🔴 +30 RECOMENDAÇÕES DE ONDE INVESTIR EM DEZEMBRO – VEJA AQUI

Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Jornalista formada pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), em 2025 foi eleita como uma das 50 jornalistas mais admiradas da imprensa de Economia, Negócios e Finanças do Brasil. Já passou pela redação do TradeMap.

PRÉVIA DO VAREJO

Mercado Livre (MELI34) dá a largada nos balanços das varejistas no 2T24 — e deve atropelar Magazine Luiza (MGLU3) e Casas Bahia (BHIA3) outra vez

É quase consenso entre os analistas que o Mercado Livre não só divulgará números robustos no segundo trimestre, como também continuará a ganhar participação no mercado no e-commerce brasileiro

Camille Lima
Camille Lima
1 de agosto de 2024
6:02 - atualizado às 17:19
Logo do Mercado Livre (MELI34) com fundo de gráfico e cotações
Logo do Mercado Livre (MELI34) com fundo de gráfico e cotações -

Um novo capítulo da guerra do varejo está prestes a se iniciar — agora, com a disputa de balanços do segundo trimestre de 2024. O Mercado Livre (MELI34) dará largada na temporada das varejistas e deve divulgar os resultados na noite desta quinta-feira (1), após o fechamento dos mercados.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Por sua vez, a Casas Bahia (BHIA3) e o Magazine Luiza (MGLU3) devem publicar o balanço trimestral apenas na semana que vem, nos dias 7 e 8, respectivamente. 

Já a Americanas (AMER3), em recuperação judicial, adiou outra vez a publicação dos números referentes ao ano de 2023 e ao segundo trimestre deste ano, que agora está programada para 14 de agosto.

A expectativa geral dos analistas é que o Mercado Livre passe por cima outra vez das brasileiras e entregue mais um resultado sólido entre abril e junho. 

Veja as principais estimativas do consenso da Bloomberg para  Meli no 2T24 na comparação com o mesmo período do ano anterior:

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
  • Lucro líquido ajustado: US$ 419 milhões, +59,9% a/a
  • Receita líquida: US$ 4,67 bilhões, +37,3% a/a
  • Ebitda: US$ 820 milhões, +46,9% a/a

LEIA TAMBÉM: Receba em primeira mão as análises dos balanços das maiores empresas do varejo, segundo os analistas da Empiricus Research. 

Leia Também

O que esperar do balanço do Mercado Livre (MELI34) no 2T24

Na avaliação do Goldman Sachs, o Mercado Livre (MELI34) não só deve divulgar números robustos no segundo trimestre de 2024, como também continuará abocanhando participação de mercado no comércio eletrônico (e-commerce) brasileiro.

“Os investidores permanecem focados na dinâmica da margem operacional da operação, excluindo a Argentina, com preocupações de que os investimentos em logística, tecnologia e crédito possam resultar em compressão da margem anual no 2T24”, destacou o banco.

Para os analistas, parte dos ganhos de margem do Mercado Livre no segundo trimestre de 2024 deve vir do aumento da penetração de anúncios e alavancagem operacional em certas linhas de despesas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Segundo os economistas, o GMV (volume bruto de mercadorias, indicador de volume de receita gerada nos canais digitais) deve crescer 24% no Brasil entre abril e junho — implicando em uma leve desaceleração em relação ao ganho de 30% visto no primeiro trimestre.

O Goldman Sachs avalia que a diminuição do ritmo é impulsionada em parte por “comparações cada vez mais desafiadoras”, além do impacto negativo das enchentes no Rio Grande do Sul em maio. 

Vale destacar que o RS responde por cerca de 6% das vendas de e-commerce no Brasil, e, em meio à catástrofe climática, as operações de logística foram parcialmente interrompidas ao longo de maio. 

“Acreditamos que um crescimento de 20% no GMV no Brasil é um resultado forte, considerando as comparações cada vez mais exigentes, já que a empresa comemora os ganhos de participação de mercado do ano passado devido aos desafios financeiros de um concorrente importante, a Americanas”, escreveu o banco. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Do lado da divisão financeira, a expectativa é que a carteira de empréstimos do Mercado Pago continue a crescer, atingindo US$ 4,9 bilhões no período.

Os analistas projetam diminuição na inadimplência (NPL) acima de 90 dias, com melhora sequencial trimestralmente no índice inicial, de 15 a 90 dias, mas com aumento em base anual, já que a empresa “está confortável em assumir mais riscos”.

O banco possui recomendação de compra para as ações MELI, com preço-alvo de US$ 2.180 para os próximos 12 meses, implicando em um potencial de valorização de 30,6% frente ao último fechamento.

Vale lembrar que o Mercado Livre possui BDRs (recibos de ações) negociados na B3 sob o ticker MELI34. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Um trator sobre as varejistas brasileiras?

Na perspectiva do Goldman Sachs, o Mercado Livre (MELI34) deve continuar a “atropelar” as gigantes do varejo brasileiro e conquistar “ganhos contínuos” de participação de mercado no Brasil. 

Para se ter uma dimensão, os analistas preveem um crescimento de 24% no volume de vendas digitais da varejista argentina no Brasil em 2024 — contra uma estimativa de 14% para o e-commerce brasileiro em geral.

Isso porque, para o BTG Pactual, um dilema continua a marcar presença na estratégia das varejistas digitais: a busca por crescimento de qualidade combinado à lucratividade. 

Os analistas projetam um crescimento mais lento do GMV nas gigantes do varejo brasileiro, reflexo de menos renda disponível no cenário doméstico e restrições de capital.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Além disso, o banco vê como tendência no varejo digital do Brasil a estratégia de foco na lucratividade e preservação de caixa, sacrificando parcialmente categorias não lucrativas, como aquelas com tickets médios mais baixos e maiores taxas de take-rate.

O BTG ainda prevê a continuidade da tendência de maior consolidação de mercado entre alguns players ao longo do segundo trimestre de 2024.

“Vimos ao longo dos últimos trimestres algumas varejistas piorando o ritmo de vendas. Não só em GMV, mas também em termos de receita líquida, o Mercado Livre cresce bem mais que as outras varejistas locais há algum tempo, o que significa dizer que ele vem ganhando market share. Aparentemente, vamos ver algo nesse sentido de novo no segundo trimestre”, afirmou Ricardo Peretti, estrategista de ações da Santander Corretora, ao Seu Dinheiro.

Segundo a XP Investimentos, este deve ser “outro trimestre pouco inspirador” para o varejo brasileiro, ainda com a deterioração do cenário macroeconômico fazendo pressão sobre as companhias.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“Os players de comércio eletrônico devem continuar apresentando desempenho de receita pressionado, já que o cenário macro fraco continua impactando a demanda”, escreveram os analistas, em relatório. 

O que esperar do Magazine Luiza (MGLU3) e da Casas Bahia (BHIA3)

Na avaliação da XP, a rentabilidade deve ser o destaque do 2T24 — especialmente do lado do Magazine Luiza (MGLU3) —, com as companhias adotando uma “estratégia promocional mais racional e se concentrando em categorias mais rentáveis”.

As perspectivas do mercado para o Magalu são um pouco mais animadoras. Confira as estimativas do consenso Bloomberg para o 2T24 em base anual:

  • Lucro líquido ajustado: R$ 2,92 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 301,7 milhões
  • Receita líquida: R$ 6,69 bilhões, -21,9% a/a
  • Ebitda: R$ 678 milhões, +138,8% a/a

As ações MGLU3 contam hoje com quatro recomendações de compra e sete neutras, de acordo com dados da plataforma TradeMap.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Para o Santander, o Magalu deve mostrar uma “uma continuação das tendências positivas vistas no 1T24” no segundo trimestre, com projetam leves melhorias sequenciais no GMV da categoria digital de 1P — as vendas diretas de mercadoria própria online.

Vale lembrar que, assim como outras gigantes do e-commerce, a varejista decidiu migrar algumas categorias do 1P para o 3P — produtos vendidos por terceiros — em busca de maior rentabilidade e redução da queima de caixa operacional.

Na visão do JP Morgan, apesar das perspectivas mais positivas de lucro do Magazine Luiza nos últimos trimestres, é preferível evitar a exposição ao varejo brasileiro via ações MGLU3 devido ao elevado patamar de endividamento e aos riscos do cenário competitivo.

Os analistas afirmam que a varejista continua sendo uma das empresas mais alavancadas da cobertura do banco — e, em meio à projeção de taxas de juros mais elevadas durante um período de tempo mais longo, as despesas financeiras devem seguir elevadas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Além disso, o Magalu pode ver a concorrência aumentar ainda mais, à medida que:

Perspectivas mais contidas para Casas Bahia (BHIA3)

Já para a Casas Bahia (BHIA3), o mercado prevê mais um trimestre no vermelho. Veja as principais estimativas do consenso Bloomberg para a Casas Bahia no 2T24 em base anual:

  • Prejuízo líquido ajustado: R$ 293,5 milhões, +40,3% a/a
  • Receita líquida: R$ 6,46 bilhões, -13,6% a/a
  • Ebitda: R$ 422,8 milhões, +87% a/a

“Esperamos que o Grupo Casas Bahia relate outro conjunto de resultados nebulosos, já que a reestruturação deve continuar a afetar a receita líquida, embora as margens devam começar a mostrar sinais iniciais de melhora”, afirmou a XP Investimentos. 

Os analistas preveem queda no GMV total, impactado pelo fraco desempenho do canal 1P e pelo ambiente macroeconômico. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Já em relação à lucratividade, a corretora espera que a margem bruta mostre os primeiros sinais de melhora, enquanto a desalavancagem operacional deve limitar a expansão do Ebitda.

De acordo com dados do TradeMap, os papéis BHIA3 contam hoje com sete recomendações neutras e uma de venda.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
DIVIDENDOS NO BOLSO

Por que a Axia Energia (AXIA3), ex-Eletrobras, aprovou um aumento de capital de R$ 30 bilhões? A resposta pode ser boa para o bolso dos acionistas

9 de dezembro de 2025 - 13:06

O objetivo do aumento de capital é manter o equilíbrio financeiro da empresa ao distribuir parte da reserva de lucros de quase R$ 40 bilhões

DO LIVRO AO LIVE COMMERCE

Magazine Luiza (MGLU3) aposta em megaloja multimarcas no lugar da Livraria Cultura para turbinar faturamento

9 de dezembro de 2025 - 7:11

Com cinco marcas sob o mesmo teto, a megaloja Galeria Magalu resgata a memória da Livraria Cultura, cria palco para conteúdo e promete ser a unidade mais lucrativa da varejista

ATE

Dividendos e bonificação em ações: o anúncio de mais de R$ 1 bilhão da Klabin (KLBN11)

8 de dezembro de 2025 - 19:52

A bonificação será de 1%, terá como data-base 17 de dezembro e não dará direito aos dividendos anunciados

ESTÁ NA VITRINE

Dividendos e recompra de ações: a saída bilionária da Lojas Renner (LREN3) para dar mais retorno aos acionistas

8 de dezembro de 2025 - 16:15

A varejista apresentou um plano de proventos até 2030, mas nesta segunda-feira (8) divulgou uma distribuição para os acionistas; confira os prazos

QUAL É A FAVORITA

Vale (VALE3) é a ação preferida dos investidores de commodities. Por que a mineradora não é mais a principal escolha do UBS BB? 

8 de dezembro de 2025 - 15:23

Enquanto o banco suíço prefere outro papel no setor de mineração, Itaú BBA e BB-BI reafirmam a recomendação de compra para a Vale; entenda os motivos de cada um

OPERAÇÃO LIBERADA

Cemig (CMIG4) ganha sinal verde da Justiça de Minas para a venda de usinas

8 de dezembro de 2025 - 14:23

A decisão de primeira instância havia travado inclusive o contrato decorrente do leilão realizado em 5 de dezembro de 2024

POTENCIAL ROXO

Nubank (NU/ROXO34) pode subir cerca de 20% em 2026, diz BB Investimentos: veja por que banco está mais otimista com a ação

8 de dezembro de 2025 - 13:41

“Em nossa visão o Nubank combina crescimento acelerado com rentabilidade robusta, algo raro no setor, com diversificação de receitas, expansão geográfica promissora e a capacidade de escalar com custos mínimos sustentando nossa visão positiva”, escreve o BB Investimentos.

PRESSÃO DO MAGALU

“Selic em 15% não tem cabimento”, diz Luiza Trajano. Presidente e CEO do Magazine Luiza (MGLU3) criticam travas ao varejo com juros nas alturas

8 de dezembro de 2025 - 13:02

Em evento com jornalistas nesta segunda-feira (8), a empresária Luiza Trajano voltou a pressionar pela queda da Selic, enquanto o CEO Frederico Trajano revelou as perspectivas para os juros e para a economia em 2026

ESPAÇO PARA ALTA

IRB (IRBR3) dispara na bolsa após JP Morgan indicar as ações como favoritas; confira

8 de dezembro de 2025 - 11:56

Os analistas da instituição também revisaram o preço-alvo para 2026, de R$ 54 para R$ 64 por ação, sugerindo potencial de alta de cerca de 33%

VALOR NO ESPAÇO

SpaceX, de Elon Musk, pode retomar posto de startup mais valiosa do mundo, avaliada em US$ 800 bilhões em nova rodada de investimentos, diz WSJ

7 de dezembro de 2025 - 15:19

A nova negociação, se concretizada, dobraria o valuation da empresa de Musk em poucos meses

CRESCIMENTO

Localiza (RENT3) propõe emitir ações preferenciais e aumento de capital

7 de dezembro de 2025 - 13:05

A Localiza, que tem uma frota de 600.000 carros, disse que as novas ações também seriam conversíveis em ações ordinárias

DEBÊNTURES

Fitch elevou rating da Equatorial Transmissão e de suas debêntures; veja o que baseou essa decisão

7 de dezembro de 2025 - 12:11

Sem grandes projetos à vista, a expectativa é de forte distribuição de dividendos, equivalente a 75% do lucro líquido regulatório a partir de 2026, afirma a Fitch.

SEM BÔNUS DE NATAL

Correios vetam vale-natal de R$ 2,5 mil a funcionários, enquanto aguardam decisão da Fazenda

7 de dezembro de 2025 - 11:15

A estatal negocia uma dívida de R$ 20 bilhões com bancos e irá fazer um programa de desligamento voluntário

FILMES

Por que o Itaú BBA acredita que há surpresas negativas na compra da Warner pela Netflix (NTFLX34)

6 de dezembro de 2025 - 17:40

Aquisição bilionária amplia catálogo e fortalece marca, mas traz riscos com alavancagem, sinergias e aprovação regulatória, diz relatório

AGRONEGÓCIO

3tentos (TTEN3): veja por que Bank of America, XP e BBA compartilham otimismo com a ação, que já avança 30% em 2025

6 de dezembro de 2025 - 14:21

Vemos a 3tentos como uma história de crescimento sólida no setor agrícola, com um forte histórico, como demonstrado pela sua expansão no MT nos últimos 4 anos, diz Bank of America

PROJETOS DA ESTATAL

Petrobras (PETR4) diz que é “possível” assumir operação na Braskem, prepara projeto de transição energética e retomará produção de fertilizantes

6 de dezembro de 2025 - 9:23

A presidente da estatal afirmou que não há nada fechado, mas que poderia “exercer mais sinergias” entre a atividade de uma petroquímica, Braskem, com a de uma petroleira, a Petrobras

MAL DE SAÚDE

ANS nega recurso da Hapvida (HAPV3), e empresa terá de reapresentar balanço à agência com ajustes de quase R$ 870 milhões

6 de dezembro de 2025 - 8:49

A empresa havia contabilizado o crédito fiscal relacionado ao programa, que prevê a negociação com desconto de dívidas das empresas de saúde suplementar com o Sistema Único de Saúde (SUS)

SD ENTREVISTA

Super ricaços na mira: Lifetime acelera a disputa por clientes que têm mais de R$ 10 milhões para investir e querem tratamento especial, afirma CEO

5 de dezembro de 2025 - 15:30

O CEO Fernando Katsonis revelou como a gestora pretende conquistar clientes ‘ultra-high’ e o que está por trás da contratação de Christiano Ehlers para o Family Office

ACORDO BILIONÁRIO

Game of Thrones, Friends, Harry Potter e mais: o que a Netflix vai levar em acordo bilionário com a Warner 

5 de dezembro de 2025 - 14:44

Compra bilionária envolve HBO, DC, Cartoon Network e séries de peso; integração deve levar até 18 meses

BRIGA ACALORADA

A guerra entre Nubank e Febraban esquenta. Com juros e impostos no centro da briga, quais os argumentos de cada um?

5 de dezembro de 2025 - 13:50

Juros, inadimplência, tributação e independência regulatória dividem fintechs e grandes instituições financeiras. Veja o que dizem

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar