IRB (IRBR3) vai precisar de mais dinheiro: resseguradora aprova emissão de debêntures; veja as condições
A nova captação acontece menos de um ano depois da oferta de ações que capitalizou a resseguradora em R$ 1,2 bilhão; ações caem na B3
O lucro no primeiro trimestre trouxe algum alento aos acionistas do IRB (IRBR3), mas o calvário da empresa de resseguros segue longe do fim. A companhia inclusive vai precisar de dinheiro novo para manter a operação. O conselho de administração da empresa, que agora se chama IRB (Re), aprovou uma captação de R$ 250 milhões via debêntures.
A nova emissão acontece menos de um ano depois da oferta de ações que capitalizou a resseguradora em R$ 1,2 bilhão. Só que desta vez a empresa vai captar recursos usando dívida.
O IRB pretende usar o dinheiro captado com as debêntures para auxiliar na manutenção dos índices regulatórios, em especial de cobertura de provisões técnicas.
A reação do mercado ao anúncio da nova emissão não é nada boa. Por volta das 12h15, as ações IRBR3 operavam em queda de 5,51%, em um dia de alta do Ibovespa, o principal índice da B3.
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IRB: as condições da emissão de debêntures
A oferta de debêntures do IRB ocorrerá em duas séries. Confira a seguir as condições de cada uma:
- 1ª série
- Valor: R$ 100 milhões
- Prazo: 4 anos
- Taxa: CDI + 4% ao ano
- 2ª série
- Valor: R$ 150 milhões
- Prazo: 4 anos e meio
- Taxa: CDI + 4% ao ano
O IRB ofereceu como garantia aos investidores, caso venha a não honrar o pagamento, precatórios detidos pela companhia no valor de pouco mais de R$ 260 milhões.
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Desde a revelação de possíveis inconsistências contábeis pela gestora carioca Squadra, em fevereiro de 2020, o IRB amarga uma perda de quase 97% do valor na B3.
Mas desde o início do ano os papéis ensaiam uma recuperação, com sinais de que não há um alçapão no fundo do poço da companhia.
No primeiro trimestre, o IRB registrou lucro líquido de R$ 8,6 milhões. O resultado seria maior não fosse o acordo que a companhia celebrou com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ) sobre o caso Warren Buffett.
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