O que pensa uma das mentes mais importantes de Wall Street sobre a escalada do conflito entre Israel e Irã
Mohamed El-Erian, um dos economistas mais renomados do mundo, arrisca algumas previsões sobre a reação das bolsas daqui para frente
Qualquer afirmação sobre o desenrolar do conflito entre Israel e Irã a partir de agora é mais um exercício de adivinhação do que uma certeza, mas o caminho que os mercados devem trilhar quando abrirem as negociações nesta segunda-feira (22) não é tão difícil de prever.
Mohamed El-Erian, um dos economistas mais renomados do mundo, comentou neste domingo (21) sobre o que pode acontecer nas bolsas mundo afora depois que os EUA realizaram um ataque histórico contra três instalações nucleares iranianas.
“Muito pode acontecer nas próximas 24 horas, assim como aconteceram nas últimas 24 horas. Se os mercados estivessem abertos agora, provavelmente veríamos um salto nos preços do petróleo, ações em queda e ouro em alta”, disse El-Erian em seu perfil no X.
De acordo com ele, a perspectiva para os yields (rendimentos) dos títulos de dívida do governo dos EUA é "menos clara" — uma mudança notável para observadores do mercado.
Desde que Donald Trump assumiu a Casa Branca e anunciou medidas controversas como as tarifas comerciais, o fim do excepcionalismo norte-americano passou a ser cogitado por muitos especialistas. Nessa onda, os Treasurys não têm sido mais um porto seguro para os investidores como já fora no passado.
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Economia global: uma fonte de choques para os mercados
Ao comentar os efeitos da escalada dos conflitos no Oriente Médio na esteira dos ataques dos EUA ao Irã, o presidente da Queen's College e conselheiro econômico chefe da Allianz disse ainda que a economia global se tornou uma fonte de choques negativos recorrentes
“Não faz muito tempo, os países em desenvolvimento viam a economia global como um potencial acelerador e multiplicador de seus esforços de desenvolvimento interno.
Hoje, isso não é mais o caso para a maioria, pois a economia global se tornou uma fonte de choques negativos recorrentes — afetando mercados estrangeiros, cadeias de suprimentos, preços do petróleo, migração, ajuda humanitária, turismo, mercados de capitais e muito mais”, disse Mohamed El-Erian.
As declarações acontecem em um momento no qual o Irã, em resposta à ofensiva norte-americana, caminha para fechar o Estreito de Ormuz — a passagem marítima mais importante do mundo.
Se isso acontecer, a tendência é que os preços do petróleo disparem já que por lá passam cerca de 20% do commodity negociada no mundo. Para saber mais sobre esse assunto, clique aqui.
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