Hurb demite funcionários após governo suspender venda de pacotes flexíveis; empresa fala em “reestruturação”
O Hurb tem lidado com um número crescente de reclamações de usuários desde meados do ano passado; o CEO renunciou em abril, em meio à crise
Em meio a uma crise financeira e de reputação, o Hurb (antigo Hotel Urbano) promoveu cortes em seu quadro de funcionários nesta terça-feira (30), um dia após o governo suspender temporariamente as vendas de pacotes de viagens flexíveis pela companhia.
O número de empregados desligados não foi confirmado pela empresa, mas relatos na imprensa falam em cerca de 400 demissões — o que corresponderia a 40% do quadro total do grupo. Em nota enviada ao Seu Dinheiro, o Hurb diz estar "promovendo mudanças em todas as suas áreas, como parte da reestruturação da companhia".
Segundo o comunicado, a medida foi tomada em reposta ao "momento desafiador" enfrentado pelo grupo. O Hurb diz que a readequação do quadro de colaboradores é uma das medidas que estão sendo tomadas para reduzir as despesas; a companhia afirma ainda que está prestando apoio aos profissionais afetados, sem dar maiores detalhes.
"O Hurb reconhece que as decisões são difíceis e lamenta ter que adotá-las, mas reforça que todas são necessárias para que a empresa possa atravessar a situação atual e volte a operar regularmente em conjunto com os seus colaboradores, prezando pelo melhor interesse da companhia, de seus consumidores e parceiros", diz o texto oficial.
Hurb: pacotes flexíveis suspensos
Na segunda-feira (29), a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) determinou a suspensão temporária das vendas de pacotes flexíveis do Hurb. O órgão ligado ao Ministério da Justiça abriu há um mês um processo administrativo para investigar a companhia após receber denúncias de clientes que não conseguiram agendar as viagens compradas.
Após encontrar "irregularidades nas práticas comerciais da companhia", a Senacon decidiu que o bloqueio temporário é a melhor forma de "proteção aos consumidores e busca garantir a resolução dos problemas antes que novas vendas sejam realizadas", segundo nota publicada hoje.
Leia Também
Itaú vs. Mercado Pago: quem entrega mais vantagens na Black Friday 2025?
Caso descumpra a ordem, o Hurb está sujeita a uma multa diária de R$ 50 mil, além de outras sanções administrativas previstas no Código de Defesa do Consumidor.
A suspensão atinge apenas os chamados pacotes flexíveis, ou seja, sem uma data fixa para a realização da viagem. Os demais serviços da empresa continuam disponíveis para os clientes.
Relembre os problemas
A crise do Hurb começou a ganhar as manchetes a partir do segundo semestre do ano passado, com um aumento nas reclamações de clientes e relatos de dificuldades para concretizar as viagens que foram adquiridas no passado.
O então CEO João Ricardo Mendes envolveu-se em polêmicas com os usuários insatisfeitos, chegando a xingar um cliente e divulgar um vídeo com ironias às reclamações. Em meio à repercussão negativa, ele renunciou ao cargo em abril.
Lucro da Moura Dubeux (MDNE3) salta 32,1% e vem acompanhado de dividendos; diretor diz que distribuição deve engordar
A construtora também está de olho no endividamento — encerrou o terceiro trimestre com o índice dívida líquida/patrimônio líquido em 13,6%, patamar “muito saudável” na visão do executivo Diogo Barral
Resultado fraco derruba a ação da Vamos (VAMO3) — mas para 4 analistas, ainda há motivos para comprar
Em reação ao desempenho, as ações chegaram a cair mais de 7% no início do dia, figurando entre as maiores perdas do Ibovespa
Oncoclínicas (ONCO3) atinge meta de R$ 1 bilhão para seguir em frente com aumento de capital. Isso é suficiente para reerguer as finanças?
Com a subscrição de R$ 1 bilhão alcançada no aumento de capital, a Oncoclínicas tenta reverter sua situação financeira; entenda o que vem pela frente
Banco do Brasil (BBAS3) no fundo do poço? Com previsão de lucro pressionado e ROE de um dígito, saiba se vale comprar as ações antes da virada
A conta do agro chegou — e continuará a pressionar: por que o Banco do Brasil deve ser o azarão da temporada de balanços outra vez?
CVM pressiona, credores cobram: Ambipar (AMBP3) adia balanço do 3T25 em meio ao enigma do caixa
Apenas alguns meses após reportar quase R$ 5 bilhões em caixa, a Ambipar pediu RJ; agora, o balanço do 3T25 vira peça-chave para entender o rombo
Braskem (BRKM5) tem prejuízo no 3T25, mas ação salta mais de 16%; entenda do que o mercado gostou
A companhia registrou prejuízo de R$ 26 milhões do terceiro trimestre depois de perdas de R$ 92 milhões no mesmo período de 2024, uma redação de 96%
Seca de dividendos da BB Seguridade (BBSE3)? Entenda o que levou o JP Morgan a rebaixar a ação para venda
Um dos pontos que entrou no radar dos analistas é a renovação do contrato de exclusividade com o Banco do Brasil, que vence em 2033, mas não é o único
11.11: o que prometem a Amazon e o KaBuM às vésperas da Black Friday
Varejistas apostam em cupons, lives e descontos relâmpago para capturar compras antes do pico da Black Friday
A engrenagem da máquina de lucros: Como o BTG Pactual (BPAC11) bate recordes sucessivos em qualquer cenário econômico
O banco de André Esteves renovou outra vez as máximas de receita e lucro no 3T25. Descubra os motores por trás do desempenho
Black Friday e 11.11 da Shopee: achadinhos de até R$ 35 que podem deixar sua casa mais prática
Entre utilidades reais e pequenos luxos da rotina, a Black Friday e o 11.11 revelam acessórios que tornam a casa mais funcional ou simplesmente mais divertida
A Isa Energia (ISAE4) vai passar a pagar mais dividendos? CEO e CFO esclarecem uma das principais dúvidas dos acionistas
Transmissora garante que não quer crescer apenas para substituir receita da RBSE, mas sim para criar rentabilidade
É recorde atrás de recorde: BTG Pactual (BPAC11) supera expectativa com rentabilidade de 28% e lucro de R$ 4,5 bilhões no 3T25
O balanço do BTG trouxe lucro em expansão e rentabilidade em alta; confira os principais números do trimestre
Valorização da Hypera (HYPE3) deve chegar a 20% nos próximos meses, diz Bradesco BBI; veja qual é o preço-alvo
Analistas veem bons fundamentos e gatilhos positivos para a empresa à frente
Desdobramentos da falência: B3 suspende negociações das ações Oi (OIBR3)
Segundo o último balanço da companhia, referente ao segundo trimestre, a empresa tinha 330 mil ações em circulação, entre ordinárias e preferenciais
MBRF (MBRF3): lucro recua 62% e chega a R$ 94 milhões no 3T25; confira os primeiros números após a fusão
Nas operações da América do Norte, os resultados foram impulsionados pela racionalização da produção e crescente demanda pela proteína bovina
Vale a pena investir na Minerva (BEEF3): Santander eleva preço-alvo e projeta alta de 25% com dividendos no radar
Analistas avaliam que queda de 14% após balanço foi um exagero, e não considera os fundamentos da empresa adequadamente
Vai renovar a casa? Esses eletrodomésticos estão com desconto de Black Friday no Magazine Luiza
Descontos no Magalu incluem geladeiras, TVs e lavadoras; confira detalhes antes de decidir
Tchau, Oi (OIBR3): como a empresa que já foi uma “supertele” sucumbiu à falência? A história por trás da ruína
A telecom teve sua falência decretada na tarde desta segunda-feira (10), depois de quase uma década de recuperação judicial — foram duas, uma atrás da outra
MBRF (MBRF3) arranca na B3 antes do primeiro balanço após a fusão, mas ciclo pode estar prestes a virar; o que esperar do 3T25
Ciclo da empresa pode estar prestes a virar: o crescimento da oferta de carne deve crescer, pressionando novamente as margens mais à frente
Justiça decreta falência da Oi (OIBR3) e liquidação dos ativos: “a Oi é tecnicamente falida”, diz juíza
A juíza determinou a continuação provisória das atividades da Oi até que os serviços sejam assumidos por outras empresas
