Por que o BTG continua otimista com a Embraer (EMBR3) — mesmo após ação da Eve cair mais de 20% na Bolsa de Nova York
Queda nos papéis da subsidiária fabricante do ‘carro voador’ aconteceu após o anúncio do aumento de capital de US$ 94 milhões de diversos investidores
As ações da Eve Air Mobility (Eve) (NYSE: EVEX; EVEXW) caíram forte na Bolsa de Nova York ontem após a injeção de capital de US$ 94 milhões anunciada pela Embraer (EMBR3; ERJ).
Entretanto, a maior queda nos papéis da subsidiária da fabricante brasileira em 52 semanas não foi suficiente para mudar a visão do BTG Pactual sobre a ação da Embraer.
Em relatório divulgado nesta terça-feira (02), o banco reiterou a recomendação de “compra” de ERJ na Bolsa americana. O BTG manteve o preço-alvo de US$ 32 para o papel da Embraer na Bolsa americana – o que representa um potencial de valorização de 23% em relação ao fechamento anterior.
- Empiricus Educação libera curso gratuito de investimentos em ouro e dólar; acesse as aulas aqui
Eve cai mais de 20% na Bolsa de Nova York
Ontem, a ação da Eve fechou em queda de 19,01%, chegando a recuar 22,2% durante o pregão, cotada a US$ 3,15. Nesta terça, o papel fechou com leve queda de 0,91%, a US$ 3,25.
Já os papéis da Embraer encerraram o pregão de hoje em NY com leve queda de 0,54%, a US$ 25,90. Na Bolsa brasileira, a EMBR3 caiu 0,38%, negociada a R$ 36,56.
O aumento de capital da fabricante do ‘carro voador’
Na segunda-feira (01), a Embraer anunciou um aumento de capital da Eve no valor de US$ 94 milhões de diversos investidores, reduzindo sua participação na empresa de 87% para 83%.
Leia Também
BRK Ambiental: quem é a empresa que pode quebrar jejum de IPO após 4 anos sem ofertas de ações na bolsa brasileira
A transação foi fechada em 28 de junho com a emissão e venda de 23.500.000 de novas ações a um preço de compra de US$ 4 por ação. O aumento de capital também envolve a emissão de novas ações ordinárias e opções de subscrição, segundo a Embraer.
De acordo com a fabricante brasileira, a captação teve a participação de um grupo diversificado de empresas industriais globais, incluindo a Embraer, sua controladora, e a japonesa Nidec.
“O novo investimento direciona a Eve para o sucesso e financiará o desenvolvimento contínuo e a fabricação do eVTOL da empresa”, afirmou a fabricante brasileira, em comunicado.
Por que o BTG continua otimista com a Embraer
Embora o aumento de capital da Eve indique que a Embraer esteja reduzindo gradualmente sua participação no controle da subsidiária, o BTG acredita que a fabricante de aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical (eVTOL) é uma “opção de valor atraente”.
Os analistas do banco ressaltaram que a redução da participação acionária está alinhada com a intenção da Embraer de apoiar o desenvolvimento do projeto e melhorar a liquidez da Eve.
“Esta estratégia de redução de capital também faz parte do processo gradual de desalavancagem do ERJ, designada internamente como ‘época de colheita’, o que deverá permitir a retomada dos pagamentos de dividendos até 2025”, afirma o banco.
“Continuamos otimistas em relação ao ERJ, um bom veículo de exposição ao USD [Dólar americano] nos mercados brasileiros.”
- “Preferimos estar concentrados em empresas de alta qualidade de execução”, diz a analista Larissa Quaresma; veja as 10 ações que compõem seu portfólio atual
eVTOL chega ao mercado em 2026
Apelidados de “carros voadores”, as primeiras aeronaves elétricas para transporte de passageiros desenvolvida pela Eve chegarão ao mercado em 2026. Atualmente, a startup controlada pela Embraer está produzindo o primeiro protótipo de seu eVTOL em escala real.
A expectativa da empresa é chegar a 50 mil eVTOLs em operação até o ano de 2030.
De sucos naturais a patrocínio ao campeão da Fórmula 1: quem colocou R$ 10 mil na ação desta empresa hoje é milionário
A história da Monster Beverage, a empresa que começou vendendo sucos e se tornou uma potência mundial de energéticos, multiplicando fortunas pelo caminho
Oi (OIBR3) ganha mais fôlego para pagamentos, mas continua sob controle da Justiça, diz nova decisão
Esse é mais um capítulo envolvendo a Justiça, os grandes bancos credores e a empresa, que já está em sua segunda recuperação judicial
Larry Ellison, cofundador da Oracle, perdeu R$ 167 bilhões em um só dia: veja o que isso significa para as ações de empresas ligadas à IA
A perda vem da queda do valor da empresa de tecnologia que oferece softwares e infraestrutura de nuvem e da qual Ellison é o maior acionista
Opportunity acusa Ambipar (AMBP3) de drenar recursos nos EUA com recuperação judicial — e a gestora não está sozinha
A gestora de recursos a acusa a Ambipar de continuar retirando recursos de uma subsidiária nos EUA mesmo após o início da RJ
Vivara (VIVA3) inicia novo ciclo de expansão com troca de CEO e diretor de operações; veja quem assume o comando
De olho no plano sucessório para acelerar o crescmento, a rede de joalherias anunciou a substituição de sua dupla de comando; confira as mudanças
Neoenergia (NEOE3), Copasa (CSMG3), Bmg (BMGB4) e Hypera (HYPE3) pagam juntas quase R$ 1,7 bilhão em dividendos e JCP
Neoenergia distribui R$ 1,084 bilhões, Copasa soma R$ 338 milhões, Bmg paga R$ 87,7 milhões em proventos e Hypera libera R$ 185 milhões; confira os prazos
A fome pela Petrobras (PETR4) acabou? Pré-sal é o diferencial, mas dividendos menores reduzem apetite, segundo o Itaú BBA
Segundo o banco, a expectativa de que o petróleo possa cair abaixo de US$ 60 por barril no curto prazo, somada à menor flexibilidade da estatal para cortar capex, aumentou preocupações sobre avanço da dívida bruta
Elon Musk trilionário? IPO da SpaceX pode dobrar o patrimônio do dono da Tesla
Com avaliação de US$ 1,5 trilhão, IPO da SpaceX, de Elon Musk, pode marcar a maior estreia da história
Inter mira voo mais alto nos EUA e pede aval do Fed para ampliar operações; entenda a estratégia
O Banco Inter pediu ao Fed autorização para ampliar operações nos EUA. Entenda o que o pedido representa
As 8 ações brasileiras para ficar de olho em 2026, segundo o JP Morgan — e 3 que ficaram para escanteio
O banco entende como positivo o corte na taxa de juros por aqui já no primeiro trimestre de 2026, o que historicamente tende a impulsionar as ações brasileiras
Falta de luz causa prejuízo de R$ 1,54 bilhão às empresas de comércio e serviços em São Paulo; veja o que fazer caso tenha sido lesado
O cálculo da FecomercioSP leva em conta a queda do faturamento na quarta (10) e quinta (11)
Nubank busca licença bancária, mas sem “virar banco” — e ainda pode seguir com imposto menor; entenda o que está em jogo
A corrida do Nubank por uma licença bancária expõe a disputa regulatória e tributária que divide fintechs e bancões
Petrobras (PETR4) detalha pagamento de R$ 12,16 bilhões em dividendos e JCP e empolga acionistas
De acordo com a estatal, a distribuição será feita em fevereiro e março do ano que vem, com correção pela Selic
Quem é o brasileiro que será CEO global da Coca-Cola a partir de 2026
Henrique Braun ocupou cargos supervisionando a cadeia de suprimentos da Coca-Cola, desenvolvimento de novos negócios, marketing, inovação, gestão geral e operações de engarrafamento
Suzano (SUZB3) vai depositar mais de R$ 1 bilhão em dividendos, anuncia injeção de capital bilionária e projeções para 2027
Além dos proventos, a Suzano aprovou aumento de capital e revisou estimativas para os próximos anos. Confira
Quase R$ 3 bilhões em dividendos: Copel (CPLE5), Direcional (DIRR3), Minerva (BEEF3) e mais; confira quem paga e os prazos
A maior fatia dessa distribuição é da elétrica, que vai pagar R$ 1,35 bilhão em proventos aos acionistas
Cade aprova fusão entre Petz (PETZ3) e Cobasi com exigência de venda de lojas em SP
A união das operações cria a maior rede pet do Brasil. Entenda os impactos, os “remédios” exigidos e a reação da concorrente Petlove
Crise nos Correios: Governo Lula publica decreto que abre espaço para recuperação financeira da estatal
Novo decreto permite que estatais como os Correios apresentem planos de ajuste e recebam apoio pontual do Tesouro
Cyrela (CYRE3) propõe aumento e capital e distribuição bilionária de dividendos, mas ações caem na bolsa: o que aconteceu?
A ideia é distribuir esses dividendos sem comprometer o caixa da empresa, assim como fizeram a Axia Energia (AXIA3), ex-Eletrobras, e a Localiza, locadora de carros (RENT3)
Telefônica Brasil (VIVT3) aprova devolução de R$ 4 bilhões aos acionistas e anuncia compra estratégica em cibersegurança
A Telefônica, dona da Vivo, vai devolver R$ 4 bilhões aos acionistas e ainda reforça sua presença em cibersegurança com a compra da CyberCo Brasil
