Após adiamento, fusão entre 3R Petroleum (RRRP3) e Enauta (ENAT3) é aprovada pelos acionistas
A combinação de negócios entre as juniores foi anunciada no mês passado; acordo formará uma das maiores operadoras de petróleo do Brasil
Após assembleia adiada por falta de quórum, a Enauta (ENAT3) e a 3R Petroleum (RRRP3) finalmente tiveram o aval dos acionistas das duas companhias para o acordo de fusão. A aprovação aconteceu nesta quarta-feira (26), em assembleias gerais extraordinárias (AGE).
A combinação de negócios entre as petroleiras juniores foi anunciada no mês passado, após aprovação pelo conselho de administração da Enauta. O acordo deve formar uma companhia de petróleo com “alto” potencial de crescimento nos próximos anos.
Na última semana, as duas companhias tentaram instalar as AGEs para discutir a proposta de fusão entre as empresas. No entanto, a tentativa enfrentou um revés devido à falta de quórum.
Por conta disso, novas assembleias foram convocadas para esta quarta-feira. O negócio agora precisa do aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Segundo os termos do acordo, a 3R irá incorporar a Enauta e deterá 53% da nova empresa resultante da fusão, enquanto os acionistas da segunda empresa ficarão com 47% do negócio — nos mesmos termos do memorando de entendimentos (MOU) assinado em meados de abril.
- 3R Petroleum (RRRP3) é substituída por outra petroleira júnior em carteira recomendada da Empiricus Research; descubra gratuitamente quem foi a “substituta”
As expectativas da fusão entre 3R Petroleum (RRRP3) e Enauta (ENAT3)
Segundo os analistas do Santander, a fusão entre a 3R Petroleum e a Enauta deve gerar aproximadamente US$ 925 milhões em sinergias, equivalente a quase 31% dos valores de mercado combinados das companhias.
Leia Também
A nova empresa deve se tornar a segunda ou terceira maior operadora de petróleo do Brasil — atrás apenas da Petrobras (PETR4), lado a lado com a Equinor e ultrapassando a Prio (PRIO3).
Para os analistas, a nova companhia resultante da fusão deterá um “extenso portfólio de ativos de petróleo e gás no Brasil, com reservas significativas e perfis de risco diversificados”.
Segundo os analistas, os ativos offshore da Enauta — Atlanta e Manati — podem adicionar risco ao portfólio da 3R. Porém, a forte geração de fluxo de caixa livre (FCF) de Atlanta deve trazer benefícios para a estrutura de capital da 3R e permitirá acelerar o investimento no portfólio da 3R, especialmente em Papa Terra, afirmou o banco, em relatório.
Enquanto isso, o portfólio de ativos onshore da 3R e Peroá traz geração recorrente de fluxo de caixa associada a um perfil de baixo risco.
A nova empresa ainda deterá um sólido portfólio de campos de gás não associado de Manati, Peroá e campos onshore no Recôncavo, o que a coloca como uma das três maiores fornecedoras de gás natural no Brasil.
Do lado do petróleo, a expectativa é que a empresa combinada atinja uma produção de cerca de 115 mil barris de óleo equivalente por dia (boed) em 2025. Já para 2026, a perspectiva é de melhorias nas operações onshore (Potiguar e Recôncavo), devido aos esforços de revitalização e maior produção em Papa Terra.
Já do ponto de vista financeiro, o banco projeta uma forte geração de Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de US$ 2,1 bilhões para a empresa resultante da fusão em 2025, com uma forte geração de fluxo de caixa livre de US$ 1,1 bilhão no ano que vem.
Laranjinha vs. Roxinho na Black Friday: Inter (INBR32) turbina crédito e cashback enquanto Nubank (ROXO34) aposta em viagens
Inter libera mais de R$ 1 bilhão para ampliar poder de compra no mês de novembro; Nubank Ultravioleta reforça benefícios no Nu Viagens
Cemig (CMIG4) vira ‘moeda de troca’ de Zema para abater dívidas do Estado e destravar privatização
O governador oferta a participação na elétrica para reduzir a dívida de MG; plano só avançaria com luz verde da assembleia para o novo modelo societário
Petrobras (PETR4) ignora projeção, tem lucro 2,7% maior no 3T25 e ainda pagará R$ 12,6 bilhões em dividendos
Nos cálculos dos analistas ouvidos pela Bloomberg, haveria uma queda do lucro entre julho e setembro, e os proventos viriam na casa dos R$ 10 bilhões
Banco ABC Brasil (ABCB4) quer romper o teto histórico de rentabilidade e superar os 15% de ROE: “nunca estamos satisfeitos”, diz diretor
Mesmo com ROE de 15,5%, o diretor financeiro, Ricardo Moura, afirma que está “insatisfeito” e mapeia as alavancas para entregar retornos maiores
Magazine Luiza (MGLU3) tem lucro quase 70% menor no 3T25 e CFO culpa a Selic: “ainda não estamos imunes”
A varejista registrou lucro líquido ajustado de R$ 21 milhões entre julho e setembro; executivo coloca o desempenho do período na conta dos juros elevados
“Estamos vivendo um filme de evolução”, diz CFO da Espaçolaser (ESPA3). Receita e Ebitda crescem, mas 3T25 ainda é de prejuízo
A rede de depilação fechou o trimestre no vermelho, mas o diretor Fabio Itikawa vê 2025 como um ano de reconstrução: menos dívida, mais caixa e expansão apoiada em franquias
Cogna (COGN3) acerta na lição de casa no 3T25 e atinge menor alavancagem em 7 anos; veja os destaques do balanço
A companhia atribui o resultado positivo do terceiro trimestre ao crescimento e desempenho sólido das três unidades de negócios da empresa: a Kroton, a Vasta e a Saber
Axia (ELET3): após o anúncio de R$ 4,3 bilhões em dividendos, ainda vale comprar a ação da antiga Eletrobras?
Bancos consideraram sólido o desempenho da companhia no terceiro trimestre, mas um deles alerta para a perda de valor do papel; saiba o que fazer agora
Adeus home office: Nubank (ROXO34) volta ao escritório por “custos invisíveis”; funcionários terão tempo para se adaptar ao híbrido
O Nubank se une a diversas empresas que estão chamando os funcionários de volta para os escritórios
Minerva (BEEF3) tem receita líquida e Ebitda recordes no 3T25, mas ações desabam na bolsa. Por que o mercado torce o nariz para o balanço?
Segundo o BTG Pactual, com um trimestre recorde para a Minerva, o que fica na cabeça dos investidores é: o quão sustentável é esse desempenho?
Rede D’Or (RDOR3) brilha com lucro 20% acima das expectativas, ação é a maior alta da bolsa hoje e ainda pode subir mais
No segmento hospitalar, a empresa vem conseguindo manter uma alta taxa de ocupação dos leitos, mesmo com expansão
Vai caber tudo isso na Raposo Tavares? Maior empreendimento imobiliário do Brasil prepara “cidade própria”, mas especialistas alertam para riscos
Reserva Raposo prevê 22 mil moradias e até 80 mil moradores até 2030; especialistas alertam para mobilidade, infraestrutura e risco de sobrecarga urbana
iPhone, iPad, MacBook e mais: Black Friday da iPlace tem produtos da Apple com até 70% de desconto, mas nem tudo vale a pena
Rede autorizada Apple anuncia descontos em iPhones, MacBooks, iPads e acessórios, mas valores finais ainda exigem avaliação de custo-benefício
Banco ABC Brasil (ABCB4) corta guidance e adota tom mais cauteloso para 2025, mesmo com lucro e rentabilidade em alta no 3T25
O banco entregou mais um trimestre previsível, mas decidiu ajustar as metas para o ano; veja os principais números do resultado
O melhor está por vir para a Petrobras (PETR4)? Balanço do 3T25 pode mostrar que dividendo de mais de R$ 10 bilhões é apenas o começo
A produção de petróleo da estatal deve seguir subindo, de acordo com bancos e corretoras, abrindo caminho para novas distribuições robustas de proventos aos acionistas
Empreender na América Latina exige paciência, mas o país menos burocrático da região vai deixar você de queixo caído
Estudo internacional mostra que este país reduziu o tempo para abrir empresas e agora lidera entre os países latino-americanos, enquanto outro enfrenta o maior nível de burocracia
Serena Energia (SRNA3) está mais perto de se unir à lista de empresas que deram adeus à bolsa, após Ventos Alísios comprar 65% da empresa
A operação é resultado do leilão realizado no âmbito da oferta pública de aquisição (OPA) para fechamento de capital e saída da Serena do segmento Novo Mercado da B3
C&A (CEAB3) dá close no Ibovespa: ações figuram entre as maiores altas do dia, e bancos apontam a tendência do 4T25
A expectativa é de que a C&A continue reduzindo a diferença em relação à sua maior concorrente, a Lojas Renner — e os números do terceiro trimestre de 2025 mostram isso
RD Saúde (RADL3), dona da Raia e Drogasil, é vítima do próprio sucesso: ação chegou a ser a maior queda do Ibovespa e agora se recupera do tombo
Receita com medicamentos como Ozempic e Mounjaro engordou os resultados da rede de farmácias, mas essas vendas podem emagrecer quando genéricos chegarem ao mercado
Itaú (ITUB4) não quer juros altos e seguirá com ROE acima de 20%, diz CEO: “A barra subiu faz tempo”
Milton Maluhy Filho afirma que o banco segue confortável com o atual nível de rentabilidade e projeta cortes na Selic a partir de 2026; veja o que esperar daqui para frente