Ações de Raízen (RAIZ4), Vibra (VBBR3) e Ultrapar (UGPA3) saltam no Ibovespa com megaoperação contra fraudes em combustíveis
Analistas avaliam que distribuidoras de combustíveis podem se beneficiar com o fim da informalidade no setor
O Grupo Refit entrou na mira da Polícia Federal, que investiga um esquema de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro no setor de combustíveis.
Para as ações de distribuidoras, a notícia foi boa. Raízen (RAIZ4), Vibra (VBBR3) e Ultrapar (UGPA3) estão entre as maiores altas do Ibovespa nesta quinta-feira (27).
Por volta de 14h12 (horário de Brasília), as ações da Raízen subiam 6,17%, a R$ 0,86, na liderança da ponta positiva do Ibovespa. Vibra Energia e Ultrapar aparecem um pouco depois, com altas de 1,66%, a R$ 24,47 e 1,04%, a R$ 22,28, respectivamente.
A operação desta quinta, chamada Poço de Lobato, tem 190 alvos ao todo. A PF cumpre mandados de busca e apreensão contra pessoas físicas e empresas que estão direta ou indiretamente ligadas ao Grupo Refit. Todos são suspeitos de integrarem organização criminosa e praticarem crimes contra as ordens econômica e tributária, além de lavagem de dinheiro.
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A operação tem esforços combinados da Receita Federal, Ministério Público de São Paulo, Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo, Secretaria Municipal da Fazenda de São Paulo, Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, Procuradoria-Geral do Estado de São Paulo e políticas Civil e Militar.
Em setembro, a Receita e a Agência Nacional do Petróleo (ANP) interditaram a Refit e apreenderam navios carregados de combustível importado irregularmente da Rússia.
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Assim como na Operação Carbono Oculto, que mostrou a infiltração do Primeiro Comando Capital (PCC) na cadeia de produção e distribuição de combustíveis, os investigadores identificaram o uso de fintechs e fundos de investimento no esquema da Refit.
Por que Raízen, Vibra e Ultrapar sobem no Ibovespa?
Para o Bradesco BBI, a notícia é positiva para Raízen, Vibra e Ultrapar por combater a informalidade no setor de distribuição de combustíveis. Em relatório, os analistas apontam que a operação pode "resultar em um novo patamar estrutural para o mercado”.
“Caso essa tendência se consolide, vemos espaço para crescimento de volumes de grandes distribuidores acima da média do setor em 2026, após três anos de desempenho inferior”, afirmaram os analistas Vicente Falanga e Ricardo França, em relatório desta quinta-feira (27).
Segundo os analistas, o cenário pode elevar o múltiplo de Preço e Lucro (P/L) da Vibra e da Ultrapar ao nível de 10x no próximo ano. Com isso, ambas as companhias podem passar por "revisões positivas nas estimativas do mercado”.
Em relação à Raízen, a situação é mais complicada. Embora a empresa esteja nas maiores altas do Ibovespa no dia, o cenário atual é de alto endividamento e dificuldade na geração de caixa e de lucro. Nesta quinta, a Moody's rebaixou o rating da empresa para um grau especulativo.
Os analistas do BBI destacam também que uma eventual retomada das operações da Refit é um dos principais riscos para o setor neste momento, gerando maior pressão sobre preços e margens.
“No entanto, nossos contatos indicam que os esforços contra a informalidade estão se intensificando, reforçando nossa visão construtiva para o setor de combustíveis", diz o relatório.
*Com informações do Money Times.
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