Ninguém fica ileso: Morgan Stanley demite 2% da equipe global. Mas a queda da bolsa não é a única razão dos cortes
A tradicional instituição financeira cortou cerca de 2% do seu quadro de funcionários nesta terça-feira (6); ainda não há informações específicas sobre como a medida impactará as atividades no Brasil

Em um cenário de alta de juros, os ativos de risco dão lugar a investimentos mais seguros, como títulos públicos. No caso dos EUA, as sucessivas quedas das bolsas em Wall Street drenou as receitas dos bancos de investimento — e o Morgan Stanley é um deles.
A tradicional instituição financeira cortou cerca de 2% do seu quadro de funcionários nesta terça-feira (6), de acordo com a CNBC. Ou seja, em números absolutos, 1.600 dos 81.567 funcionários do banco foram afetados em todo o mundo — ainda não há informações específicas sobre como a medida impactará as atividades no Brasil.
Ainda segundo o jornal, os cortes foram feitos em todas as áreas do banco, com exceção dos consultores financeiros.
Na semana passada, o CEO James Gorman deu pistas de que a reorganização interna já estava prevista. Em entrevista à Reuters, o executivo afirmou que o banco faria “cortes modestos”, mas sem citar quando a medida seria adotada e a quantidade de pessoas a serem afetadas.
Gorman comentou que “na maioria das empresas, é isso [a realização de demissões] que se faz depois de muitos anos de crescimento”.
Vale ressaltar que os bancos americanos cortam, anualmente, cerca de 1% a 5% dos funcionários antes do pagamento de bônus, com base no desempenho individual. Contudo, essa “cultura” havia sido suspensa durante a pandemia.
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A queda da bolsa e dos ativos de risco afeta as comissões que bancos de investimento como o Morgan Stanley recebem. Além de afetar a economia, os sucessivos aumentos na taxa de juros americana pelo Federal Reserve, como forma de conter a inflação, prejudicam a atividade nos mercados de capitais.
Por fim, a última redução no quadro de funcionários do Morgan Stanley, proveniente de uma demissão em massa, ocorreu em 2019. Ou seja, neste caso, a decisão também é parte de um ajuste de pessoal.
Ressaca do ‘boom’ de contratações
O Morgan Stanley, assim como outros bancos tradicionais americanos, aumentou de forma considerável o número de funcionários nos últimos três anos.
O quadro de pessoal cresceu 34% entre o primeiro trimestre de 2020 e o terceiro trimestre deste ano.
Além das contratações em áreas específicas dos bancos, o aumento deve-se à inclusão de colaboradores da gestora de investimentos Eaton Vance, adquirida pelo Morgan Stanley em outubro de 2020.
Esse movimento também aconteceu dentro das gigantes de tecnologia. O Google, por exemplo, adicionou cerca de 30 mil pessoas ao seu quadro de funcionários em um período de 12 meses, encerrado em setembro.
Segundo analistas, essa expansão quase que imediata nos quadros de funcionários foi “mal calculada”. E a “correção” nas folhas de pagamentos tem acontecido com um momento econômico mais incerto e com menor liquidez no mercado.
Além do Morgan Stanley: Goldman Sachs também mandou recado
Em linha com o Morgan Stanley, o banco Goldman Sachs não descarta possíveis cortes de pessoal em um futuro breve.
Em entrevista à Bloomberg, o CEO David Salomon afirmou que é necessário “presumir tempos difíceis pela frente”, com o pagamento de bônus menores aos funcionários, desaceleração de contratações e, inclusive, demissões em massa.
*Com informações de CNBC e Bloomberg
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