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Vinícius Pinheiro

Vinícius Pinheiro

Diretor de redação do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA, trabalhou nas principais publicações de economia do país, como Valor Econômico, Agência Estado e Gazeta Mercantil. É autor dos romances "O Roteirista", "Abandonado" e "Os Jogadores"

CORTOU NA CARNE

BTG Pactual (BPAC11) corta bônus e faz provisão bilionária com efeito Americanas, mas preserva lucro

Lucro do BTG Pactual ficou praticamente estável no quarto trimestre e atingiu R$ 1,767 bilhão apesar do efeito Americanas

Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
13 de fevereiro de 2023
7:43 - atualizado às 13:14
escritório do BTG Pactual
Escritório do BTG Pactual - Imagem: Divulgação - BTG Pactual

O rombo contábil da Americanas deixou marcas visíveis nos resultados do BTG Pactual (BPAC11), mas ainda assim o banco conseguiu preservar o lucro e a rentabilidade no quarto trimestre.

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Grande credor da rede de varejo, o banco de investimentos teve lucro líquido de R$ 1,767 bilhão nos últimos três meses do ano passado. Desta forma, o resultado ficou praticamente estável em relação ao mesmo período de 2021.

Se não fosse o efeito das provisões para um provável calote da Americanas, o lucro do BTG seria de R$ 2,347 bilhões — ou seja, um crescimento de 32%.

Apesar do efeito Americanas, o banco registrou uma rentabilidade sobre o patrimônio líquido (ROAE, na sigla em inglês) de 16,7% no quarto trimestre. O indicador ficou abaixo do Itaú Unibanco, mas bem acima de Bradesco e Santander Brasil.

No ano como um todo, o lucro do BTG aumentou 28% e atingiu R$ 8,3 bilhões. Esse resultado representa uma rentabilidade de 20,8%.

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BTG: provisões e cortes no bônus com efeito Americanas

Assim como os concorrentes, o BTG não citou o nome da Americanas, mas mencionou "um evento específico que foi amplamente divulgado" que levou o banco a fazer provisões extraordinárias no balanço.

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No total, o banco fez uma provisão de R$ 1,123 bilhão por linhas de crédito concedido à varejista. Além disso, decidiu provisionar outros R$ 77 milhões na área de Tesouraria (Sales & Trading) em razão da exposição a outros instrumentos financeiros.

Quem vai pagar parte dessa conta são os próprios funcionários e executivos do BTG. Isso porque o banco decidiu cortar as despesas com bônus em R$ 153,1 milhões em consequência do calote da varejista.

Desta forma, os gastos com pagamento de bônus ficaram praticamente estáveis no ano passado e somaram R$ 2 bilhões, mesmo com o aumento no quadro de funcionários.

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De acordo com o BTG, o pagamento dos bônus é determinado de acordo com o programa de participação nos lucros, e calculado como porcentagem da receita ajustada ou operacional, menos despesas operacionais.

O banco também teve uma redução nas despesas com imposto de renda e contribuição social de R$ 466,9 milhões. Em resumo, o caso Americanas reduziu o lucro líquido do BTG Pactual em R$ 580 milhões.

Tesouraria e banco digital brilham no ano

Mesmo com o efeito da Americanas no quarto trimestre, a área de Tesouraria brilhou e foi uma das responsáveis pelo aumento do lucro do BTG. O resultado de "sales & trading" do banco cresceu 24% em 2022, para R$ 5,3 bilhões.

A área de gestão de fortunas (wealth management), na qual o BTG contabiliza também os resultados do banco digital e a plataforma de investimentos de varejo, cresceu ainda mais no ano.

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Livre do efeito Americanas, a divisão registrou ganho de R$ 2,533 bilhões no ano passado, uma alta de 66%. O BTG encerrou o ano com um total de R$ 546,5 bilhões sob gestão nessa área, um crescimento de 27,7% em 12 meses.

O banco não informa quanto desse valor se refere especificamente ao banco digital, mas revela que houve um aumento na participação do varejo de alta renda.

Por fim, o BTG surfou a alta da taxa básica de juros (Selic), que garantiu uma receita de quase R$ 2,6 bilhões no ano.

Do lado negativo, o banco registrou queda de 20% nas receitas com o banco de investimento, graças ao ano fraco no mercado de capitais.

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