🔴 ONDE INVESTIR EM NOVEMBRO: AÇÕES, DIVIDENDOS, FIIS E CRIPTOMOEDAS – CONFIRA

Larissa Vitória

Larissa Vitória

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo portal SpaceMoney e pelo departamento de imprensa do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).

SD ENTREVISTA

Gestoras de fundos imobiliários vão se unir? Conhecida pelo ativismo, Capitânia vê consolidação como o caminho natural da indústria de FIIs

A casa está prestes a completar 21 anos de atuação neste mercado e tem mais de R$ 25 bilhões sob gestão — com quase R$ 10 bilhões apenas na estratégia imobiliária

Larissa Vitória
Larissa Vitória
27 de junho de 2024
6:13 - atualizado às 17:12
Vista aérea de uma aglomeração de edifícios de escritórios e casas | Fundos imobiliários
Imagem: Unsplash

No mercado de fundos imobiliários, anúncios de compra e venda de ativos, como galpões, shoppings e escritórios, não são novidade. Mas outro tipo de notícia também tem se tornado mais frequente: as tentativas de consolidação, com potenciais liquidações de FIIs, fusões de portfólios e até de gestora.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

E, para a Capitânia Investimentos, movimentos do tipo são naturais da indústria e devem acontecer cada vez mais. “A consolidação de gestoras é o caminho. Os ‘grandões’ ficarão cada dia maiores e os médios irão se unir”, afirma Flávia Krauspenhar, sócia-fundadora e diretora da asset independente.

A casa, que está prestes a completar 21 anos de atuação neste mercado e tem mais de R$ 25 bilhões sob gestão — com quase R$ 10 bilhões apenas na estratégia imobiliária — é conhecida justamente pela postura ativista.

Recentemente, por exemplo, conseguiu aprovar uma troca na gestão do VBI Agro (QAGR11). O fundo focado em imóveis de armazenagem para a cadeia do agronegócio tem mais de 20 mil cotistas, incluindo duas dezenas de fundos geridos pela Capitânia.

Apesar de bem-sucedido, o movimento foi questionado, na época, pela antiga gestora do FII, que chegou a acusar a Capitânia de praticar uma “estratégia predatória” com outros fundos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Pioneirismo no mercado de fundos imobiliários

Krauspenhar reconhece que algumas decisões da gestora “causam” barulho no mercado, mas diz que o objetivo principal não é gerar manchetes, e sim destravar valor para os cotistas.

Leia Também

E essa meta tem sido alcançada na maioria dos casos, conforme indica o histórico desde que a gestora começou a investir ativamente em cotas de outros fundos imobiliários, há 10 anos.

Um caso emblemático ocorreu em 2016, quando a Capitânia esteve por trás da primeira oferta pública de aquisição (OPA) do mercado de FIIs.

Na ocasião, os fundos da gestora compraram o maior número de cotas possíveis do fundo de recebíveis WMRB11, que negociava com desconto na bolsa, para garantir maioria em uma assembleia e aprovar a liquidação do portfólio.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A estratégia resultou em uma Taxa Interna de Retorno (TIR) anualizada de 33% para o investimento da gestora. Para efeito de comparação, o IFIX, índice que reúne os principais fundos imobiliários da B3, rendeu 22,6% na mesma janela.

Flávia Krauspenhar, sócia fundadora da Capitânia

Ativismo na própria carne: o case do Capitânia Reit FOF (CPFF11)

A diretora destaca ainda que o ativismo não é feito apenas com outros FIIs, mas também “na própria carne”. Um grande exemplo é o Capitânia Reit FOF (CPFF11), fundo de fundos da casa cuja carteira foi dividida em três em 2022.

Assim como ocorria com muitos FOFs na época, o CPFF11 negociava abaixo do valor patrimonial — um medida de “valor justo” para o portfólio — no mercado secundário. Na visão da gestora, o “duplo desconto” não fazia sentido, considerando que a carteira era formada por cotas de outros FIIs.

Por isso, a Capitânia propôs a cisão do fundo em outros dois ativos, incluindo um FII com prazo determinado. O movimento permitiria que cotistas eventualmente desconfortáveis com o patamar das cotas pudessem receber os recursos de volta pelo valor patrimonial ao invés do preço descontado do mercado secundário.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A proposta foi aprovada pelos investidores e o FII, que contava com pouco mais de 15 mil cotistas, foi dividido em três.

Atualmente, o número de cotistas se aproxima dos 9 mil e, com a mudança no cenário macroeconômico reduzindo o apetite dos investidores por esse e outros ativos de renda variável, o CPFF11 negocia novamente abaixo do valor patrimonial.

Mas quem optou por permanecer na base de cotistas garantiu um retorno acumulado de 17,1% desde o início do FII, contra ganhos de 9,6% do IFIX no mesmo período, de acordo com o último relatório gerencial. Já o dividend yield — indicador que mede o rendimento de um ativo a partir do pagamento de dividendos — é de 10,75%.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
A BOLSA NAS ELEIÇÕES

A carteira de ações vencedora seja quem for o novo presidente do Brasil, segundo Felipe Miranda

9 de novembro de 2025 - 15:31

O estrategista-chefe da Empiricus e sócio do BTG Pactual diz quais papéis conseguem suportar bem os efeitos colaterais que toda votação provoca na bolsa

A SEMANA DOS MERCADOS

Ibovespa desafia a gravidade e tem a melhor performance desde o início do Plano Real. O que esperar agora?

9 de novembro de 2025 - 10:30

Em Wall Street, as bolsas de Nova York seguiram voando às cegas com relação à divulgação de indicadores econômicos por conta do maior shutdown da história dos EUA, enquanto os valuations esticados de empresas ligadas à IA seguiram como fonte de atenção

DISNEY GARANTIDA?

Dólar em R$ 5,30 é uma realidade que veio para ficar? Os 3 motivos para a moeda americana não subir tão cedo

8 de novembro de 2025 - 16:43

A tendência de corte de juros nos EUA não é o único fato que ajuda o dólar a perder força com relação ao real; o UBS WM diz o que pode acontecer com o câmbio na reta final de 2025

A SEMANA NA BOLSA

Vamos (VAMO3) lidera os ganhos do Ibovespa e Minerva (BEEF3) fica na lanterna; confira o sobe e desce das ações

8 de novembro de 2025 - 11:31

O principal índice da bolsa brasileira acumulou valorização de 3,02% nos últimos cinco pregões e encerrou a última sessão da semana no nível inédito dos 154 mil pontos

HORA DE COMPRAR?

Maior queda do Ibovespa: por que as ações da Cogna (COGN3) desabaram mesmo depois de um “trimestre limpo”?

7 de novembro de 2025 - 18:11

As ações passaram boa parte do dia na lanterna do Ibovespa depois do balanço do terceiro trimestre, mas analistas consideraram o resultado como positivo

REAÇÃO AO BALANÇO

Fred Trajano ‘banca’ decisão que desacelerou vendas: “Magalu nunca foi de crescer dando prejuízo, não tem quem nos salve se der errado”

7 de novembro de 2025 - 12:25

A companhia divulgou os resultados do segundo trimestre ontem (6), com queda nas vendas puxada pela desaceleração intencional das vendas no marketplace; entenda a estratégia do CEO do Magazine Luiza

FOME DE CRESCER

Fome no atacado: Fundo TRXF11 compra sete imóveis do Atacadão (CAFR31) por R$ 297 milhões e mantém apetite por crescimento

7 de novembro de 2025 - 10:17

Com patrimônio de R$ 3,2 bilhões, o fundo imobiliário TRXF11 saltou de 56 para 74 imóveis em apenas dois meses, e agora abocanhou mais sete

FECHAMENTO DOS MERCADOS

A série mais longa em 28 anos: Ibovespa tem a 12ª alta seguida e o 9° recorde; dólar cai a R$ 5,3489

6 de novembro de 2025 - 18:58

O principal índice da bolsa brasileira atingiu pela primeira vez nesta quinta-feira (6) o nível dos 154 mil pontos. Em mais uma máxima histórica, alcançou 154.352,25 pontos durante a manhã.

TOUROS E URSOS #246

A bolsa nas eleições: as ações que devem subir com Lula 4 ou com a centro-direita na Presidência — e a carteira que ganha em qualquer cenário

6 de novembro de 2025 - 13:00

Felipe Miranda, estrategista-chefe da Empiricus e sócio do BTG Pactual, fala sobre como se posicionar para as eleições de 2026 e indica uma carteira de ações capaz de trazer bons resultados em qualquer cenário

CARTA DA ATMOS

As ações para ‘evitar ser estúpido’ da gestora cujo fundo rende 8 vezes mais que o Ibovespa

6 de novembro de 2025 - 10:55

Atmos Capital tem 40% da carteira de R$ 14 bilhões alocada em concessionárias de serviços públicos; veja as ações da gestora

DE SÃO PAULO A WALL STREET

Nasdaq bate à porta do Brasil: o que a bolsa dos ‘todo-poderosos’ dos EUA quer com as empresas daqui?

5 de novembro de 2025 - 19:03

Em evento em São Paulo, representantes da bolsa norte-americana vieram tentar convencer as empresas de que abrir capital lá não é um sonho tão distante

FECHAMENTO DOS MERCADOS

Ibovespa volta a fazer história: sobe 1,72% e supera a marca de 153 mil pontos antes do Copom; dólar cai a R$ 5,3614

5 de novembro de 2025 - 18:14

Quase toda a carteira teórica avançou nesta quarta-feira (5), com os papéis de primeira linha como carro-chefe

REAÇÃO AO BALANÇO

Itaú (ITUB4) continua o “relógio suíço” da bolsa: lucro cresce, ROE segue firme e o mercado pergunta: é hora de comprar?

5 de novembro de 2025 - 9:28

Lucro em alta, rentabilidade de 23% e gestão previsível mantêm o Itaú no topo dos grandes bancos. Veja o que dizem os analistas sobre o balanço do 3T25

SD ENTREVISTA

Depois de salto de 50% no lucro líquido no 3T25, CFO da Pague Menos (PGMN3) fala como a rede de farmácias pode mais

4 de novembro de 2025 - 17:50

O Seu Dinheiro conversou com o CFO da Pague Menos, Luiz Novais, sobre os resultados do terceiro trimestre de 2025 e o que a empresa enxerga para o futuro

FIIS HOJE

FII VGHF11 volta a reduzir dividendos e anuncia o menor pagamento em quase 5 anos; cotas apanham na bolsa

4 de novembro de 2025 - 11:33

Desde a primeira distribuição, em abril de 2021, os dividendos anunciados neste mês estão entre os menores já pagos pelo FII

AÇÃO DO MÊS

Itaú (ITUB4) perde a majestade e seis ações ganham destaque em novembro; confira o ranking das recomendações dos analistas

4 de novembro de 2025 - 6:02

Após voltar ao topo do pódio da série Ação do Mês em outubro, os papéis do banco foram empurrados para o fundo do baú e, por pouco, não ficaram de fora da disputa

NO TOPO

Petrobras (PETR4) perde o trono de empresa mais valiosa da B3. Quem é o banco que ‘roubou’ a liderança?

3 de novembro de 2025 - 14:46

Pela primeira vez desde 2020, essa companhia listada na B3 assumiu a liderança do ranking de empresas com maior valor de mercado da bolsa brasileira; veja qual é

LOCATÁRIOS DE PESO

Fundo imobiliário GARE11 vende 10 imóveis, locados ao Grupo Mateus (GMAT3) e ao Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), por R$ 485 milhões

3 de novembro de 2025 - 14:15

A venda envolve propriedades locadas ao Grupo Mateus (GMAT3) e ao Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), que pertenciam ao FII Artemis 2022

FECHAMENTO DOS MERCADOS

Ibovespa atinge marca inédita ao fechar acima dos 150 mil pontos; dólar cai a R$ 5,3574

3 de novembro de 2025 - 11:53

Na expectativa pela decisão do Copom, o principal índice de ações da B3 segue avançando, com potencial de chegar aos 170 mil pontos, segundo a XP

PARA FECHAR COM CHAVE DE OURO

A última dança de Warren Buffett: ‘Oráculo de Omaha’ vai deixar a Berkshire Hathaway com caixa em nível recorde

1 de novembro de 2025 - 13:08

Lucro operacional da Berkshire Hathaway saltou 34% em relação ao ano anterior; Warren Buffett se absteve de recomprar ações do conglomerado.

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar