Gripe suína volta a assustar a China e empresas brasileiras de proteína sobem forte na bolsa
As ações da JBS (JBSS3) e da Marfrig (MRFG3) figuram entre os melhores desempenhos do dia, com avanços superiores a 5% após os primeiros relatos
O dia é de forte avanço para o setor de proteína na bolsa nesta quinta-feira (16), após uma notícia da Reuters indicar que a China pode voltar a ter problemas com a gripe suína — poucos meses após terminar de reconstruir o seu rebanho destruído no último surto da doença.
Segundo informações divulgadas pela Reuters, os novos casos começaram a surgir em janeiro, após o ano novo lunar chinês, feriado em que milhões de pessoas se deslocam pela região. A publicação informa que os fazendeiros chineses já começaram a ampliar os processos sanitários para tentar conter a doença, ainda carregando os traumas do surto de 2018.
A doença é capaz de reduzir drasticamente o tamanho dos rebanhos, o que provocou uma forte alta nos preços da carne de porco e o aumento do consumo da carne bovina — fatores que favoreceram empresas brasileiras que exportam para o gigante asiático.
As ações da JBS (JBSS3) e da Marfrig (MRFG3) figuram entre os melhores desempenhos do dia, com avanços superiores a 5%. Acompanhe a nossa cobertura completa de mercados e confira os desempenhos dessa sessão:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
MRFG3 | Marfrig ON | R$ 7,23 | 5,24% |
JBSS3 | JBS ON | R$ 20,17 | 4,78% |
BEEF3 | Minerva ON | R$ 11,38 | 2,61% |
BRFS3 | BRF ON | R$ 6,78 | 1,35% |
O que a febre suína significa para as empresas brasileiras?
Apesar da notícia impulsionar os papéis nesta quinta-feira (16), analistas do Itaú BBA apontam que é preciso ter cautela na hora de projetar eventuais ganhos ou uma repetição do cenário de 2018 — isso porque pouco se sabe sobre os novos casos de gripe suína.
Leia Também
Segundo o banco de investimentos, tendo em vista as mudanças adotadas na política sanitária nos últimos anos e as poucas informações disponíveis, a probabilidade é de que se trate de um surto controlado, sem ser possível calcular o impacto na mortalidade dos rebanhos ou nos preços de proteínas. "Se confirmado, temos razões para acreditar que os impactos serão menores do que na última epidemia no país, sem grandes mudanças para as empresas de proteína".
No caso de um cenário em que o pior se concretize, o Itaú BBA aponta que as empresas brasileiras devem ver uma maior demanda por carne bovina e não suína, com grande preferência pelos papéis da JBS e Minerva, empresas que se encontram em patamares atrativos e são investimentos sólidos ainda que o surto não se confirme.
Ameaça chinesa apertou para a Apple: principal rival na China lança celular para bater de frente com o novo iPhone 16
Com preços equivalentes a mais que o dobro do iPhone 16 Pro Max, o novo Mate XT da Huawei de “dobra tripla” também chega ao mercado com recursos de inteligência artificial
‘It’s time!’: O tão aguardado dia do debate da eleição americana entre Donald Trump e Kamala Harris finalmente chegou
Antes da saída de Biden, muitos consideravam Kamala Harris uma candidata menos competitiva frente a Trump, mas, desde então, Harris surpreendeu com um desempenho significativamente melhor
Ações da dona da Hello Kitty sobem 99% no Japão, e o motivo é uma onda de calor em Tóquio; entenda
Clima extremo no verão da capital japonesa atrai mais visitantes para parques em ambiente fechado, como é o caso dos parques da Sanrio
O clube dos US$ 100 bilhões encolheu: por que esses três bilionários foram “chutados” para fora do grupo de super-ricos
Em meio à saída do trio, agora a seleta lista de ricaços com fortunas de 12 dígitos passa a contar com apenas 12 integrantes
Stuhlberger pessimista com a bolsa. Por que o fundo Verde reduziu exposição a ações brasileiras ao menor nível desde 2016 depois da pernada do Ibovespa em agosto
Para a gestora do lendário fundo, a situação fiscal do Brasil encontra-se na “era da política pública feita fora do Orçamento”
Fundo imobiliário dispara mais de 6% na bolsa e gestor conta por que as cotas estão subindo
Como são negociadas em bolsa, nem sempre é possível descobrir porque as cotas de um fundo imobiliário estão subindo ou caindo, mas a gestora do SHPH11 tem uma hipótese
Por que o Leão da Receita Federal foi atrás do Grupo Mateus (GMAT3) com cobrança de mais de R$ 1 bilhão contra a gigante do varejo
A gigante do varejo recebeu um auto de infração contra a Armazém Mateus, com questionamentos sobre as exclusões de créditos presumidos do ICMS
Acordo preliminar para evitar greve é visto “com bons olhos” e faz ações da Boeing saltarem quase 6% hoje
Os trabalhadores aceitaram uma recomposição salarial geral de 25% nos próximos quatro anos, reconhecendo as dificuldades financeiras da empresa
Round 2 da bolsa: Ibovespa acompanha inflação dos EUA em preparação para dados do IPCA
Nos EUA, aumentam as apostas por um corte de juros maior; por aqui, inflação persistente sinaliza aumento das taxa Selic
Depois de ‘comer poeira’ da Localiza (RENT3), o jogo virou para a Movida (MOVI3)? Gestores revelam o que esperar das locadoras daqui para frente
Na avaliação de analistas e gestores, o principal risco para as locadoras é o futuro do mercado de seminovos e da depreciação
O calvário chegou ao fim? IRB Brasil (IRBR3) escapa de rebaixamento por agência de rating especializada em resseguros
O papel da resseguradora foi o grande destaque de agosto no Ibovespa, ocupando o primeiro lugar no pódio de maiores altas da bolsa com disparada de 64%
CEO da Nvidia vende 5 milhões de ações da empresa por mais de R$ 3 bilhões: o que está por trás do ‘despejo’ de papéis da queridinha da IA?
Só neste ano, as ações da Nvidia saltaram mais de 100% na bolsa de Nova York. No entanto, os papéis enfrentam um período de queda em meio aos desafios do setor
Quem segura o Mercado Livre? Itaú BBA diz o que esperar das ações após varejista crescer 6 vezes mais que o Magazine Luiza
Os analistas avaliam que o Meli possui “alavancas claras para continuar crescendo” no Brasil, mas isso provavelmente exigirá penetração maior em categorias mais “desafiadoras”
Eneva (ENEV3) usa dinheiro do follow-on para abocanhar usinas termelétricas do BTG Pactual por mais de R$ 1,3 bilhão
Segundo a empresa, as aquisições e a reorganização societária devem se traduzir em um “fluxo de caixa robusto e concentrado no curto prazo”
Dasa (DASA3) negocia venda de negócio de corretagem de seguros por até R$ 245 milhões
O comunicado vem após uma reportagem da revista Veja citar a venda do segmento de seguros, saúde ocupacional, genoma e home care
A chance de um corte de juros mais intenso nos EUA aumentou? Economistas dizem o que esperar depois do payroll
Reação do mercado leva em consideração a revisão dos dados de postos de trabalho criados em junho e julho, segundo o payroll
Ajuste seu alarme: Resultado do payroll define os rumos dos mercados, inclusive do Ibovespa; veja o que esperar
Relatório mensal sobre o mercado de trabalho norte-americano será decisivo para antecipar o próximo passo do Fed
Acabou a farra do Ibovespa? Setembro começou mal para a Bolsa, mas não é motivo para preocupação
Alguns fatores parecem ter pesado no humor, como os velhos riscos fiscais que voltaram aos holofotes e o bloqueio da plataforma X
E agora, BRCO11? Natura (NTCO3) quer devolver galpão do fundo imobiliário antes da hora; veja qual será o impacto na receita do FII
A Natura enviou uma notificação ao FII informando a decisão em rescindir antecipadamente o contrato de locação no imóvel Bresco Canoas
Ação da Light (LIGT3) dispara mais de 30% na B3 em meio a adiamento de assembleia com bondholders
A companhia de energia elétrica anunciou mais um adiamento da assembleia de bondholders que visa a discutir os termos e condições do “scheme of arrangement”