Dividendos da Moura Dubeux (MDNE3) vêm aí: incorporadora vende R$ 1 bilhão pela primeira vez, e CEO revela data para os proventos
A incorporadora deve cumprir com a previsão feita aos acionistas quanto à primeira distribuição de proventos de sua história em 2024
Líder de mercado no Nordeste, a Moura Dubeux (MDNE3) já era um dos grandes nomes do setor imobiliário brasileiro. Mas agora a companhia acaba de alcançar outro patamar ao entrar para o clube do bilhão das incorporadoras.
As vendas líquidas cravaram os inéditos dez dígitos no terceiro trimestre. Além de recorde, o resultado representa um salto de 104,4% na comparação com o desempenho no mesmo período do ano passado.
A companhia também ficou na casa dos bilhões no quesito lançamentos, que mais que triplicaram na mesma base de comparação. Os quatro novos projetos do trimestre registraram um Valor Geral de Vendas (VGV) líquido de cerca de R$ 1,1 bilhão.
Com o desempenho recorde, o CEO da companhia, Diego Villar, diz que a incorporadora deve cumprir com a previsão feita aos acionistas quanto à primeira distribuição de proventos de sua história em 2024 e revela a data: “Em novembro começamos a pagar dividendos.”
Villar conversou com o Seu Dinheiro a respeito do desempenho operacional do terceiro trimestre, diz o que esperar do balanço e conta também qual o tamanho mínimo dos dividendos que os investidores da Moura Dubeux podem esperar para este ano.
Confira abaixo os destaques da entrevista.
Leia Também
Quando conversamos no trimestre passado, a Moura Dubeux já havia apresentado a melhor prévia de sua história. Agora, a companhia divulgou números ainda melhores e novos recordes. O que está por trás do desempenho?
O mercado imobiliário do Nordeste é de baixa competição e de baixo estoque na prateleira. Então estamos a todo tempo aproveitando os momentos que entendemos que não expõem a companhia a riscos, do ponto de vista de risco de execução dos projetos e da alavancagem.
Tomamos o cuidado de lançar aquilo que nos sentimos bastante confortáveis em executar e que não vai gerar na empresa uma alavancagem pós-pagamento de dividendos que ultrapasse os 20% da dívida líquida sobre o patrimônio líquido.
Todas as vezes em que nos sentimos confortáveis nesse ambiente, apresentamos produtos a mais do que já vínhamos lançando nos últimos 12 meses ou no último trimestre. Com isso atingimos o recorde de vendas para um único tri e o melhor número operacional da história da companhia.
A velocidade de vendas (VSO) já vinha ficando acima dos 40% há 16 trimestres seguidos e agora superou os 50%. Como vocês aceleraram ainda mais as vendas?
A empresa tem uma marca muito forte, uma dominância muito grande nos mercados onde ela atua e bons terrenos — são mais de R$ 9,3 bilhões em landbank contratado. Então quando decidimos expandir um pouco mais dentro do nosso próprio mercado, esse é o resultado que podemos apresentar.
Na nossa última entrevista, em junho, você me disse que a previsão para começar a pagar dividendos era ainda este ano. Com mais um trimestre de caixa positivo, ela se mantém? Há mais detalhes sobre quando deve ocorrer o anúncio?
Em novembro começaremos a pagar dividendos e não menos do que R$ 40 milhões.
- Ideias diárias de investimento direto no seu WhastApp? Faça parte da Comunidade do Clube de Investidores SD Select; clique aqui para fazer parte gratuitamente
Você acredita que os dividendos são o gatilho que falta para a ação da Moura Dubeux, que está em alta neste ano, fechar a distância para o preço do IPO ou, assim como outros papéis do setor, ela ainda deve ser freada pelo cenário macroeconômico mais difícil?
Eu acho que o mercado já está vislumbrando esse pagamento dividendos. A ação da empresa vem andando semana após semana, mês após mês.
Para termos um crescimento significativo precisamos que outros players de destaque no nosso setor andem, a exemplo da Cyrela e de outras empresas que, na nossa visão, estão, assim como a Moura Dubeux, também subavaliadas.
O que podemos esperar para o balanço do terceiro trimestre?
Também um excelente resultado, bastante robusto. A gente segue sendo ultraprevisível com os nossos investidores e acionistas, seguindo nosso plano de negócios e tentando sempre surpreender um pouco em relação ao que eles esperam.
Americanas (AMER3) aceita nova proposta da BandUP! para a venda da Uni.Co, dona da Imaginarium e Pucket; entenda o que falta para a operação sair do papel
A nova oferta conta com os mesmos termos e condições da proposta inicial, porém foi incluído uma provisão para refletir novas condições do edital de processo competitivo
Vale tudo pelos dividendos da Petrobras (PETR4)? O que esperar do plano estratégico em ano de eleição e petróleo em queda
A estatal está programada para apresentar nesta quinta-feira (27) o novo plano de negócios para os próximos cinco anos; o Seu Dinheiro foi atrás de pistas para contar para você o que deve ser divulgado ao mercado
Lula mira expansão da Petrobras (PETR4) e sugere perfuração de gás em Moçambique
O presidente afirmou que o país africano tem muito gás natural, mas não tem expertise para a extração — algo que a Petrobras pode oferecer
Mais um adeus à B3: Controladora da Neoenergia (NEOE3) lança OPA para comprar ações e retirar empresa da bolsa
A espanhola Iberdrola Energia ofereceu um prêmio de 8% para o preço dos papéis da Neoenergia; confira o que acontece agora
Banco Master: Light (LIGT3) e Gafisa (GFSA3) dizem não ter exposição ao banco, após questionamentos da CVM
A Light — em recuperação judicial — afirmou que não mantém qualquer relação comercial, operação financeira ou aplicação ligada ao Banco Master ou a instituições associadas ao conglomerado.
Hapvida (HAPV3) revive pesadelo do passado… só que pior: além do balanço, o que realmente está por trás da queda de 42% em um dia?
Não é a primeira vez que as ações da Hapvida são dilaceradas na bolsa logo após um balanço. Mas agora o penhasco foi maior — e tem muito mais nisso do que “só” os números do terceiro trimestre
Sem esclarecer irregularidades, Banco Master diz não ser responsável por R$ 12,2 bilhões repassados ao BRB
Segundo o Master, a empresa que deu origem ao crédito foi a responsável pela operação e pelo fornecimento da documentação com irregularidades
Após privatização e forte alta, Axia Energia (AXIA3), Ex-Eletrobras, ainda tem espaço para avançar, diz Safra
O banco Safra reforçou a recomendação outperform (equivalente a compra) para a Axia Energia após atualizar seus modelos com os resultados recentes, a nova política de dividendos e premissas revisadas para preços de energia. O banco fixou preço-alvo de R$ 71,40 para AXIA3 e R$ 77,60 para AXIA6, o que indica retorno potencial de 17% […]
Neoenergia (NEOE3) levanta R$ 2,5 bilhões com venda de hidrelétrica em MT, mas compra fatia na compradora e mantém participação indireta de 25%
Segundo a Neoenergia, a operação reforça sua estratégia de rotação de ativos, com foco na otimização do portfólio, geração de valor e disciplina de capital.
Hapvida (HAPV3): Itaú BBA segue outras instituições na avaliação da empresa de saúde, rebaixa ação e derruba preço-alvo
As perspectivas de crescimento se distanciaram das expectativas à medida que concorrentes, especialmente a Amil, ganharam participação nos mercados chave da Hapvida, sobretudo em São Paulo.
BRB já recuperou R$ 10 bilhões em créditos falsos comprados do Banco Master; veja como funcionava esquema
Depois de ter prometido mundos e fundos aos investidores, o Banco Master criou carteiras de crédito falsas para levantar dinheiro e pagar o que devia, segundo a PF
Banco Master: quem são os dois empresários alvos da operação da PF, soltos pela Justiça
Empresários venderam carteiras de crédito ao Banco Master sem realizar qualquer pagamento, que revendeu ao BRB
Uma noite sobre trilhos: como é a viagem no novo trem noturno da Vale?
Do coração de Minas ao litoral do Espírito Santo, o Trem de Férias da Vale vai transformar rota centenária em uma jornada noturna inédita
Com prejuízo bilionário, Correios aprovam reestruturação que envolve demissões voluntárias e mais. Objetivo é lucro em 2027
Plano prevê crédito de R$ 20 bilhões, venda de ativos e cortes operacionais para tentar reequilibrar as finanças da estatal
Supremo Tribunal Federal já tem data para julgar acordo entre Axia (AXIA3) e a União sobre o poder de voto na ex-Eletrobras; veja
O julgamento acontece após o acordo entre Axia e União sobre poder de voto limitado a 10%
Deixe o Banco do Brasil (BBAS3) de lado: para o Itaú BBA, é hora de olhar para outros dois bancões — e um deles virou o “melhor da bolsa”
Depois da temporada de balanços do terceiro trimestre, o Itaú BBA, que reiterou sua preferência por Nubank (ROXO33) e Bradesco (BBDC4), enquanto rebaixou a indicação do Santander (SANB11) de compra para neutralidade. Já o Banco do Brasil (BBAS3) continua com recomendação neutra
O novo trunfo do Magazine Luiza (MGLU3): por que o BTG Pactual vê alavanca de vendas nesta nova ferramenta da empresa?
O WhatsApp da Lu, lançado no início do mês, pode se tornar uma alavanca de vendas para a varejista, uma vez que já tem mostrado resultados promissores
5 coisas que o novo Gemini faz e você talvez não sabia
Atualização do Gemini melhora desempenho e interpretação de diferentes formatos; veja recursos que podem mudar sua rotina
Vibra (VBBR3) anuncia R$ 850 milhões em JCP; Energisa (ENGI11) e Lavvi (LAVV3) anunciam mais R$ 500 milhões em dividendos
Vibra e Energisa anunciaram ainda aumentos de capital com bonificação em ações; veja os detalhes das distribuições de dividendos e ações
Nvidia (NVDC34) tem resultados acima do esperado no 3T25 e surpreende em guidance; ações sobem no after market
Ações sobem quase 4% no after market; bons resultados vêm em meio a uma onda de temor com uma possível sobrevalorização ou até bolha das ações ligadas à IA
