O antes e o depois do feriado: Ibovespa busca fôlego na volta de Wall Street em meio às expectativas sobre juros e inflação no Brasil; confira essas e outras notícias do dia
Investidores também repercutem a primeira entrevista da nova presidente da Petrobras e seu potencial impacto sobre o Ibovespa

Antes do feriado prolongado nos Estados Unidos, o Ibovespa amargou seis pregões seguidos no vermelho. Ontem, com os mercados norte-americanos de ações fechados, a bolsa brasileira voltou a fechar no azul.
Tudo bem, foi um avanço de apenas 0,15% no dia de liquidez mais baixa em quase cinco anos. Mas bolsa em alta é como juro em queda e gol do seu time de coração: não existe hora errada para acontecer. A questão é sustentar.
Wall Street volta do feriado nesta terça-feira e sinaliza uma continuidade da alta observada em sessões recentes. Diante da agenda fraca por lá, a atenção dos investidores concentra-se em sinalizações sobre os juros nos Estados Unidos.
Por aqui, entretanto, os investidores já se preparam para o feriado de quinta-feira, o que deve continuar restringindo a liquidez em um momento no qual temores fiscais seguem em pauta.
Ainda assim, os investidores devem repercutir hoje a primeira entrevista coletiva concedida por Magda Chambriard na condição de presidente da Petrobras. Em Nova York, os ADRs da petroleira amanheceram em alta.
Além disso, comentários feitos ontem pelo diretor de política monetária do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, têm o potencial de proporcionar algum alívio antes do feriado.
Cotado para suceder Roberto Campos Neto na presidência do BC, Galípolo mostrou-se enfático no compromisso da autoridade monetária com a meta de inflação.
Por falar em inflação, os investidores aguardam o IPCA-15 de maio.
De acordo com o Broadcast, a expectativa dos analistas é de que a prévia da inflação oficial acelere de 0,21% em abril para 0,47% agora. No acumulado em 12 meses, porém, eles esperam uma leve desaceleração (de 3,77% para 3,73%).
Para ficar por dentro de como isso afeta seus investimentos, acompanhe a cobertura de mercados do Seu Dinheiro.
O que você precisa saber hoje
INSIGHTS ASSIMÉTRICOS
Ação da Nvidia acaba de romper a marca de US$ 1.000 — e ainda pode estar barata. O colunista Matheus Spiess avalia que, depois de reportar resultados bem melhores do que se esperava, a ação da Nvidia ainda é negociada a múltiplos abaixo da média histórica.
COM A PALAVRA, MAGDA CHAMBRIARD
Nova CEO diz que Petrobras (PETR4) pode pagar dividendos, mas com uma condição; veja qual. Magda Chambriard assumiu o cargo na última sexta-feira e concedeu ontem sua primeira entrevista coletiva como presidente da petroleira.
POLÍTICA MONETÁRIA
Não há pressão grande para Fed cortar juros nos EUA, afirma Campos Neto. Para ele, apesar dos juros altos, as economias do mundo estão surpreendendo para cima.
OPERAÇÃO LAVA JATO
Caso Odebrecht: chefe do Ministério Público diz que vai analisar efeitos da decisão de Toffoli. Em cerimônia de posse, o novo procurador-geral de Justiça de São Paulo, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, afirmou que ainda é cedo para dizer se as decisões podem comprometer processos e investigações em curso.
IMPOSTO DE RENDA
Como declarar o imposto de renda 2024: tudo que você precisa saber para prestar contas ao Leão. Neste guia, você encontra o caminho das pedras para preencher e entregar a sua declaração de imposto de renda, mesmo que seja a sua primeira vez.
Leia Também
Uma ótima terça-feira para você!
Como nasceu a ideia de R$ 60 milhões que mudou a história do Seu Dinheiro — e quais as próximas apostas
Em 2016, quando o Seu Dinheiro ainda nem existia, vi um gráfico em uma palestra que mudou minha carreira e a história do SD
A Eletrobras se livrou de uma… os benefícios da venda da Eletronuclear, os temores de crise de crédito nos EUA e mais
O colunista Ruy Hungria está otimista com Eletrobras; mercados internacionais operam no vermelho após fraudes reveladas por bancos regionais dos EUA. Veja o que mexe com seu bolso hoje
Venda da Eletronuclear é motivo de alegria — e mais dividendos — para os acionistas da Eletrobras (ELET6)
Em um único movimento a companhia liberou bilhões para investir em outros segmentos que têm se mostrado bem mais rentáveis e menos problemáticos, além de melhorar o potencial de pagamento de dividendos neste e nos próximos anos
Projeto aprovado na Câmara permite divórcio após a morte de um dos cônjuges, com mudança na divisão da herança
Processos iniciados antes do falecimento poderão ter prosseguimento a pedido dos herdeiros, deixando cônjuge sobrevivente de fora da herança
A solidez de um tiozão de Olympikus: a estratégia vencedora da Vulcabras (VULC3) e o que mexe com os mercados hoje
Conversamos com o CFO da Vulcabras, dona das marcas Olympikus e Mizuno, que se tornou uma queridinha entre analistas e gestores e paga dividendos mensais
Rodolfo Amstalden: O que o Nobel nos ensina sobre decisões de capex?
Bebendo do alicerce teórico de Mokyr, Philippe Aghion e Peter Howitt se destacaram por estudar o papel das inovações tecnológicas nas economias modernas
A fome de aquisições de um FII que superou a crise da Americanas e tudo que mexe com o seu bolso nesta quarta (15)
A história e a estratégia de expansão do GGRC11, prestes a se tornar um dos cinco maiores FIIs da bolsa, são os destaques do dia; nos mercados, atenção para a guerra comercial, o Livro Bege e balanços nos EUA
Um atalho para a bolsa: os riscos dos IPOs reversos, da imprevisibilidade de Trump e do que mexe com o seu bolso hoje
Reportagem especial explora o caminho encontrado por algumas empresas para chegarem à bolsa com a janela de IPOs fechada; colunista Matheus Spiess explora o que está em jogo com a nova tarifa à China anunciada por Trump
100% de tarifa, 0% de previsibilidade: Trump reacende risco global com novo round da guerra comercial com a China
O republicano voltou a impor tarifas de 100% aos produtos chineses. A decisão foi uma resposta direta ao endurecimento da postura de Pequim
Felipe Miranda: Perdidos no espaço-tempo
Toda a Ordem Mundial dos últimos anos dá lugar a uma nova orientação, ao menos, por enquanto, marcada pela Desordem
Abuse, use e invista: C&A queridinha dos analistas e Trump de volta ao morde-assopra com a China; o que mexe com o mercado hoje?
Reportagem especial do Seu Dinheiro aborda disparada da varejista na bolsa. Confira ainda a agenda da semana e a mais nova guerra tarifária do presidente norte-americano
ThIAgo e eu: uma conversa sobre IA, autenticidade e o futuro do trabalho
Uma colab entre mim e a inteligência artificial para refletir sobre três temas quentes de carreira — coffee badging, micro-shifting e as demissões por falta de produtividade no home office
A pequena notável que nos conecta, e o que mexe com os mercados nesta sexta-feira (10)
No Brasil, investidores avaliam embate após a queda da MP 1.303 e anúncio de novos recursos para a construção civil; nos EUA, todos de olho nos índices de inflação
Esta ação subiu mais de 50% em menos de um mês – e tem espaço para ir bem mais longe
Por que a aquisição da Desktop (DESK3) pela Claro faz sentido para a compradora e até onde pode ir a Microcap
Menos leão no IR e mais peru no Natal, e o que mexe com os mercados nesta quinta-feira (9)
No cenário local, investidores aguardam inflação de setembro e repercutem derrota do governo no Congresso; nos EUA, foco no discurso de Powell
Rodolfo Amstalden: No news is bad news
Apuração da Bloomberg diz que os financistas globais têm reclamado de outubro principalmente por sua ausência de notícias
Pão de queijo, doce de leite e… privatização, e o que mexe com os mercados nesta quarta-feira (8)
No Brasil, investidores de olho na votação da MP do IOF na Câmara e no Senado; no exterior, ata do Fomc e shutdown nos EUA
O declínio do império americano — e do dólar — vem aí? Saiba também o que mexe com os mercados hoje
No cenário nacional, investidores repercutem ligação entre Lula e Trump; no exterior, mudanças políticas na França e no Japão, além de discursos de dirigentes do Fed
O dólar já não reina sozinho: Trump abala o status da moeda como porto seguro global — e o Brasil pode ganhar com isso
Trump sempre deixou clara sua preferência por um dólar mais fraco. Porém, na prática, o atual enfraquecimento não decorre de uma estratégia deliberada, mas sim de efeitos colaterais das decisões que abalaram a confiança global na moeda
Felipe Miranda: Lições de uma semana em Harvard
O foco do curso foi a revolução provocada pela IA generativa. E não se engane: isso é mesmo uma revolução