As únicas ações que se salvaram do banho de sangue no Ibovespa hoje — e o que está por trás disso
O que está por trás das únicas altas no Ibovespa hoje? Carrefour sobe mais de 10%, na liderança do índice

Hoje não teve para (quase) ninguém no Ibovespa. Com queda de quase 3% no pregão, apenas três empresas do índice poderão “sextar” com certa tranquilidade, já que se destacaram como os únicos pontinhos verdes em um mar de sangue bem vermelho.
São elas: Carrefour (CRFB3), Minerva (BEEF3) e Klabin (KLBN11). Entre elas, somente a primeira teve uma alta mais expressiva — de mais de 10% —, na liderança da ponta positiva, enquanto o restante não passou dos 1%. Abaixo, listamos os motivos por trás disso.
Acompanhe aqui a nossa cobertura de mercados.
Carrefour (CRFB3) sobe mais de 10%, na liderança do Ibovespa
Em um dia como hoje, qualquer alta é para agradecer aos deuses. Mas, no caso do Carrefour, a valorização foi bem expressiva: de 10,77%, no fechamento desta sexta-feira (4).
- E MAIS: ‘Nem todas as empresas da bolsa vão sofrer com a economia’, diz analista; confira as 5 melhores ações para buscar dividendos em abril
O motivo por trás disso é que, na noite de quinta-feira (3), o Carrefour Brasil anunciou a melhora dos termos da proposta para fechar seu capital na bolsa brasileira.
A matriz francesa elevou em cerca de 10% a proposta aos acionistas minoritários, que vinham questionando a oferta de R$ 7,70 por ação, considerada muito baixa. Agora, a oferta é de R$ 8,80.
Leia Também
Na visão do JP Morgan, a operação deve ser aprovada na assembleia, que foi adiada da próxima segunda-feira (7) para o dia 25 de abril. O Seu Dinheiro explica mais detalhes sobre isso nesta matéria.
E o que está acontecendo com o restante das ações em alta no Ibovespa?
Logo depois do anúncio sobre as tarifas adicionais de 10% dos EUA para o Brasil, alíquota mínima aplicada pelo presidente a todos os parceiros comerciais, alguns analistas já correram para ver quem poderia se salvar — ou até mesmo se beneficiar — nesse cenário.
É o que explica a alta de algumas ações que fazem companhia para o Carrefour entre os verdinhos de hoje. É o caso da Minerva (BEEF3), na visão do BTG Pactual. As ações subiram 0,16% hoje.
A Minerva tem uma maior exposição à China e pode ver a demanda por seus produtos aumentarem.
Ao lado dela, SLC Agrícola (SLCE3) e BRF (BRFS3) também podem sair ganhando, segundo o banco. Essas ações, inclusive, estiveram entre as escassas altas de hoje durante a tarde, mas não resistiram ao caos e acabaram fechando o dia em queda de 0,54% e 1,99%, respectivamente.
No caso de SLCE3, a tese dos analistas tem como base a possibilidade de a demanda chinesa por grãos mudar dos EUA para o Brasil devido à guerra comercial, já que a China é alvo de uma tarifa de 34% e já tem um histórico anterior de aumentar as importações dos grãos brasileiros.
Fora isso, o Santander aponta outro motivo. O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) divulgou ontem (3) dois relatórios que devem moldar o cenário para fazendeiros e frigoríficos.
O relatório trimestral de estoques de grãos foi otimista para os preços do milho e pessimista para a soja no curto prazo, enquanto o plantio prospectivo para a temporada de 2025 pintou o quadro oposto para o médio prazo. Assim, outra ação que poderia sair ganhando, na visão do Santander, é a da JBS (JBSS3), que também teve certo fôlego ao longo do pregão, mas fechou com perdas de 0,68%.
“Apesar da volatilidade de curto prazo, nossa perspectiva para o ano permanece inalterada: os preços do milho podem cair com estoques mais altos, enquanto o mercado de soja enfrenta riscos crescentes de interrupção devido aos baixos estoques. Como tal, reiteramos nossas classificações de desempenho superior para a JBS, que está líquida vendida em milho, e para a SLC, que está líquida comprada em soja”, escreve o banco em relatório.
No caso da Klabin, a ação se salvou no limite, quase no zero a zero, com uma alta de 0,05%.
Howard Marks zera Petrobras e aposta na argentina YPF — mas ainda segura quatro ações brasileiras
A saída da petroleira estatal marca mais um corte de exposição brasileira, apesar do reforço em Itaú e JBS
Raízen (RAIZ4) e Braskem (BRKM5) derretem mais de 10% cada: o que movimentou o Ibovespa na semana
A Bolsa brasileira teve uma ligeira alta de 0,3% em meio a novos sinais de desaceleração econômica doméstica; o corte de juros está próximo?
Ficou barata demais?: Azul (AZUL4) leva puxão de orelha da B3 por ação abaixo de R$ 1; entenda
Em comunicado, a companhia aérea informou que tem até 4 de fevereiro de 2026 para resolver o problema
Nubank dispara 9% em NY após entregar rentabilidade maior que a do Itaú no 2T25 — mas recomendação é neutra, por quê?
Analistas veem limitações na capacidade de valorização dos papéis diante de algumas barreiras de crescimento para o banco digital
TRXF11 renova apetite por aquisições: FII adiciona mais imóveis no portfólio por R$ 98 milhões — e leva junto um inquilino de peso
Com a transação, o fundo imobiliário passa a ter 72 imóveis e um valor total investido de mais de R$ 3,9 bilhões em ativos
Banco do Brasil (BBAS3): Lucro de quase R$ 4 bilhões é pouco ou o mercado reclama de barriga cheia?
Resultado do segundo trimestre de 2025 veio muito abaixo do esperado; entenda por que um lucro bilionário não é o bastante para uma instituição como o Banco do Brasil (BBAS3)
FII anuncia venda de imóveis por R$ 90 milhões e mira na redução de dívidas; cotas sobem forte na bolsa
Após acumular queda de mais de 67% desde o início das operações na B3, o fundo imobiliário vem apostando na alienação de ativos do portfólio para reduzir passivos
“Basta garimpar”: A maré virou para as small caps, mas este gestor ainda vê oportunidade em 20 ações de ‘pequenas notáveis’
Em meio à volatilidade crescente no mercado local, Werner Roger, gestor da Trígono Capital, revelou ao Seu Dinheiro onde estão as principais apostas da gestora em ações na B3
Dólar sobe a R$ 5,4018 e Ibovespa cai 0,89% com anúncio de pacote do governo para conter tarifaço. Por que o mercado torceu o nariz?
O plano de apoio às empresas afetadas prevê uma série de medidas construídas junto aos setores produtivos, exportadores, agronegócio e empresas brasileiras e norte-americanas
Outra rival para a B3: CSD BR recebe R$ 100 milhões do Citi, Morgan Stanley e UBS para criar nova bolsa no Brasil
Investimento das gigantes financeiras é mais um passo para a empresa, que já tem licenças de operação do Banco Central e da CVM
HSML11 amplia aposta no SuperShopping Osasco e passa a deter mais de 66% do ativo
Com a aquisição, o fundo imobiliário concluiu a aquisição adicional do shopping pretendida com os recursos da 5ª emissão de cotas
Bolsas no topo e dólar na base: estas são as estratégias de investimento que o Itaú (ITUB4) está recomendando para os clientes agora
Estrategistas do banco veem um redirecionamento global de recursos que pode chegar ao Brasil, mas existem algumas condições pelo caminho
A Selic vai cair? Surpresa em dado de inflação devolve apetite ao risco — Ibovespa sobe 1,69% e dólar cai a R$ 5,3870
Lá fora os investidores também se animaram com dados de inflação divulgados nesta terça-feira (12) e refizeram projeções sobre o corte de juros pelo Fed
Patria Investimentos anuncia mais uma mudança na casa — e dessa vez não inclui compra de FIIs; veja o que está em jogo
A movimentação está sendo monitorada de perto por especialistas do setor imobiliário
Stuhlberger está comprando ações na B3… você também deveria? O que o lendário fundo Verde vê na bolsa brasileira hoje
A Verde Asset, que hoje administra mais de R$ 16 bilhões em ativos, aumentou a exposição comprada em ações brasileiras no mês passado; entenda a estratégia
FII dá desconto em aluguéis para a Americanas (AMER3) e cotas apanham na bolsa
O fundo imobiliário informou que a iniciativa de renegociação busca evitar a rescisão dos contratos pela varejista
FII RBVA11 anuncia venda de imóvel e movimenta mais de R$ 225 milhões com nova estratégia
Com a venda de mais um ativo, localizado em São Paulo, o fundo imobiliário amplia um feito inédito
DEVA11 vai dar mais dores de cabeça aos cotistas? Fundo imobiliário despenca mais de 7% após queda nos dividendos
Os problemas do FII começaram em 2023, quando passou a sofrer com a inadimplência de CRIs lastreados por ativos do Grupo Gramado Parks
Tarifaço de Trump e alta dos juros abrem oportunidade para comprar o FII favorito para agosto com desconto; confira o ranking dos analistas
Antes mesmo de subir no pódio, o fundo imobiliário já vinha chamando a atenção dos investidores com uma série de aquisições
Trump anuncia tarifa de 100% sobre chips e dispara rali das big techs; Apple, AMD e TSMC sobem, mas nem todas escapam ilesas
Empresas que fabricam em solo americano escapam das novas tarifas e impulsionam otimismo em Wall Street, mas Intel não conseguiu surfar a onda