Gestora de fundo imobiliário rejeita duas propostas para vender imóvel, mas cotista quer discutir o negócio e convoca assembleia; entenda
A Rio Bravo, gestora do ONEF11, entendeu que as propostas não atendiam aos melhores interesses dos cotistas, mas parte dos investidores quer discutir a possível venda em assembleia
O fundo imobiliário VBI Prime Properties (PVBI11) tentou por duas vezes comprar a participação do FII The One (ONEF11) em um edifício homônimo localizado em São Paulo. As duas propostas, porém, foram rejeitadas pela Rio Bravo Investimentos, administradora e gestora do ONEF11.
A recusa mais recente ocorreu no início deste mês. Em comunicado enviado ao mercado na época, a Rio Bravo alegou que as condições oferecidas não eram "do melhor interesse dos cotistas".
Entre os argumentos, a gestora citou que a precificação estava cerca de 10% abaixo do valor de mercado do imóvel e o pagamento pela venda não seria todo em dinheiro. Cerca de 85% do negócio poderia ser quitado com as cotas do VBI Prime Properties.
Mas, ao que parece, um dos cotistas do ONEF11 não está tão certo de que a oferta não atende ao seu melhor interesse. De acordo com fato relevante publicado nesta quarta-feira (19), o fundo RBR Alpha (RBRF11) pediu a convocação de uma assembleia para discutir a eventual aceitação da proposta.
O FII, que é gerido pela RBR Asset e detém uma participação de mais de 5% no ONEF11, alegou que, no seu entendimento, "a avaliação dos termos e condições da proposta em um veículo com o perfil do fundo deve ser realizada por seus cotistas em Assembleia Geral".
A Rio Bravo, gestora do The One, verificou a legalidade do pedido e informou que irá convocar a AGE em até 30 dias. Vale destacar que, caso a proposta seja aceita, implicaria na liquidação do fundo The One, pois o imóvel alvo da venda é o único ativo de seu portfólio.
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Fundo imobiliário tentou aumentar participação no ativo
É importante relembrar que, após receber a primeira proposta do PVBI11, o FII The One fez uma contraproposta aos investidores: ao invés de vender, aumentar a participação no empreendimento.
O ONEF11 tentou comprar a fatia do Pátria Edifícios Corporativos (PATC11), que detém seis conjuntos no prédio, por R$ 57,5 milhões.
A cifra é mesma que constava na primeira proposta recebida e rejeitada pelo The One, mas o FII planejava oferecer condições melhores de pagamento para tentar fechar o negócio.
A venda, porém, não foi aceita pelos cotistas do PATC11, e as negociações foram encerradas no início do mês passado.
ONEF11 perdeu parte de locação importante
Além disso, pouco mais de uma semana após recusar a segunda proposta do PVBI11, o ONEF11 descobriu que perderá um locatário importante no próximo ano. O FII foi notificado pela Turner, que ocupa dois dos quatro pavimentos que o fundo detém no ativo, a respeito de uma rescisão antecipada do contrato de aluguel.
A companhia deve devolver cinco conjuntos que totalizam 1,5 mil m², mas manterá a locação de outros três conjuntos de 962,5 metros quadrados.
Cumprindo os temos do contrato, a empresa cumprirá um aviso prévio de 180 dias. Ou seja, seguirá a ocupação integral do espaço até janeiro do próximo ano. A Turner também pagará uma multa proporcional ao período remanescente do contrato que equivale a três aluguéis.
Após a desocupação dos conjuntos, a vacância física do fundo imobiliário subirá para 26%, e o fundo terá um impacto negativo de R$ 0,31 por cota na receita.
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