2023 será (novamente) o ano da renda fixa? Gestor especialista responde
Ulisses Nehmi, CEO da gestora Sparta, especialista nesta classe de ativos, é o convidado do podcast Touros e Ursos desta semana
A Copa do Mundo no Catar está nos mostrando que nem sempre jogar na retranca é ruim, muito pelo contrário. E no mundo dos investimentos - ainda mais em mercados tipicamente mais arriscados, como o brasileiro - não é diferente.
A escalada da taxa básica de juros colocou a renda fixa novamente sob os holofotes, e a perspectiva de juros estáveis, mas elevados, em 2023, tem tudo para manter essa classe de ativos entre as preferidas dos investidores.
Nesta semana, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) manteve a taxa Selic em 13,75% ao ano, e agora o mercado espera que os juros se mantenham neste patamar por todo o ano que vem.
Neste cenário, investimentos que atuam geralmente na defesa da carteira de investimentos passam a ajudar também no ataque.
Dá para ganhar dinheiro na renda fixa
Então isso quer dizer que 2023 será (novamente) o ano da renda fixa? Na última edição do podcast Touros e Ursos, quem respondeu a esta pergunta não fui eu nem o Vinícius Pinheiro, mas sim nosso convidado, Ulisses Nehmi, CEO da gestora Sparta, especializada na classe de ativos mais querida dos brasileiros.
Nehmi falou sobre a sua perspectiva para os juros no ano que vem e as oportunidades que ele enxerga entre os investimentos mais conservadores, no Tesouro Direto e também no crédito privado. Além, é claro, de escolher seus touros e ursos da última semana.
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