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Carolina Gama

Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.

MERCADOS

Ibovespa sobe 1,65% e rompe os 164 mil pontos em forte sequência de recordes. Até onde o principal índice da bolsa pode chegar? 

A política monetária, com o início do ciclo de cortes da Selic, é um dos gatilhos para o Ibovespa manter o sprint em 2026, mas não é o único; calculamos até onde o índice pode chegar e explicamos o que o trouxe até aqui

Carolina Gama
4 de dezembro de 2025
19:00
Montagem com touro na frente do prédio da B3, a bolsa brasileira
Montagem com touro na frente do prédio da B3 - Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

Ainda faltam 27 dias para a São Silvestre, mas o Ibovespa já vive a sua própria maratona. O principal índice da bolsa brasileira voltou a romper mais uma marca inédita: nesta quinta-feira (4) fechou aos 164.468,14 pontos, uma alta de 1,68%. Para especialistas, no entanto, essa é só a largada.  

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A média das projeções colhidas pelo Seu Dinheiro mostra que o Ibovespa pode tocar os 200 mil pontos em 2026 e, se a política fiscal, a política monetária e as eleições não pesarem no índice, os 300 mil pontos podem ser uma realidade em 2027.  

A XP Investimentos, por exemplo, elevou a projeção para o Ibovespa ao final de 2026, de 170 mil para 185 mil pontos, diante do início da queda das taxas de juros reais de longo prazo e a expectativa de nova expansão de múltiplos no ano que vem.  

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"Vemos um valuation ainda atrativo, negociando a 9,3 P/L [preço sobre lucro] projetado", dizem os analistas Fernando Ferreira, Felipe Veiga, Raphael Figueredo e Lucas Rosa. 

Já o JP Morgan vê o Ibovespa em 190 mil pontos, o que representa um potencial salto de 18% sobre os níveis atuais.  Segundo o banco, o afrouxamento da política monetária deve ser um dos gatilhos para altas no mercado brasileiro no próximo ano.  

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Nas contas do JP Morgan, o Banco Central deve iniciar o ciclo de cortes na Selic em março com redução de 0,50 ponto percentual, mas não descarta uma redução dos juros já em janeiro. 

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 Os economistas, por sua vez, estimam redução de 3,50 a 4,00 pontos percentual na taxa de juros ao longo de 2026, o que levaria a Selic a encerrar o ano em 11%— próximo da estimativa do mercado de 12% ao ano, segundo o mais recente Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central na última segunda-feira (1).   

Vale lembrar que o sprint do Ibovespa rumo ao topo ganhou força no começo de novembro, quando alcançou uma sequência de 15 altas e de 12 recordes que o alçaria então a máximas históricas.  

O índice terminou o mês passado com 6,37% de ganho acumulado, no melhor mês desde agosto de 2024. Nos quatro primeiros dias de dezembro, o avanço é de 3,38%. No ano, chega a 36,72%.  

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O que explica a sequência de recordes 

Para o Morgan Stanley, a bolsa brasileira disparou mais por fatores globais do que por motivos locais. Segundo o banco, o fluxo de capital migrou por causa da guerra comercial que se intensificou no dia 2 de abril de 2025, quando o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou tarifas para boa parte do mundo. 

“Esse pontapé inicial causou a migração de US$ 4 bilhões em fluxos globais. Esse montante fez a entrada e saída de capital estrangeiro deixar o campo negativo e ir para o positivo em 2025”, disse Nikolaj Lippmann, estrategista de ações para a América Latina no Morgan Stanley. 

Já a Bradesco Asset, que prevê uma alta de 20% para o Ibovespa em 2026, diz que o movimento começou bem antes de abril deste ano, quando o risco fiscal e o dólar forte observados no fim de 2024, junto com uma bolsa deteriorada e juros brasileiros elevados, abriram uma janela de oportunidade para o estrangeiro buscar retornos mais elevados no País. 

Onde investir em dezembro: as melhores ações brasileiras e internacionais, FIIs e dividendos

Ibovespa: a eleição importa 

Na avaliação do JPMorgan, 2026 tem tudo para ser um ano favorável para as alocações em países emergentes, mas no Brasil "o resultado da eleição importa".  

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O banco tem recomendação overweight (equivalente à compra) para o mercado de ações brasileiro, embora alerte que que o cenário do ano que vem será "binário". 

“Um ambiente de taxas de juros mais baixas não irá perdurar se a política fiscal, a partir de 2027, não representar uma completa ruptura com relação ao que ocorreu nos últimos três anos”, afirmam os estrategistas de mercados emergentes Rajiv Batra, Emy Cherman, Anindita Gandhi e David Aserkoff.  

No mês passado, Rogério Xavier disse que a eleição de 2026 refletirá o formato "cara ou coroa", que tem caracterizado a polarização política desde 2018. 

 Na ocasião, o sócio da SPX afirmou que uma eventual vitória presidencial em 2026 de um possível candidato como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, resultaria em uma "explosão" positiva para os preços dos ativos. 

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Para o alto e avante: o Ibovespa em 300 mil pontos 

Em um cenário de mudança de política econômica, o ASA projeta que o Ibovespa pode alcançar os 300 mil pontos até 2027. 

Mas, segundo o head de investimentos Rogerio Freitas, as eleições presidenciais do ano que vem podem interromper esse rali. Isso porque, o “calcanhar de Aquiles” do Brasil é o crescimento do gasto público, um dos pilares da gestão do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva.  

“Em um cenário de alternância de governo, a consequência seria uma política monetária mais ‘civilizada’”, disse Freitas. 

Em um cenário positivo, os ativos seriam impulsionados pela redução da taxa de juros real, que poderia cair entre cinco e seis pontos percentuais, na visão do especialista. 

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Para Freitas, essa queda faria com que ativos de longa duração, como a bolsa brasileira e os títulos NTN-B longos, atrelados à inflação, se valorizassem. 

*Com informações do Money Times e do Estadão Conteúdo 

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