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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Jornalista formada pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), em 2025 foi eleita como uma das 50 jornalistas mais admiradas da imprensa de Economia, Negócios e Finanças do Brasil. Já passou pela redação do TradeMap.

PESSIMISMO COM O BRASIL

Stuhlberger à procura de proteção: lendário fundo Verde inicia posição vendida na bolsa brasileira e busca refúgio no dólar

Com apostas em criptomoedas e dólar forte, o Verde teve desempenho consolidado mensal positivo em 3,29% e conseguiu bater o CDI em novembro

Camille Lima
Camille Lima
11 de dezembro de 2024
12:28 - atualizado às 13:16
Luis Stuhlberger, sócio-fundador do Verde Asset Management
Luis Stuhlberger, sócio-fundador da Verde Asset Management. - Imagem: Divulgação/UBS

O pessimismo com o cenário macroeconômico do Brasil e a sombra do risco de dominância fiscal mantiveram um dos mais tradicionais gestores da Faria Lima cético quanto aos ativos locais. O lendário fundo Verde, de Luis Stuhlberger, iniciou uma posição liquidamente vendida em bolsa brasileira após três mês consecutivos zerado.

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Na tentativa de proteger a exposição do fundo aos ativos brasileiros, o Verde deixou o portfólio “levemente vendido” em ações — e buscou refúgio na moeda norte-americana, com posição comprada em dólar contra o real

De acordo com a carta mensal de novembro, os principais desempenhos positivos do fundo vieram de posições em dólar contra o euro e o yuan chinês, além de apostas em inflação implícita no Brasil, ações, cupom cambial e em criptomoedas.

Vale lembrar que o Verde se rendeu ao “Trump Trade” do bitcoin (BTC) antes da vitória do republicano nas eleições nos Estados Unidos e construiu uma “pequena posição comprada” na criptomoeda na véspera da votação — mas já diminuiu marginalmente essa posição após o rali recente da moeda digital.

No entanto, o desempenho do Verde foi impactado por perdas, marginais, de apostas em commodities. 

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Com isso, o fundo teve uma performance consolidada mensal positiva de 3,29% e conseguiu bater (em muito) o CDI em novembro, que acompanha a taxa básica de juros (Selic) e rendeu 0,79% no mês passado.

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Em 2024, o Verde acumula desempenho positivo de 9,69%, mas ainda rende abaixo do CDI no intervalo.

Por que o fundo Verde está vendido na bolsa brasileira

Assim como nos últimos meses, uma das questões principais que deixam Luis Stuhlberger de fora da bolsa brasileira é o cenário fiscal do Brasil e a “opção pelo populismo” do governo quanto ao pacote de corte de gastos.

Na avaliação do Verde, o governo brasileiro jogou fora a pouca credibilidade que ainda tinha sobre as contas públicas ao anunciar, junto ao plano de corte de gastos, uma renúncia fiscal bilionária com a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês.

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Com o fiscal incerto e a política econômica desancorada, somente a ação do Banco Central em tentar controlar a inflação “oferece algum conforto”, segundo o fundo.

Sobre o panorama doméstico incide ainda a sombra do risco de dominância fiscal, que ocorre quando a política fiscal do Brasil se sobrepõe à política monetária.

Esse conceito de dominância fiscal diz que, em situações de altos déficits e aumento da dívida pública, as tentativas do BC de controlar a inflação podem até mesmo atrapalhar a tentativa de disciplinar as contas do governo.

Isso geralmente acontece quando o governo enfrenta dificuldades para financiar seus déficits sem elevar os juros, levando à impressão de mais dinheiro e, consequentemente, aumentando a inflação. 

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Essa perda de confiança na capacidade do governo de gerir suas finanças de maneira sustentável tende a resultar em um ciclo vicioso de alta inflação e descontrole fiscal, piorando a percepção de risco do país.

As apostas globais de Stuhlberger

Ainda que o fundo esteja liquidamente vendido em bolsa brasileira, o Verde manteve a exposição global estável. 

Stuhlberger continuou com a alocação comprada em juro real nos EUA, mas começou uma posição de hedge parcial (proteção) em juros nominais. 

Na renda fixa local, a posição comprada em inflação implícita longa continuou no portfólio. 

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Do lado das moedas, a gestora zerou a venda do euro e a posição comprada na rúpia indiana — o que levou à redução na aposta vendida em yuan. 

O Verde também seguiu com uma “pequena posição comprada em petróleo” e manteve os livros de crédito “high yield” — de alto risco e retorno — local e global.

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