Oi (OIBR3) adia divulgação oficial de resultados, mas publica dados preliminares de 2021
Complexidade para dividir os ativos da sua unidade móvel para as rivais Vivo, TIM e Claro motivou adiamento da publicação de resultados da Oi
Pode guardar as planilhas: a Oi (OIBR3) comunicou na noite de sexta-feira (25) que não vai mais publicar os resultados de 2021 na terça-feira (29).
A divulgação oficial passou para o dia 27 de abril, mas a empresa decidiu divulgar informações preliminares e não auditadas para "garantir a estabilidade das expectativas do mercado".
Os dados preliminares divulgados mostraram piora da operação, exceto o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) do quarto trimestre de 2021. Já a receita líquida caiu tanto no quarto trimestre de 2021 quanto no ano inteiro. Confira abaixo:
| R$ (bi) | 4T20 | 4T21 (preliminar) | % | 2020 | 2021 (preliminar) | % |
| Receita líquida | 4.720 | 4.525 | -4,13% | 18.557 | 17.717 | -4,52% |
| EBITDA de rotina | 1.460 | 1.484 | +1,64% | 5.842 | 5.326 | -8,83% |
| Caixa | 4.554 | 3.288 | -27,79% | 4.554 | 3.288 | -27,79% |
Os resultados, ainda que preliminares, estão melhores do que o previsto pelo BTG Pactual. Ontem, o banco divulgou suas projeções para o resultado da Oi. Leia mais detalhes aqui.
Adiou por quê?
De acordo com o comunicado da Oi, o adiamento se deu por uma série de motivos. Entre eles estaria a complexidade de dividir os ativos da sua unidade móvel para as rivais Vivo, TIM e Claro.
Além disso, a Oi cita a necessidade de obtenção de pareceres dos auditores independentes para as demonstrações financeiras das três empresas.
Leia Também
Bresco Logística (BRCO11) é negociado pelo mesmo valor do patrimônio, segundo a XP; saiba se ainda vale a pena comprar
Um final de ano desastroso para a Oracle: ações caminham para o pior trimestre desde a bolha da internet
Venda da Oi Móvel
A venda a operação móvel da Oi para as rivais foi fechada em dezembro de 2020, numa transação avaliada em R$ 16,5 bilhões. O passo é considerado um fundamental para que a empresa saia da recuperação judicial.
No início deste mês, a Oi conseguiu derrubar uma barreira importante à venda da sua unidade móvel, depois que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) desconsiderou um recurso que barrava o negócio.
Na ocasião, o Cade manteve o Acordo em Controle de Concentração (ACC), mas aprovou por unanimidade a incorporação de imposições unilaterais que assegurem a mitigação dos riscos concorrenciais no setor de telecomunicações.
Leia também:
- TIM, Vivo ou Claro? Saiba qual será a sua operadora de celular com a venda da rede móvel da Oi (OIBR3)
- Oi (OIBR3): vem coisa boa por aí? Veja as previsões que o BTG Pactual fez para os resultados da empresa
- Cade supera barraco, desconsidera recurso e mantém aprovação da venda Oi Móvel (OIBR3) para rivais
STF redefine calendário dos dividendos: empresas terão até janeiro de 2026 para deliberar lucros sem imposto
O ministro Kassio Nunes Marques prorrogou até 31 de janeiro do ano que vem o prazo para deliberação de dividendos de 2025; decisão ainda precisa ser confirmada pelo plenário
BNDES lidera oferta de R$ 170 milhões em fundo de infraestrutura do Patria com foco no Nordeste; confira os detalhes
Oferta pública fortalece projetos de logística, saneamento e energia, com impacto direto na região
FII BRCO11 fecha contrato de locação com o Nubank (ROXO34) e reduz vacância a quase zero; XP recomenda compra
Para a corretora, o fundo apresenta um retorno acumulado muito superior aos principais índices de referência
OPA da Ambipar (AMBP3): CVM rejeita pedido de reconsideração e mantém decisão contra a oferta
Diretoria da autarquia rejeitou pedido da área técnica para reabrir o caso e mantém decisão favorável ao controlador; entenda a história
Azul (AZUL54) chega a cair mais de 40% e Embraer (EMBJ3) entra na rota de impacto; entenda a crise nos ares
Azul reduz encomenda de aeronaves com a Embraer, enquanto ações despencam com a diluição acionária prevista no plano de recuperação
Corrida por proventos ganha força: 135 empresas antecipam remuneração; dividendos e JCP são os instrumentos mais populares
Recompras ganham espaço e bonificação de ações resgatáveis desponta como aposta para 2026, revela estudo exclusivo do MZ Group
IG4 avança na disputa pela Braskem (BRKM5) e leva operação bilionária ao Cade; ações lideram altas na B3
A petroquímica já havia anunciado, em meados deste mês, que a gestora fechou um acordo para assumir a participação da Novonor, equivalente a 50,1% das ações com direito a voto
Nvidia fecha acordo de US$ 20 bilhões por ativos da Groq, a maior aquisição de sua história
Transação em dinheiro envolve licenciamento de tecnologia e incorporação de executivos, mas não a compra da startup
Banco Mercantil (BMEB4) fecha acordo tributário histórico, anuncia aumento de capital e dividendos; ações tombam na B3
O banco fechou acordo com a União após mais de 20 anos de disputas tributárias; entenda o que isso significa para os acionistas
Kepler Weber (KEPL3) e GPT: minoritários questionam termos da fusão e negócio se complica; entenda o que está em jogo
Transações paralelas envolvendo grandes sócios incomodou os investidores e coloca em dúvida a transparência das negociações
Itaúsa (ITSA4) eleva aposta em Alpargatas (ALPA4) em meio à polêmica com a dona da Havaianas
Nos últimos dias, a Itaúsa elevou sua fatia e passou a deter cerca de 15,94% dos papéis ALPA4; entenda a movimentação
Presente de Natal? Tim Cook compra ações da Nike e sinaliza apoio à recuperação da empresa
CEO da Apple investe cerca US$ 3 milhões em papéis da fabricante de artigos esportivos, em meio ao plano de reestruturação comandado por Elliott Hill
Ampla Energia aprova aumento de capital de R$ 1,6 bilhão
Operação envolve capitalização de créditos da Enel Brasileiro e eleva capital social da empresa para R$ 8,55 bilhões
Alimentação saudável com fast-food? Ela criou uma rede de franquias que deve faturar R$ 240 milhões
Camila Miglhorini transformou uma necessidade pessoal em rede de franquias que conta com 890 unidades
Dinheiro na conta: Banco pagará R$ 1,82 por ação em dividendos; veja como aproveitar
O Banco Mercantil aprovou o pagamento de R$ 180 milhões em dividendos
Azul (AZUL54) perde 58% de valor no primeiro pregão com novo ticker — mas a aérea tem um plano para se recuperar
A Azul fará uma oferta bilionária que troca dívidas por ações, na tentativa de limpar o balanço e sair do Chapter 11 nos EUA
O alinhamento dos astros para a Copasa (CSMG3): revisão tarifária, plano de investimento bilionário e privatização dão gás às ações
Empresa passa por virada estratégica importante, que anima o mercado para a privatização, prevista para 2026
B3 (B3SA3) e Mills (MILS3) pagam mais de R$ 2 bilhões em dividendos e JCP; confira prazos e condições
Dona da bolsa brasileira anunciou R$ 415 milhões em JCP e R$ 1,5 bilhão em dividendos complementares, enquanto a Mills aprovou dividendos extraordinários de R$ 150 milhões
2026 será o ano do Banco do Brasil (BBAS3)? Safra diz o que esperar e o que fazer com as ações
O Safra estabeleceu preço-alvo de R$ 25 para as ações, o que representa um potencial de valorização de 17%
Hasta la vista! Itaú (ITUB4) vende ativos na Colômbia e no Panamá; entenda o plano por trás da decisão
Itaú transfere trilhões em ativos ao Banco de Bogotá e reforça foco em clientes corporativos; confira os detalhes da operação
