Para o BTG, esta ação já apanhou demais na bolsa e agora revela oportunidade para investidores ‘corajosos’
Os analistas já avisam: trata-se de uma tese para aqueles mais tolerantes a riscos; descubra qual é o papel

Na avaliação do BTG Pactual, após uma forte desvalorização de 30% na bolsa desde o início do ano, uma ação brasileira agora encontra-se com ponto de entrada atraente.
Porém, os analistas já avisam: trata-se de uma tese para aqueles acionistas que são mais tolerantes a riscos e que não estão focados somente em ganhos no curto prazo.
Em outras palavras, será preciso estômago para enfrentar eventual volatilidade com os papéis.
É o caso da CBA (CBAV3). Para o banco, a confiança na companhia sofreu um abalo, mas há um potencial de valorização significativa à frente.
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Por que a ação da CBA (CBAV3) sofreu na bolsa?
As ações CBAV3 atingiram mínimas históricas após uma grande decepção com os números do segundo trimestre deste ano.
Na avaliação dos analistas Leonardo Correa e Marcelo Arazi, houve um problema de comunicação e expectativas, uma vez que as estimativas do mercado eram mais altas e os contratempos operacionais da refinaria de alumina surpreenderam negativamente.
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No 2T25, a CBA registrou prejuízo de R$ 89 milhões, uma reversão do lucro de R$ 193 milhões registrado no mesmo período em 2024.
Já o Ebitda (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado, que mede o desempenho operacional, ficou em R$ 189 milhões no segundo trimestre deste ano, uma queda de 44% ante os R$ 339 milhões no 2T24.
A receita líquida recuou 3% no período, atingindo R$ 2 bilhões. O volume de vendas de alumínio por quilotonelada caiu 8% na comparação anual.
“No geral, a nova derrapagem operacional prejudicou a confiança no caso, mas agora vemos o balanço em uma base muito mais sólida do que antes. Apontamos que não há vencimentos relevantes no médio prazo, a empresa é líquida, e os recentes problemas operacionais foram adequadamente abordados pela gestão”, diz o BTG.
Vale a pena comprar a ação agora?
Com os resultados previstos para se normalizarem gradualmente em 2026, o banco vê a alavancagem atingindo o pico de apenas 3,3 vezes a relação dívida líquida/Ebitida, o que, segundo os analistas, está longe de ser alarmante.
“Portanto, sentimos que a recente capitulação pode ter ido longe demais, e, se estivermos certos em nossas previsões de Ebitda, vemos uma valorização relevante a partir daqui para investidores mais corajosos e tolerantes a riscos”.
A recomendação do BTG para a ação da CBA é de compra.
Porém, com uma pitada de cautela. O banco reduziu o preço-alvo de R$ 7 para R$ 6. Apesar do corte, a cifra ainda prevê valorização potencial de quase 100% em relação ao último fechamento.
Alavancagem da CBA não é o problema, avalia BTG
Ainda que a alavancagem da CBA deva passar por uma deterioração, o BTG não vê isso como um problema grave.
O banco estima que a companhia provavelmente queimará algum caixa em 2025, o que, combinado com um Ebitda menor, deve levar a alavancagem de volta para a faixa de 3 vezes a 3,5 vezes até o final do ano. A expectativa é de que essa tendência que se reverta em 2026.
Embora esses níveis não sejam ideais, estão longe de ser preocupantes, especialmente quando comparados com a alavancagem de 7 vezes a 10 vezes atingida em 2023, na visão do banco. Importante lembrar que, quanto maior for o indicador, maior o risco financeiro.
“Mais importante, a CBA não enfrenta pressão de covenants (cláusulas contratuais de dívida), e seu cronograma de amortização da dívida parece confortável, com apenas R$ 286 milhões vencendo até o final de 2027 contra uma posição de caixa de R$ 673 milhões”, pondera o BTG.
Em um ambiente normalizado, os analistas acreditam que a ação poderia facilmente dobrar a partir dos níveis atuais. No entanto, os resultados fracos recentes podem limitar o interesse dos investidores no curto prazo, e a crise de confiança em andamento também pesa sobre a ação.
“Pelo lado positivo, a alavancagem não parece ser uma preocupação (como era em 2023), o que apoia a tese de investimento. No geral, continuamos a ver a CBA como subvalorizada, especialmente após a recente desvalorização, e, se os resultados se concretizarem, poderíamos ver uma valorização significativa à frente”, diz o banco.
*Com informações do Money Times.
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