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Guilherme Castro Sousa

MERCADOS HOJE

Bolsa em alta: investidor renova apetite por risco, S&P 500 beira recorde e Ibovespa acompanha

Aposta em cortes de juros, avanço das ações de tecnologia e otimismo global impulsionaram Wall Street; no Brasil, Vale, Brasília e IPCA-15 ajudaram a B3

Guilherme Castro Sousa
26 de junho de 2025
15:58 - atualizado às 18:12
Gráfico do mercado de ações em fundo escuro com uma seta ao centro apontado para cima bolsa ibovespa balanços microcaps
Imagem: DAll E / ChatGPT

Aposta em cortes de juros, avanço das ações de tecnologia e otimismo global impulsionaram os mercados. No Brasil, Vale (VALE3) e inflação mais branda ajudaram o Ibovespa a romper os 137 mil pontos, enquanto dólar recuou mais de 1%.

Nem mesmo a contração do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos foi capaz de frear o rali das bolsas norte-americanas nesta quinta-feira (26). 

Após o fechamento dos mercados, tanto o Nasdaq quanto o S&P 500 ficaram a um fio de renovarem suas máximas históricas. O motor por trás da arrancada segue sendo o apetite renovado por risco — e, principalmente, o fascínio contínuo pelas ações ligadas à inteligência artificial (IA).

No pregão, o S&P 500 subiu 0,78%, aos 6.141,02 pontos — cerca de 5 pontos abaixo de um novo recorde. O Nasdaq avançou 0,96%, a 20.167,91 pontos — a aproximadamente 20 pontos do seu pico histórico. Já o Dow Jones teve alta de 0,94%, fechando em 43.386,84 pontos — apenas 40 pontos abaixo da sua máxima anterior.

No Brasil, o Ibovespa também operou em alta, impulsionado pelo otimismo global, pelo avanço das ações da Vale (VALE3) e por fatores domésticos como a inflação mais branda e a derrubada dos decretos sobre o IOF

O principal índice da bolsa brasileira subiu 0,99%, aos 137.113,89 pontos. No mercado de câmbio, o dólar à vista recuou 1,32%, a R$ 5,4895.

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Nos Estados Unidos, dados mistos não impediram o mercado de olhar para frente. Os yields (rendimentos) dos Treasurys e o dólar caíam, refletindo a crescente aposta em cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed) ainda este ano. Os investidores já precificam duas reduções na taxa — atualmente entre 4,25% e 4,50% ao ano — até dezembro.

As ações da Nvidia, protagonista da onda de inteligência artificial (IA), subiram mais de 4% na quarta-feira (25), renovando suas máximas históricas. Nesta quinta, os papéis avançaram mais 0,46%.

O bom momento da empresa começou logo após a divulgação dos resultados do primeiro trimestre, quando a Nvidia superou as expectativas de receita, mesmo enfrentando restrições de exportação de chips para a China.

Outras gigantes da tecnologia também tiveram desempenho positivo. As ações da Meta Platforms avançaram 2,46%, enquanto os papéis da Alphabet registraram alta de 1,71%.

Os índices atingiram as máximas do dia após a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, minimizar a importância dos prazos de julho para os acordos tarifários — tema que vinha pressionando os mercados.

“O prazo não é crítico”, disse Leavitt. “Talvez ele possa ser estendido, mas essa é uma decisão que cabe ao presidente.”

O dia 8 de julho marca o início da aplicação das chamadas tarifas do “dia da libertação”, após uma pausa de 90 dias. Já o dia 9 é o prazo final para a conclusão de um acordo com a União Europeia que evite a imposição de tarifas de 50%.

No pano de fundo, o PIB dos EUA registrou uma contração de 0,5% no primeiro trimestre, a primeira desde 2022, acendendo alertas sobre os efeitos das tarifas comerciais.

O consumo das famílias cresceu no ritmo mais fraco desde o início da pandemia, e os pedidos recorrentes de seguro-desemprego atingiram o maior nível desde novembro de 2021, embora as solicitações iniciais tenham recuado.

O Brasil na jogada

Por aqui, o clima também foi positivo. O Ibovespa subiu embalado pelo bom humor global, pela disparada das ações da Vale (VALE3) e por uma combinação de fatores domésticos, entre eles o IPCA-15 de junho menor do que o esperado e o avanço na arrecadação de maio. 

A prévia da inflação subiu 0,26%, abaixo dos 0,30% projetados, reforçando a percepção de desaceleração — ainda que lenta — dos preços. Isso impulsiona ações sensíveis aos juros, como varejistas, construtoras e empresas de tecnologia.

Outro gatilho veio de Brasília. O Congresso derrubou os decretos que elevavam o IOF sobre operações de câmbio, crédito e previdência. A medida pode reduzir em até R$ 10 bilhões a arrecadação do ano que vem, mas o mercado leu a decisão como um alívio no custo operacional de empresas e investidores.

No radar também está o leilão da PPSA, com expectativa de arrecadação de até R$ 25 bilhões. O movimento ajuda a sustentar os papéis da Petrobras (PETR4), que avançou cerca de 0,80%.

A Vale avançou 3,01%, acompanhando a alta do minério de ferro na China. Mas outros papéis também chamaram atenção no Ibovespa:

  • AZZA3: +6,23%
  • NTCO3: +5,06%
  • VIVA3: +4,10%
  • TIMS3: +3,94%
  • B3SA3: +3,80%

*Com informações do Money Times e Bloomberg

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