O calvário ficou para trás? IRB (IRBR3) reporta lucro pelo segundo trimestre seguido
No acumulado do primeiro semestre, IRB reverteu prejuízo de R$ 292,9 milhões e acumulou lucro de R$ 28,7 milhões; a companhia também apresentou melhora em linhas importantes do balanço
O IRB (IRBR3) vinha passando por maus bocados desde 2020, mas não tem do que reclamar de 2023.
A resseguradora reportou lucro pelo segundo trimestre seguido e fechou o primeiro semestre do ano no azul.
Depois de enxergar uma luz no fim do túnel nos primeiros três meses de 2023, o IRB andou em direção a ela entre abril e junho e fechou o segundo trimestre com lucro de R$ 20,1 milhões.
Trata-se de um incremento de R$ 393,4 milhões em relação ao prejuízo apurado no mesmo período de 2022.
Nos primeiros seis meses de 2023, o lucro líquido somou R$ 28,7 milhões, revertendo perdas de R$ 292,9 milhões no primeiro semestre do ano passado.
O resultado derivou de melhoras em diversas linhas do balanço, desde um saldo de subscrição positivo a quedas acentuadas nas despesas com sinistro e no índice de sinistralidade.
Leia Também
"Pouco a pouco, privilegiando a boa gestão, estamos retomando à ‘normalidade’", declarou o CEO do IRB, Marcos Falcão.
- Sua carteira de investimentos está adequada para o 2º semestre do ano? O Seu Dinheiro preparou um guia completo e totalmente gratuito com indicações de ativos para os próximos seis meses. Confira na íntegra, clicando aqui.
Prêmios e sinistros do IRB
O IRB emitiu R$ 1,39 bilhão em prêmios no segundo trimestre. Trata-se de uma queda 17,2% em relação ao mesmo período de 2022.
Já no acumulado dos seis primeiros meses de 2023, o prêmio emitido caiu 19,3% na comparação com o mesmo período do ano anterior, para R$ 2,98 bilhões.
Ao mesmo tempo, o IRB saiu de um resultado de subscrição negativo em R$ 661 milhões no segundo trimestre de 2022 para um saldo positivo de subscrição de 35,4 milhões entre abril e junho de 2023.
Por sua vez, as despesas com sinistro ficaram em R$ 751,5 milhões entre abril e junho deste ano. Esse número ficou 54,8% abaixo do registrado no mesmo período de 2022.
Ao mesmo tempo, o índice de sinistralidade passou de 124,2% no segundo trimestre de 2022 para 73,6% um ano depois.
De acordo com o IRB, a queda de 51,6 pontos porcentuais no índice de sinistralidade demonstra os efeitos da limpeza de carteira.
Os analistas esperavam um resultado volátil para a resseguradora no segundo trimestre.
O BTG Pactual, por exemplo, tinha expectativas crescentes de resultados melhores devido a um cenário mais favorável para seguros do agronegócio, mas alertava que os resultados voláteis poderiam pressionar o preço das ações da companhia.
A Genial Investimentos era outra que esperava que o IRB continuasse com a agenda de melhorias, mas ainda apresentando volatilidade em seus resultados, com operacional negativo e prêmios emitidos em contração.
VEJA TAMBÉM — Pensão alimentícia: valor estabelecido é injusto! O que preciso para provar isso na justiça? Veja em A Dinheirista
Acordo por fake news afeta lucro
Vale lembrar que o resultado do IRB neste ano foi afetado por um acordo que a companhia celebrou com o Departamento de Justiça dos EUA (DoJ) sobre o caso Warren Buffett.
Para quem não se lembra, no início da crise da companhia, a diretoria divulgou uma notícia falsa de que a Berkshire Hathaway fazia parte do quadro de acionistas. Mas a holding que reúne os investimentos do bilionário veio a público desmentir a informação.
A fake news com Warren Buffett custou não apenas um vexame internacional como um pagamento de US$ 5 milhões a título de compensação.
O desembolso acabou fazendo com o IRB tivesse um lucro de R$ 8,6 milhões no primeiro trimestre. Sem considerar o efeito do acordo, o lucro teria atingido R$ 34 milhões nos três primeiros meses de 2023.
Bancos oferecem uma mãozinha para socorrer os Correios, mas proposta depende do sinal verde do Tesouro Nacional
As negociações ganharam fôlego após a entrada da Caixa Econômica Federal no rol de instituições dispostas a emprestar os recursos
Mais de R$ 9 bilhões em dividendos e JCP: Rede D’Or (RDOR3) e Engie (EGIE3) preparam distribuição de proventos turbinada
Os pagamentos estão programados para dezembro de 2025 e 2026, beneficiando quem tiver posição acionária até as datas de corte
BRK Ambiental: quem é a empresa que pode quebrar jejum de IPO após 4 anos sem ofertas de ações na bolsa brasileira
A BRK Ambiental entrou um pedido na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para realizar um IPO; o que esperar agora?
Os bastidores da nova fase da Riachuelo (GUAR3), segundo o CEO. Vale comprar as ações agora?
Em entrevista ao Money Times, André Farber apresenta os novos projetos de expansão da varejista, que inaugura loja-conceito em São Paulo
O rombo de R$ 4,3 bilhões que quase derrubou o império de Silvio Santos; entenda o caso
Do SBT à Tele Sena, o empresário construiu um dos maiores conglomerados do país, mas quase perdeu tudo no escândalo do Banco Panamericano
Citi corta recomendação para Auren (AURE3) e projeta alta nos preços de energia
Banco projeta maior volatilidade no setor elétrico e destaca dividendos como diferencial competitivo
De sucos naturais a patrocínio ao campeão da Fórmula 1: quem colocou R$ 10 mil na ação desta empresa hoje é milionário
A história da Monster Beverage, a empresa que começou vendendo sucos e se tornou uma potência mundial de energéticos, multiplicando fortunas pelo caminho
Oi (OIBR3) ganha mais fôlego para pagamentos, mas continua sob controle da Justiça, diz nova decisão
Esse é mais um capítulo envolvendo a Justiça, os grandes bancos credores e a empresa, que já está em sua segunda recuperação judicial
Larry Ellison, cofundador da Oracle, perdeu R$ 167 bilhões em um só dia: veja o que isso significa para as ações de empresas ligadas à IA
A perda vem da queda do valor da empresa de tecnologia que oferece softwares e infraestrutura de nuvem e da qual Ellison é o maior acionista
Opportunity acusa Ambipar (AMBP3) de drenar recursos nos EUA com recuperação judicial — e a gestora não está sozinha
A gestora de recursos a acusa a Ambipar de continuar retirando recursos de uma subsidiária nos EUA mesmo após o início da RJ
Vivara (VIVA3) inicia novo ciclo de expansão com troca de CEO e diretor de operações; veja quem assume o comando
De olho no plano sucessório para acelerar o crescmento, a rede de joalherias anunciou a substituição de sua dupla de comando; confira as mudanças
Neoenergia (NEOE3), Copasa (CSMG3), Bmg (BMGB4) e Hypera (HYPE3) pagam juntas quase R$ 1,7 bilhão em dividendos e JCP
Neoenergia distribui R$ 1,084 bilhões, Copasa soma R$ 338 milhões, Bmg paga R$ 87,7 milhões em proventos e Hypera libera R$ 185 milhões; confira os prazos
A fome pela Petrobras (PETR4) acabou? Pré-sal é o diferencial, mas dividendos menores reduzem apetite, segundo o Itaú BBA
Segundo o banco, a expectativa de que o petróleo possa cair abaixo de US$ 60 por barril no curto prazo, somada à menor flexibilidade da estatal para cortar capex, aumentou preocupações sobre avanço da dívida bruta
Elon Musk trilionário? IPO da SpaceX pode dobrar o patrimônio do dono da Tesla
Com avaliação de US$ 1,5 trilhão, IPO da SpaceX, de Elon Musk, pode marcar a maior estreia da história
Inter mira voo mais alto nos EUA e pede aval do Fed para ampliar operações; entenda a estratégia
O Banco Inter pediu ao Fed autorização para ampliar operações nos EUA. Entenda o que o pedido representa
As 8 ações brasileiras para ficar de olho em 2026, segundo o JP Morgan — e 3 que ficaram para escanteio
O banco entende como positivo o corte na taxa de juros por aqui já no primeiro trimestre de 2026, o que historicamente tende a impulsionar as ações brasileiras
Falta de luz causa prejuízo de R$ 1,54 bilhão às empresas de comércio e serviços em São Paulo; veja o que fazer caso tenha sido lesado
O cálculo da FecomercioSP leva em conta a queda do faturamento na quarta (10) e quinta (11)
Nubank busca licença bancária, mas sem “virar banco” — e ainda pode seguir com imposto menor; entenda o que está em jogo
A corrida do Nubank por uma licença bancária expõe a disputa regulatória e tributária que divide fintechs e bancões
Petrobras (PETR4) detalha pagamento de R$ 12,16 bilhões em dividendos e JCP e empolga acionistas
De acordo com a estatal, a distribuição será feita em fevereiro e março do ano que vem, com correção pela Selic
Quem é o brasileiro que será CEO global da Coca-Cola a partir de 2026
Henrique Braun ocupou cargos supervisionando a cadeia de suprimentos da Coca-Cola, desenvolvimento de novos negócios, marketing, inovação, gestão geral e operações de engarrafamento