De novo? Loft faz terceira demissão em massa somente neste ano — novo corte atinge mais de 300 funcionários
Segundo a empresa, o novo corte acontece em razão da “reorganização” dos negócios. Em abril, a Loft demitiu cerca de 159 funcionários

Os ventos fortes continuam a sobrar e balançam novamente a startup imobiliária Loft. A empresa, que deu a largada na onda de demissões em massa, realizou um novo desligamento nesta quarta-feira (7).
Dessa vez, o corte atingiu 12% dos funcionários, o que corresponde a mais de 300 colaboradores. No total, a empresa já demitiu 855 pessoas somente neste ano.
A última redução em pessoal aconteceu em agosto, quando também desligou 12% de 3,2 mil funcionários, na época, sob a justificativa de "reestruturação interna" — o mesmo posicionamento da empresa para o corte desta quarta-feira.
Nos últimos nove meses, essa é a terceira vez que a Loft faz demissões em massa. Em abril, a startup imobiliária desligou 159 colaboradores e realocou outros 52. Na ocasião, a justificativa foi a criação de uma área de crédito da empresa.
O que diz a Loft?
A Loft, por sua vez, afirmou que os colaboradores impactados com a medida continuarão com os benefícios da empresa pelos próximos dois meses. Entre eles, a extensão do plano de saúde para o titular e dependentes e apoio ao processo de recolocação profissional.
Confira o posicionamento da empresa enviada ao Seu Dinheiro:
Leia Também
"O Grupo Loft, startup que usa tecnologia para simplificar e viabilizar transações imobiliárias e de crédito, informa que realiza hoje importante etapa da integração da companhia com suas empresas adquiridas, o que resulta na reestruturação de sua operação.
Como parte deste movimento foram desligados 12% do quadro atual de 2,6 mil funcionários que servem ao Grupo como um todo.
Os colaboradores impactados receberão um pacote especial de benefícios, que inclui extensão do plano de saúde para o titular e dependentes por 2 meses; apoio ao processo de recolocação profissional; facilitação da participação no plano de stock options para as pessoas elegíveis.
Importante destacar que o fornecimento dos produtos e serviços do Grupo Loft segue sem qualquer alteração. O atendimento a corretores parceiros, imobiliárias e clientes diretos - compradores e vendedores - passa a ser mais direto, com a redução de pontos de contato na compra, venda, financiamento imobiliário e contratação de aluguel sem fiador.
Adicionalmente, informamos que diversos processos entre a plataforma Loft e as empresas adquiridas foram simplificados com a reestruturação, gerando mais sinergias entre as empresas do Grupo que proporcionarão aumento da eficiência operacional e potencializarão ainda mais nossos resultados.
A Loft agradece a dedicação dos colaboradores desligados e está empenhada em ajudar no que for possível para a sua recolocação no mercado."
Crise das startups parece não ter fim
Cortes no quadro de funcionários das startups têm acontecido, praticamente, todas as semanas.
Segundo o portal Layoffs Brasil, que faz um levantamento diário de demissões em startups, 19 empresas desligaram funcionários em junho, além da Zenklub — que demitiu 40 colaboradores na última sexta-feira (1).
Desde abril, mais 2 mil profissionais foram desligados em pelo menos 20 empresas, dentre elas a Facily, Vtex, Olist, Mercado Bitcoin, Kavak, Valemobi/TradeMap, Americanas S.A./B2W, Shopee e iFood.
O principal motivo apontado para justificar as recorrentes demissões é o cenário de alta de juros, que torna os investimentos mais escassos, além da redução das receitas.
As empresas, em geral, afirmam que os desligamentos em massa acontecem devido a uma necessidade de reestruturação de áreas.
Nem as big techs escaparam
Google, Apple, Amazon e Microsoft, juntas, desligaram aproximadamente 12 mil funcionários.
Os cortes não são apenas uma coincidência — ou, muito menos, um momento passageiro. As sucessivas reduções nos quadros de pessoal acontecem por diversos motivos.
O cenário macroeconômico contribui — negativamente — com a maior percepção de risco nos investimentos em tecnologia. Soma-se a isso a incerteza de quanto a guerra na Ucrânia há de durar, além da escalada da inflação global após a pandemia.
E, nesse contexto, as grandes corporações precisaram reorganizar seus negócios, ainda que bastante sólidos, de modo a compensar a queda de receita nos últimos meses.
Titãs de Wall Street superam previsão de lucro e receita, mercado gosta, mas ações caem; entenda os motivos
Citigroup e Wells Fargo conseguem romper a maré de perdas em Nova York e papéis chegam a dispara mais de 7% nesta terça-feira (14)
Banco Master tem conta de R$ 1 bilhão em CDBs até o fim do mês — e corre contra o tempo para conseguir pagar
Vencimento se soma ao prazo de pagamento de linha de crédito concedida pelo FGC e torna venda do Will Bank urgente
XP inicia cobertura de 3 empresas do setor elétrico e que podem subir até 55%; veja quais
No setor elétrico, a Neoenergia, que passa por um momento decisivo, tem preço-alvo de R$ 42,60, com potencial de valorização de 55%, segundo a XP
Ações, dividendos e Fundo 157: Vale (VALE3) emite alerta para um antigo golpe agora repaginado
Vale (VALE3) alerta sobre golpe envolvendo dividendos, ações e o Fundo 157
Mais um interessado nos jatos da Embraer (EMBR3): TrueNoord fecha pedido firme de quase R$ 10 bilhões para aviões E195-E2
O negócio contempla o pedido firme de 20 jatos E195-E2 e ainda garante direitos de compra para mais 30 aeronaves
Apagão nacional: o motivo por trás do blecaute que deixou milhões no escuro na madrugada
Incêndio em subestação no Paraná teria provocado reação em cadeia no sistema elétrico, deixando parte do país sem luz por até uma hora
Gol (GOLL54) quer voar para longe da bolsa de valores: entenda a proposta que pode fechar o capital da aérea
Plano da Gol abre caminho para o fechamento de capital e saída da B3, em meio à baixa liquidez das ações e às exigências da bolsa por reenquadramento
Vem aí a tão esperada incorporação do Banco Pan: BTG Pactual propõe ficar com 100% do capital e ações BPAN4 disparam 26% na B3
O banco de André Esteves pretende incorporar integralmente o Pan, transformando-o em uma subsidiária completa do grupo BTG. Entenda o que vem pela frente
A Embraer (EMBR3) vai mudar: novo ticker passa a valer a partir de 3 de novembro na bolsa brasileira e em Nova York
O anúncio sugere um esforço da fabricante brasileira de aeronaves de unificar sua identidade corporativa nos mercados em que atua
Produção da Aura Minerals (AURA33) sobe no 3T25 e conquista otimismo de bancos. Hora de comprar?
Mineradora teve um avanço de 16% na produção consolidada em comparação ao período trimestre anterior; saiba o que fazer com as ações agora
O que o Mercado Livre (MELI34) quer no segmento de farmácias?
Mercado Livre quer atuar no segmento por meio do seu marketplace, o que hoje é proibido pela legislação brasileira
Banco Inter (INBR32) deve ser o grande beneficiado com mudanças no crédito imobiliário anunciadas pelo governo, diz BofA
Banco Inter tem maior exposição a crédito imobiliário que os pares, que faz com que a liberação de recursos e o novo fôlego para o SFH (Sistema Financeiro de Habitação) tenham um impacto maior no crescimento da sua carteira, diz Bank of America (BofA)
Banco Central aprova aumentos de capital do Banco Master e do Will Bank
No Master, o capital saltou de R$ 1,16 bilhão para R$ 1,58 bilhão, aumento de R$ 419 milhões. Já no Will Bank a alta foi de R$ 419 milhões, com o capital chegando a R$ 789 milhões
Acidente fatal com carro da Xiaomi liga alarme sobre design; ações têm a maior queda desde abril
Acidente com o sedã SU7 reacende debate sobre segurança de maçanetas eletrônicas em veículos elétricos; papéis da empresa chegaram a cair 8,7% na Bolsa de Hong Kong
Sabesp (SBSP3): BBI e UBS elevam preço-alvo enquanto esperam pela primeira revisão tarifária pós-privatização. É hora de comprar?
Companhia vai definir nova tarifa em dezembro deste ano com base no RAB líquido de 2024; banco suíço prevê um reajuste de 3%
Mais pressão para a Brava Energia (BRAV3): ANP interdita parte da operação em Potiguar — qual o impacto para a petroleira?
Entenda o que está por trás da interdição temporária de instalações da Brava Energia na Bacia Potiguar determinada pela ANP
A virada da C&A (CEAB3): como a varejista calou os céticos e disparou mais de 400% na B3 — e ainda vale a pena comprar?
Varejista colheu os frutos ao melhorar a coleção e o estoque, abandonar a moda perecível, usar a precificação dinâmica e, principalmente, retomar a concessão de crédito próprio de forma saudável
Plano de Negócios da Petrobras 2026-2030 vive dilema em ano eleitoral com preço do petróleo em queda — e dividendos podem estar na mira
Especialistas acreditam que a estatal terá que optar entre se endividar ou reduzir investimentos em pleno ano eleitoral
PicPay: banco digital dos irmãos Batista busca levantar US$ 500 milhões em IPO nos EUA, diz agência
Fintech entrou com pedido de IPO nos EUA em abril de 2021, visando uma avaliação de US$ 8 bilhões; registro foi cancelado em junho de 2022
Por que o Citi baixou a recomendação de Braskem (BRK5) e cortou o preço-alvo da ação
Os analistas afirmaram que o modelo para a Braskem foi revisado para refletir previsões mais baixas do volume de vendas e de spreads no mercado petroquímico