Fundo imobiliário XP Malls (XPML11) quebra recorde e levanta R$ 1,8 bilhão com oferta de cotas na B3
A cifra é superior ao montante inicial previsto para a operação, de R$ 1,6 bilhão, e representa a maior soma levantada pelos FIIs neste ano

O cenário difícil dos últimos dias, com as perspectivas de juros e fiscais azedando o humor dos mercados, não impediu o XP Malls (XPML11) de concluir uma oferta bilionária na bolsa e com quebra de recordes. O fundo imobiliário informou há pouco ter captado R$ 1,8 bilhão em sua décima primeira emissão de cotas.
A cifra é superior ao montante inicial previsto para a operação, de R$ 1,6 bilhão, superou também a última captação do próprio XPML11 e representa a maior soma levantada pelos FIIs neste ano. Essa também é a maior captação individual já realizada na indústria, de acordo com informações do gestor.
A maior parte do dinheiro veio das pessoas físicas, que subscreveram mais de 10 milhões de cotas em um total de 15,5 milhões. Confira abaixo a partipação por tipo de investidor:
- Pessoas naturais: 61,5 mil
- Fundos de investimento: 60
- Entidades de previdência privada: 8
- Investidores estrangeiros: 16
- Demais pessoas jurídicas: 299
- Sócios, administradores e demais pessoas ligadas ao fundo: 477
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O que o XP Malls (XPML11) vai fazer com o dinheiro?
O XP Malls já tem planos bem definidos para os recursos que levantou junto aos cotistas e novos investidores.
A maior parte do dinheiro deve ir para o pagamento de uma aquisição bilionária anunciada recentemente. O fundo imobiliário assinou em fevereiro um memorando para ficar com participações detidas pela Syn Prop & Tech em seis shoppings centers por R$ 1,8 bilhão.
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Além disso, o XPML11 também pretende usar uma parte dos recursos para a expansão e retrofit de ativos que já estão no portfólio, aquisição de novos empreendimentos e otimização da estrutura de capital.
Veja abaixo quanto o FII deve destinar para cada um dos objetivos:
- R$ 630 milhões para o pagamento da primeira parcela a Syn Prop & Tech
- R$ 370 milhões para o pagamento da segunda parcela
- R$ 300 milhões para a aquisição de ativos imobiliários
- R$ 100 milhões para a expansão e retrofit dos ativos do fundo
- R$ 200 milhões para a otimização da estrutura de capital do fundo
Outra possibilidade — mas essa ainda extraoficial — é que a parcela dedicada a novas compras ajude a custear a aquisição do RioSul, um dos mais famosos e importantes shoppings do Rio de Janeiro.
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Segundo informações da imprensa, a XP, gestora do FII, se juntou a Allos, BTG Pactual, Capitânia e Vinci Partners para a compra de uma fatia de 54% do empreendimento.
A aquisição deve custar até R$ 1,2 bilhão, mas ainda não foi confirmado por nenhuma das partes potencialmente envolvidas na negociação.
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