Greve nos ares: pilotos e comissários aprovam paralisação a partir da próxima segunda-feira (19); veja aeroportos afetados
O sindicato alega que “esses pleitos estão baseados nos altos preços das passagens aéreas, que têm gerado crescentes lucros para as empresas”
Pilotos e comissários aprovaram nesta quinta-feira (15) em assembleia, por unanimidade, greve a partir da próxima segunda-feira (19) informa o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA).
Em nota, o sindicato afirma que a categoria tem como pleito recomposição das perdas inflacionárias e um ganho real nos salários, de forma a compensar as perdas nos dois anos de pandemia, "que foi de quase 10%".
No mesmo horário, ações de empresas aéreas da bolsa operavam em queda no pregão local:
| Ativo | Preço | Variação | Var. 12m |
| GOLL4 | R$ 6,50 | -6,21% | -64,75% |
| AZUL4 | R$ 9,85 | -3,24% | -61,34% |
Motivos da greve dos pilotos
A categoria também reivindica, entre outros pontos, que as empresas "respeitem os horários de início e de término das folgas e que não programem jornadas de trabalho de mais de 3 horas em solo entre duas etapas de voo".
O sindicato alega que "esses pleitos estão baseados nos altos preços das passagens aéreas, que têm gerado crescentes lucros para as empresas", e no fato de que as companhias aéreas "reduziram o custo de folha de pagamento em mais de 30% se comparado com os demais custos".
Lucros exorbitantes
Segundo o presidente do SNA, Henrique Hacklaender, "as empresas estão com os preços das passagens no mais alto patamar dos últimos 20 anos e estão financeiramente melhores do que antes da pandemia".
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Conforme Hacklaender, é "justo e razoável que os tripulantes tenham a garantia de que os horários de suas folgas serão respeitados", e que eles tenham ganho real de salário.
O sindicato informa que a paralisação ocorrerá a partir de 19 de dezembro, das 6h às 8h, nos aeroportos de:
- Congonhas
- Guarulhos
- Rio Galeão
- Santos Dumont
- Viracopos
- Porto Alegre
- Brasília
- Confins
- Fortaleza
As decolagens com órgãos para transplante, enfermos a bordo e vacinas prosseguirão normalmente.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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