Chocolate com café: Nestlé fecha compra da dona da Kopenhagen e Brasil Cacau
Nestlé paga R$ 4,5 bilhões pelo Grupo CRM, dono das marcas Kopenhagen e Brasil Cacau, segundo informações da imprensa. Rede conta com mais de mil lojas
Para algumas pessoas, o chocolate pode ser enjoativo se consumido em excesso. Mas esse não parece ser um problema para a Nestlé. A tradicional marca suíça anunciou acordo para a compra do Grupo CRM, dono das redes Kopenhagen e Brasil Cacau.
A companhias não revelaram o valor do negócio, mas as informações que vazaram na imprensa antes do anúncio oficial apontam para um número na casa dos R$ 4,5 bilhões.
Com a transação, a Nestlé também reforça a presença no varejo. As marcas do grupo CRM contam com uma rede de mais de mil lojas.
Vale lembrar que a conclusão da compra ainda depende da aprovação dos órgãos reguladores. A expectativa é de o que fechamento da transação ocorra em 2024.
Aliás, o negócio acontece pouco tempo depois de a Nestlé resolver uma longa disputa com o Cade, o órgão de defesa da concorrência, sobre a aquisição da Garoto.
Ou seja, o grupo suíço parece mesmo disposto a explorar o gosto do consumidor brasileiro por chocolates. A Kopenhagen é responsável por produtos conhecidos como Língua de Gato e Nhá Benta, que os clientes costumam pedir acompanhados por um cafezinho nas lojas da rede.
A DINHEIRISTA - Ajudei minha namorada a abrir um negócio e ela me deixou! Quero a grana de volta, o que fazer?
Nestlé, Kopenhagen e Advent
A compra da dona da Kopenhagen pela Nestlé acontece três anos depois da aquisição do controle do Grupo CRM pelo fundo norte-americano Advent.
Com a operação, a gestora de private equity — que compra participações em empresas com o objetivo de revendê-las no futuro — deixa o negócio.
Com presença no Brasil desde 1997, a Advent já captou sete fundos dedicados a investimentos em empresas na América Latina.
Donos da JBS (JBSS3) fecham acordo com a CVM em processo sobre supostas irregularidades na incorporação da Bertin
Donos da JBS, os irmãos Joesley e Wesley Batista vão pagar R$ 15,5 milhões para encerrar processo aberto pela xerife do mercado de capitais brasileiro
Nem a Shein salva: Coteminas (CTMN4) entra com pedido de recuperação judicial para se proteger de fundo; entenda
O FIP Ordenes alega que o Grupo não cumpriu com as obrigações relacionadas às debêntures — e que, por isso, a dívida deveria ser paga imediatamente
A dona da Vivo está barata? Ação da Telefônica Brasil (VIVT3) lidera as perdas do Ibovespa; saiba se é hora de atender essa chamada
Os papéis da companhia recuam mais de 5% na bolsa brasileira nesta quarta-feira (8) e, apesar do aumento do lucro, o mercado não gostou de algumas linhas do balanço
Entenda por que dona do Outback quer sair do Brasil — e ela não é a única
Apesar de o Brasil representar 83% do faturamento internacional do Outback, gestora Bloomin’ Brands já avaliava vender as operações no país desde 2022
Mais um voo da BRF: BRFS3 dispara 12% na B3 após balanço da dona da Sadia e Perdigão no 1T24 — mas um bancão aposta que impulso tem data para acabar
BRF conseguiu reverter o prejuízo bilionário do mesmo período de 2023, para um lucro líquido de R$ 594 milhões entre janeiro e março deste ano
Mais água no chope: lucro da Ambev (ABEV3) cai no 1T24, pressionado novamente pelo “Efeito Milei” no balanço
Os volumes vendidos na América Latina ficaram 13% menores na comparação com o mesmo período do ano passado, com destaque para a demanda na Argentina que caiu 19%
Vem mais pressão pela frente? Saiba o que esperar dos balanços da Casas Bahia (BHIA3) e Magazine Luiza (MGLU3) no 1T24
Para a XP Investimentos, o primeiro trimestre de 2024 deve marcar mais um período fraco para o setor de varejo — mas uma das brasileiras pode se destacar positivamente
Vamos (VAMO3) coloca o “pé na estrada” e dispara 12% na B3 após balanço. É hora comprar as ações?
O lucro líquido consolidado da Vamos subiu 8,2% no primeiro trimestre de 2024 em relação ao mesmo período do ano anterior, para R$ 183 milhões
Oportunidade em Vale: bancão diz que risco-recompensa melhorou e que é hora de comprar as ações VALE3
O UBS BB elevou a recomendação da mineradora de neutra para compra e subiu o preço-alvo do American Depositary Receipt (ADR) de US$ 13 para US$ 15 — o que representa um potencial de valorização de 19,14% sobre o fechamento de segunda-feira (6)
Justiça bate na porta: AGU quer que Vale (VALE3), Samarco e BHP paguem R$ 79,6 bilhões por desastre de Mariana em até 15 dias — dividendos estão ameaçados de confisco
Caso as mineradoras descumpram a determinação, a Justiça pode bloquear ativos financeiros, bens imóveis, a distribuição de lucros e dividendos a acionistas e pode penhorar de 5% do faturamento
Leia Também
-
Vem mais pressão pela frente? Saiba o que esperar dos balanços da Casas Bahia (BHIA3) e Magazine Luiza (MGLU3) no 1T24
-
Mercedes-Benz, Softys, Tenda e mais empresas têm vagas para estágio e trainee; veja oportunidades com bolsa-auxílio de até R$ 2,4 mil
-
Magazine Luiza (MGLU3) deixa o vermelho e quita R$ 2,1 bilhões em dívidas — logo após rival entrar em recuperação extrajudicial
Mais lidas
-
1
Esquece a Mega-Sena! Os novos milionários brasileiros vêm de outra loteria — e não é a Lotofácil
-
2
Entenda por que dona do Outback quer sair do Brasil — e ela não é a única
-
3
CEO da Embraer (EMBR3) comenta possível plano de jato de grande porte para competir Boieng e Airbus; ações reagem em queda a balanço do 1T24