Mais um recorde para conta: Ibovespa fecha acima dos 139 mil pontos pela primeira vez; dólar cai a R$ 5,68
A moeda norte-americana recuou 0,80% e terminou a quinta-feira (13) cotada a R$ 5,6831, enquanto o Ibovespa subiu 0,66% e encerrou o dia aos 139.334,38 mil pontos

O Ibovespa tem vivido dias de bonança — e quebrar a barreira dos 138 mil pontos na última terça-feira (13) não foi o bastante. Nesta quinta-feira (15), o principal índice da bolsa brasileira mostrou que ainda tinha fôlego e fechou em 139.334,38 pontos, em alta de 0,66%, renovando mais uma vez a máxima nominal histórica.
De acordo com o economista sênior do Inter, André Valério, a temporada de resultados tem impulsionado o índice nos últimos dias — e hoje não foi diferente.
Já o dólar à vista encerrou o dia em R$ 5,6831, com valorização de 0,80% frente ao real.
Lá fora, os principais índices de Nova York encerraram o pregão em direções opostas. O S&P 500 avançou 0,41%, aos 5.916 pontos, enquanto o Nasdaq recuou 0,18%, encerrando o dia aos 19.112 pontos. Já o Dow Jones fechou com uma alta de 0,65%, aos 42.322 pontos.
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O que movimentou o Ibovespa de hoje?
Do lado dos indicadores, as vendas no varejo cresceram 0,8% em março na comparação com fevereiro, segundo o IBGE. Apesar do avanço, o número veio abaixo das expectativas do mercado — os economistas ouvidos pela Reuters projetavam alta de 1,0%.
Já no noticiário político, o velho fantasma fiscal voltou a rondar a Faria Lima. Rumores apontam que o governo pode anunciar novas medidas nas próximas semanas para tentar turbinar a popularidade antes das eleições de 2026.
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Mais tarde, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tentou esfriar os ânimos: disse que a equipe econômica trabalha em medidas pontuais para garantir o cumprimento da meta fiscal deste ano — mas negou que esteja em estudo um reajuste no Bolsa Família.
Do lado das ações, a queda na curva de juros futuros — puxada pelo alívio vindo do exterior — deu novo fôlego aos papéis cíclicos, que comandaram os ganhos do Ibovespa hoje.
Yduqs (YDUQ3) e BRF (BRFS3) brilharam entre as maiores altas do dia, surfando a expectativa de um ambiente de juros mais camarada à frente.
Vivara (VIVA3) também brilhou. As ações da joalheria subiram mais de 5% após a divulgação do balanço do primeiro trimestre: a companhia reportou lucro líquido de R$ 115 milhões entre janeiro e março — mais que o triplo do registrado no mesmo período do ano passado, quando lucrou R$ 35,8 milhões.
Na outra ponta, CVC (CVCB3) perdeu altitude e liderou as quedas do Ibovespa, em um movimento de realização de lucros. Mesmo com a baixa do dia, os papéis da companhia de turismo ainda acumulam valorização superior a 62% no ano.
Entre os pesos-pesados, Petrobras (PETR4) ficou perto da estabilidade, pressionada pela queda do petróleo. Já Vale (VALE3) subiu mais de 1%, acompanhando a alta do minério de ferro, que avançou 1,17%, com a tonelada negociada a US$ 102,16 na bolsa de Dalian, na China.
Veja as maiores altas do Ibovespa hoje:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
YDUQ3 | Yduqs ON | R$ 15,97 | 6,82% |
BRFS3 | BRF ON | R$ 20,62 | 4,78% |
VIVA3 | Vivara ON | R$ 24,14 | 4,68% |
CPFE3 | CPFL Energia ON | R$ 39,80 | 4,60% |
MRFG3 | Marfrig ON | R$ 20,66 | 4,34% |
Abaixo, você confere as maiores quedas do dia:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
CVCB3 | CVC ON | R$ 2,22 | -6,72% |
AZUL4 | Azul PN | R$ 1,14 | -5,00% |
IRBR3 | IRB Re ON | R$ 46,76 | -3,37% |
NTCO3 | Natura ON | R$ 10,36 | -3,27% |
ELET3 | Eletrobras ON | R$ 41,79 | -3,22% |
Cenário internacional
Lá fora, o dia foi marcado pela a viagem do presidente norte-americano, Donald Trump, ao Oriente Médio, dados econômicos abaixo do esperado e novas falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed).
O Índice de Preços ao Produtor (PPI) caiu 0,5% em abril — contrariando as expectativas de alta de 0,2%. Na comparação anual, o indicador subiu 2,4%, levemente abaixo da projeção de 2,5%.
E, como de praxe, o mercado parou para ouvir Jerome Powell. O presidente do Fed reforçou que o banco central dos EUA continua firme no objetivo de trazer a inflação de volta à meta de 2%. Segundo ele, o PCE — principal termômetro inflacionário da economia americana — deve encerrar abril com alta de 2,2% em 12 meses.
*Com informações do Money Times
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