🔴 ONDE INVESTIR EM NOVEMBRO: AÇÕES, DIVIDENDOS, FIIS E CRIPTOMOEDAS – CONFIRA

Larissa Vitória

Larissa Vitória

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo portal SpaceMoney e pelo departamento de imprensa do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).

JUROS VS RESULTADOS

Tensão pré-Copom derruba shoppings e Iguatemi (IGTI11) recua, apesar de balanço elogiado; veja o que pensam os analistas

O resultado da companhia no primeiro trimestre mostra que o pior da pandemia ficou para trás, mas a expectativa de uma nova alta da Selic fala mais alto hoje

Consumidores andam em shoppings centers | brMalls, shoppings, Iguatemi, Aliansce Sonae
Imagem: Shutterstock

Em dia de decisão de política monetária no Brasil e nos EUA, é difícil fugir da expectativa quanto aos rumos da taxa Selic e dos juros norte-americanos — e essa ansiedade mexe com  o apetite ao risco dos investidores. Nesse contexto, ações dos shoppings, como Iguatemi (IGTI11) e Multiplan (MULT3), são contaminadas por esse cenário.

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O mercado precifica uma alta de 1 ponto na Selic, colocando-a no patamar de 12,75% ao ano — e, em linhas gerais, juros altos desestimulam o consumo. Portanto, estamos diante de um contexto que não é positivo para as administradoras de shoppings.

Esse desempenho negativo das ações ocorre a despeito do balanço da Iguatemi (IGTI11), divulgado ontem. O resultado da companhia no primeiro trimestre mostra que o pior da pandemia ficou para trás, e os números já superam o patamar pré-covid.

Ainda assim, por volta das 13h15, os papéis IGTI11 registram queda de 3,33%, a R$ 19,76. Veja como operam as outras administradoras de shoppings da B3:

Fonte: TradingView

Por que a Selic assusta os shoppings?

O aumento na taxa básica de juros é o remédio receitado pelo Banco Central para conter o avanço da inflação.

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Mas, para as administradoras de shoppings, tanto a “doença” quanto o tratamento são prejudiciais para o andamento dos negócios.

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A alta nos preços encarece os produtos comercializados dentro dos empreendimentos e pode afastar os consumidores. Já o aperto nos juros encarece o que seria a solução para esse problema: a tomada de crédito.

Iguatemi (IGTI11) mostra que não há tempo ruim para o luxo

Mas nem todas as empresas sofrem tanto com o desafio macroeconômico. Quem trabalha com os segmentos de alto e altíssimo padrão, como é o caso da Iguatemi (IGTI11), tem mais espaço para reajustar os preços sem afastar a clientela.

“A nosso ver, o setor tem bom desempenho e a Iguatemi está muito bem posicionada entre os consumidores de alta renda, com maior poder de compra”, diz, em relatório divulgado hoje, o BTG Pactual.

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Os números apoiam a afirmação dos analistas do banco de investimentos: mesmo com a Selic já elevada no primeiro trimestre, as vendas totais saltaram 77,2%, na comparação com o mesmo período do ano passado, e chegaram a R$ 3,3 bilhões. A cifra é 14,8% superior à do início de 2019.

Fim dos descontos incrementa receita

Além de engordar os cofres dos lojistas, o aumento nas vendas traz uma vantagem para a Iguatemi. A performance operacional forte permite que a empresa siga retirando os descontos no aluguel concedidos durante as fases mais agudas da pandemia.

E, com aluguéis maiores, cresce também a receita da companhia. O indicador líquido foi de R$ 228,4 milhões no período, alta de 34,3% em relação aos primeiros três meses de 2021 e de 31,6% quando comparado ao primeiro trimestre de 2019.

A XP destaca que a Iguatemi conseguiu equilibrar os custos mais salgados para os locatários, obtendo uma inadimplência líquida “saudável” de 5,3%.

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“Adicionalmente, a Iguatemi aumentou sua taxa de ocupação para 92,7%, apesar do aumento nos preços de aluguel, indicando a resiliência do portfólio de alto padrão”, diz a corretora.

Hora de comprar Iguatemi (IGTI11)?

Com os elogios utilizados para classificar o balanço da Iguatemi (IGTI11), não é surpresa que BTG Pactual e XP tenham uma visão positiva para IGTI11.

Ambos recomendam compra para os papéis e esperam que eles se valorizem nos próximos meses. Com preço-alvo de R$ 27 por ação, o banco de investimentos projeta uma alta de 36,6%; a corretora é mais otimista e espera que IGTI11 suba 41,7%.

Mas a opinião não é unânime. A Genial Investimentos também estudou os números, e, apesar de considerar que eles tenham vindo bons, entende que, atualmente, “existem opções melhores dentro do setor de shoppings”.

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Os analistas da corretora preferem a Multiplan (MULT3), por exemplo, por seus “resultados operacionais superiores e ainda a opcionalidade de projetos de desenvolvimento imobiliário já iniciados”.

brMalls e Aliansce Sonae, outras duas rivais, tem um “operacional mais fraco”, para a corretora. Contudo, estão “muito mais avançadas no processo de consolidação do setor”.

Por isso, a Genial mantém a recomendação de manutenção para os papéis da Iguatemi, com o menor preço-alvo entre as três casas consultadas: R$ 25. Ainda assim, a alta prevista é de 26,5%.

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