Elon Musk curtiu? Carros elétricos chegam a 10% das vendas globais pela primeira vez na história
As vendas globais de automóveis eletrificados dispararam 68% na comparação com 2021, para 7,8 milhões de EVs vendidos no ano passado
Após ter batido o recorde de maior perda de fortuna pessoal da história — muito devido ao derretimento das ações da Tesla na Nasdaq ao longo de 2022 —, Elon Musk iniciou a manhã desta terça-feira (17) com um otimismo renovado.
Pela primeira vez, os carros elétricos (EVs) atingiram a marca de 10% das vendas totais de automóveis no ano passado, com a entrega de 7,8 milhões de veículos, segundo dados da LMC Automotive e da EV-Volumes.com compilados pelo The Wall Street Journal (WSJ).
As vendas globais de automóveis eletrificados dispararam 68% na comparação com 2021. O número foi impulsionado principalmente pelo aumento robusto das vendas nos mercados da China e da Europa.
Os dados oferecem fôlego aos investidores, que questionam há muito se a indústria de carros elétricos estaria se aproximando do fim.
Neste ano, o temor foi agravado pela redução dos investimentos de Warren Buffett na montadora chinesa BYD e pelos cortes de preços dos EVs anunciados pela Tesla recentemente.
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Os carros elétricos
As vendas de veículos totalmente elétricos corresponderam a 11% do total de carros vendidos em 2022 na Europa, enquanto, na China, o percentual chegou a 19%.
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Quando considerados também os automóveis híbridos, o total de veículos elétricos vendidos corresponde a 20,3% das vendas no mercado europeu no ano passado.
Apesar de estarem atrás da China e da Europa, os Estados Unidos registraram um aumento relevante das vendas de automóveis elétricos no ano passado.
A participação dos carros eletrificados chegou a 5,8% do total em 2022, contra um percentual de 3,2% um ano antes.
Automóveis comuns em extinção?
Enquanto as vendas de carros elétricos tiveram crescimento significativo no ano passado, o mercado de automóveis como um todo sofreu com a inflação galopante, preocupações macroeconômicas e pausas na produção.
As vendas totais de carros novos caíram cerca de 1% no ano passado, segundo a LMC Data, para 80,6 milhões de veículos “comuns”. Nos EUA, a queda chegou a 8%, enquanto, na Europa, o recuo foi de 7%.
O chefe da Volkswagen na China, Ralf Brandstätter, disse a repórteres que projeta uma rápida expansão dos veículos elétricos.
O executivo espera que as vendas de carros convencionais caiam permanentemente na China em breve, uma vez que os EVs ganham cada vez mais participação de mercado.
Brandstätter ainda destacou o crescimento da relevância dos veículos “plug-in”, isto é, que utilizam uma fonte externa de eletricidade para recarregar suas baterias.
“No ano passado, um quarto dos veículos que vendemos na China era um plug-in, e este ano deverá chegar a um terço dos automóveis. Ainda não atingimos o ponto de inflexão, mas esperamos chegar lá entre 2025 e 2030.”
No caso da BMW, as vendas totais de carros novos caíram 5% no ano passado. Já as vendas de automóveis eletrificados mais que dobraram em 2022.
Elon Musk e a liderança da Tesla
Isso não significa, porém, que Elon Musk possa relaxar — e muito menos que a coroa de maior fabricante de EVs do mundo da Tesla esteja garantida.
Apesar de a empresa do bilionário dominar o mercado de automóveis eletrificados atualmente, a concorrência está cada vez mais acirrada e coloca à prova a liderança da Tesla.
As montadoras mais tradicionais como a Volkswagen agora estão redirecionando seus esforços, ao passar dos carros convencionais para veículos elétricos e híbridos.
A Ford, a Mercedes-Benz e a BMW afirmaram que suas vendas de veículos elétricos dobraram em 2022, enquanto as vendas totais de automóveis caíram no ano passado.
Depois de ter perdido o posto de maior vendedora de carros elétricos do mundo para a chinesa BYD em 2022, a Tesla manteve a liderança nas vendas de automóveis totalmente eletrificados neste ano.
A fabricante de Elon Musk foi seguida pelas montadoras asiáticas BYD e SAIC Motors no ranking mundial.
Por volta das 10h40, as ações da Tesla subiam 2,47% no pré-mercado na bolsa de valores norte-americana Nasdaq, negociadas a US$ 125,42.
*Com informações de Wall Street Journal
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