CVM se une à Polícia Federal e MPF para investigar rombo contábil na Americanas (AMER3); autarquia já abriu sete processos sobre a varejista
A autarquia reforçou a equipe que cuida do caso e criou uma força-tarefa que inclui sete superintendências do órgão
A Americanas (AMER3) oficializou nesta quinta-feira (19) o pedido de recuperação judicial - que já foi aceito pelo Justiça - e deve ganhar fôlego para negociar os R$ 43 bilhões declarados em dívidas. Mas o alívio não se estendeu à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que reforçou sua investigação sobre a varejista.
A xerife do mercado de capitais já havia aberto quatro processos a respeito da companhia desde a descoberta de um rombo bilionário nos balanços na última semana. Agora esse número subiu para sete.
Além disso, a autarquia reforçou a equipe que cuida do caso e criou uma força-tarefa que inclui sete superintendências do órgão.
A CVM também está fazendo uso de seus convênios e da cooperação com a Polícia Federal e o Ministério Público Federal para a investigação e mantém um diálogo com a Advocacia-Geral da União para "coordenar uma eventual atuação conjunta em juízo.
Qual é o escopo da investigação da CVM?
Os dois primeiros processos abertos pela CVM estão focados na supervisão das informações contábeis da Americanas, incluindo demonstrações financeiras padronizadas (DFP) e o formulário trimestral (ITR) e nas notícias, fatos relevantes e comunicados divulgados pela empresa.
Adicionalmente, a autarquia apura eventuais irregularidades nas negociações com ativos de emissão da companhia, a conduta da companhia, acionistas de referência e administradores no processo de divulgação do pedido de tutela cautelar.
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Nem mesmo os coordenadores líderes de ofertas públicas de emissões da companhia e as agências de classificação de risco ficaram de fora da lista e também são investigados.
A CVM garante que, caso encontre condutas ilícitas ou infrações, responsabilizará devidamente "cada um dos responsáveis com o rigor da lei e na extensão que lhe for aplicável."
Americanas: relembre o caso
Na semana passada, a Americanas revelou inconsistências contábeis no valor de R$ 20 bilhões que resultaram na saída do CEO Sérgio Rial e também em um pedido de recuperação judicial — que foi aceito pela Justiça no fim da tarde desta quinta-feira.
A empresa comandada pelo famoso trio de empresários formado por Jorge Paulo Lehman, Betto Sicupira e Marcel Teles soma dívidas no valor de R$ 43 bilhões com bancos e fornecedores, além de questões trabalhistas.
Estima-se que a Americanas tenha 16.300 credores e travou uma batalha com os bancos nos últimos dias. Entre eles o BTG Pactual, que conseguiu bloquear R$ 1,2 bilhão da companhia após decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ).
Para lidar com a situação, a Americanas já anunciou mudanças entre seus executivos e também a criação de um comitê independente que vai investigar a origem do rombo bilionário. Esse comitê, no entanto, mal assumiu e já teve um de seus membros substituído.
No lugar de Pedro Augusto de Melo entra Eduardo Flores, consultor e parecerista em contabilidade, membro do conselho da Fundação IFRS desde 2021 e ex-presidente do conselho fiscal da Via entre 2018 e 2019.
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