mas este gestor ainda vê oportunidade em 20 ações de ‘pequenas notáveis’
Em meio à volatilidade crescente no mercado local, Werner Roger, gestor da Trígono Capital, revelou ao Seu Dinheiro onde estão as principais apostas da gestora em ações na B3
Dólar sobe a R$ 5,4018 e Ibovespa cai 0,89% com anúncio de pacote do governo para conter tarifaço. Por que o mercado torceu o nariz?
O plano de apoio às empresas afetadas prevê uma série de medidas construídas junto aos setores produtivos, exportadores, agronegócio e empresas brasileiras e norte-americanas
Outra rival para a B3: CSD BR recebe R$ 100 milhões do Citi, Morgan Stanley e UBS para criar nova bolsa no Brasil
Investimento das gigantes financeiras é mais um passo para a empresa, que já tem licenças de operação do Banco Central e da CVM
HSML11 amplia aposta no SuperShopping Osasco e passa a deter mais de 66% do ativo
Com a aquisição, o fundo imobiliário concluiu a aquisição adicional do shopping pretendida com os recursos da 5ª emissão de cotas
Bolsas no topo e dólar na base: estas são as estratégias de investimento que o Itaú (ITUB4) está recomendando para os clientes agora
Estrategistas do banco veem um redirecionamento global de recursos que pode chegar ao Brasil, mas existem algumas condições pelo caminho
A Selic vai cair? Surpresa em dado de inflação devolve apetite ao risco — Ibovespa sobe 1,69% e dólar cai a R$ 5,3870
Lá fora os investidores também se animaram com dados de inflação divulgados nesta terça-feira (12) e refizeram projeções sobre o corte de juros pelo Fed
Patria Investimentos anuncia mais uma mudança na casa — e dessa vez não inclui compra de FIIs; veja o que está em jogo
A movimentação está sendo monitorada de perto por especialistas do setor imobiliário
Stuhlberger está comprando ações na B3… você também deveria? O que o lendário fundo Verde vê na bolsa brasileira hoje
A Verde Asset, que hoje administra mais de R$ 16 bilhões em ativos, aumentou a exposição comprada em ações brasileiras no mês passado; entenda a estratégia
FII dá desconto em aluguéis para a Americanas (AMER3) e cotas apanham na bolsa
O fundo imobiliário informou que a iniciativa de renegociação busca evitar a rescisão dos contratos pela varejista
FII RBVA11 anuncia venda de imóvel e movimenta mais de R$ 225 milhões com nova estratégia
Com a venda de mais um ativo, localizado em São Paulo, o fundo imobiliário amplia um feito inédito
DEVA11 vai dar mais dores de cabeça aos cotistas? Fundo imobiliário despenca mais de 7% após queda nos dividendos
Os problemas do FII começaram em 2023, quando passou a sofrer com a inadimplência de CRIs lastreados por ativos do Grupo Gramado Parks
Tarifaço de Trump e alta dos juros abrem oportunidade para comprar o FII favorito para agosto com desconto; confira o ranking dos analistas
Antes mesmo de subir no pódio, o fundo imobiliário já vinha chamando a atenção dos investidores com uma série de aquisições
Trump anuncia tarifa de 100% sobre chips e dispara rali das big techs; Apple, AMD e TSMC sobem, mas nem todas escapam ilesas
Empresas que fabricam em solo americano escapam das novas tarifas e impulsionam otimismo em Wall Street, mas Intel não conseguiu surfar a onda