Acionista do IRB (IRBR3) pede indenização por prejuízo com queda das ações após escândalo de fraude nos balanços; entenda
O investidor adquiriu os papéis da companhia em 22 de julho de 2020, poucos meses após a gestora Squadra denunciar inconsistências contábeis nas finanças da empresa

Não é novidade para ninguém que o IRB (IRBR3) passa por sérias dificuldades desde fevereiro de 2020, quando a gestora Squadra denunciou inconsistências contábeis na companhia e abriu caminho para a descoberta de fraudes milionárias no balanço da resseguradora.
De lá para cá, a empresa foi obrigada a trocar todo o alto escalão e, recentemente, levantou R$ 1,2 bilhão em uma oferta de ações, mas ainda luta para se reerguer e reconquistar a confiança do mercado.
Quem tinha ações IRBR3 na carteira ou comprou papéis nesse período também amarga um prejuízo. O IRB acumula uma perda de mais de 97% desde que a fatídica carta da gestora chegou ao mercado.
Descontentes com a situação, alguns dos investidores tomaram medidas legais contra a companhia. A mais recente foi divulgada nesta segunda-feira (10): o acionista Luiz Felipe Rudge Leite abriu um procedimento arbitral contra a empresa no qual pede uma indenização de R$ 216,4 mil pelas perdas causadas pelo desempenho das ações no mercado.
Linha do tempo do prejuízo
Leite adquiriu os papéis da companhia em 22 de julho de 2020, segundo informações do próprio IRB. Na época, o escândalo da fraude contábil já estava em curso, assim como algumas medidas polêmicas da empresa para tentar controlá-lo.
Em março daquele ano, os diretores da resseguradora alegaram que a Berkshire Hathaway, do megainvestidor Warren Buffett, teria aproveitado a queda após o escândalo para comprar ações da resseguradora. A declaração foi desmentida pela holding de investimento poucos dias depois.
Leia Também
Ainda assim, o acionista alega que foi surpreendido pela confissão do IRB Brasil. Vale relembrar que a companhia admitiu, em 30 de junho, que seus resultados foram de fato maquiados, mas jogou a culpa pelas irregularidades encontradas nas costas da antiga diretoria.
Para o investidor, a forte desvalorização das ações por ele adquiridas são uma decorrência direta dos fatos reconhecidos pela empresa e pede a apuração dos danos a ele causados.
IRB (IRBR3) já foi alvo de pedidos de outros investidores
Luiz Leite não é o primeiro acionista do IRB a buscar uma indenização por meio de procedimento arbitral. Outras pessoas físicas já haviam utilizado o recurso contra a companhia e tiveram seus pedidos negados.
No caso mais recente, analisado em junho deste ano, a Câmara de Arbitragem argumentou que, por se tratarem de atos irregulares cometidos pela gestão, não é possível exigir uma indenização da companha.
A decisão, proferida pela árbitra Maria Lúcia Cantidiano, considerou ainda que os danos pleiteados pelos requerentes não eram diretos e nem imediatos.
Azul (AZUL4) volta a tombar na bolsa; afinal, o que está acontecendo com a companhia aérea?
Empresa enfrenta situação crítica desde a pandemia, e resultado do follow-on, anunciado na semana passada, veio bem abaixo do esperado pelo mercado
Prio (PRIO3): banco reitera recomendação de compra e eleva preço-alvo; ações chegam a subir 6% na bolsa
Citi atualizou preço-alvo com base nos resultados projetados para o primeiro trimestre; BTG também vê ação com bons olhos
Tupy (TUPY3): Com 95% dos votos a distância, minoritários devem emplacar Mauro Cunha no conselho
Acionistas se movimentam para indicar Cunha ao conselho da Tupy após polêmica troca do CEO da metalúrgica
Nova temporada de balanços vem aí; saiba o que esperar do resultado dos bancos
Quem abre as divulgações é o Santander Brasil (SANB11), nesta quarta-feira (30); analistas esperam desaceleração nos resultados ante o quarto trimestre de 2024, com impactos de um trimestre sazonalmente mais fraco e de uma nova regulamentação contábil do Banco Central
OPA do Carrefour (CRFB3): de ‘virada’, acionistas aprovam saída da empresa da bolsa brasileira
Parecia que ia dar ruim para o Carrefour (CRFB3), mas o jogo virou. Os acionistas presentes na assembleia desta sexta-feira (25) aprovaram a conversão da empresa brasileira em subsidiária integral da matriz francesa, com a consequente saída da B3
JBS (JBSS3) avança rumo à dupla listagem, na B3 e em NY; isso é bom para as ações? Saiba o que significa para a empresa e os acionistas
Próximo passo é votação da dupla listagem em assembleia marcada para 23 de maio; segundo especialistas, dividendos podem ser afetados
Hypera (HYPE3): quando a incerteza joga a favor e rende um lucro de mais de 200% — e esse não é o único caso
A parte boa de trabalhar com opções é que não precisamos esperar maior clareza dos resultados para investir. Na verdade, quanto mais incerteza melhor, porque é justamente nesses casos em que podemos ter surpresas agradáveis.
Dona do Google vai pagar mais dividendos e recomprar US$ 70 bilhões em ações após superar projeção de receita e lucro no trimestre
A reação dos investidores aos números da Alphabet foi imediata: as ações chegaram a subir mais de 4% no after market em Nova York nesta quinta-feira (24)
Subir é o melhor remédio: ação da Hypera (HYPE3) dispara 12% e lidera o Ibovespa mesmo após prejuízo
Entenda a razão para o desempenho negativo da companhia entre janeiro e março não ter assustado os investidores e saiba se é o momento de colocar os papéis na carteira ou se desfazer deles
O que está derrubando Wall Street não é a fuga de investidores estrangeiros — o JP Morgan identifica os responsáveis
Queda de Wall Street teria sido motivada pela redução da exposição dos fundos de hedge às ações disponíveis no mercado dos EUA
OPA do Carrefour (CRFB3): com saída de Península e GIC do negócio, o que fazer com as ações?
Analistas ouvidos pelo Seu Dinheiro indicam qual a melhor estratégia para os pequenos acionistas — e até uma ação alternativa para comprar com os recursos
‘Momento de garimpar oportunidades na bolsa’: 10 ações baratas e de qualidade para comprar em meio às incertezas do mercado
CIO da Empiricus vê possibilidade do Brasil se beneficiar da guerra comercial entre EUA e China e cenário oportuno para aproveitar oportunidades na bolsa; veja recomendações
É investimento no Brasil ou no exterior? Veja como declarar BDR no imposto de renda 2025
A forma de declarar BDR é similar à de declarar ações, mas há diferenças relativas aos dividendos distribuídos por esses ativos
Desempenho acima do esperado do Nubank (ROXO34) não justifica a compra da ação agora, diz Itaú BBA
Enquanto outras empresas de tecnologia, como Apple e Google, estão vendo seus papéis passarem por forte desvalorização, o banco digital vai na direção oposta, mas momento da compra ainda não chegou, segundo analistas
Ação da Neoenergia (NEOE3) sobe 5,5% após acordo com fundo canadense e chega ao maior valor em cinco anos. Comprar ou vender agora?
Bancos que avaliaram o negócio não tem uma posição unânime sobre o efeito da venda no caixa da empresa, mas são unânimes sobre a recomendação para o papel
A decisão de Elon Musk que faz os investidores ignorarem o balanço ruim da Tesla (TSLA34)
Ações da Tesla (TSLA34) sobem depois de Elon Musk anunciar que vai diminuir o tempo dedicado ao trabalho no governo Trump. Entenda por que isso acontece.
Embraer (EMBR3) divulga carteira de pedidos do 1º tri, e BTG se mantém ‘otimista’ sobre os resultados
Em relatório divulgado nesta quarta-feira (23), o BTG Pactual afirmou que continua “otimista” sobre os resultados da Embraer
Tenda (TEND3) sem milagres: por que a incorporadora ficou (mais uma vez) para trás no rali das ações do setor?
O que explica o desempenho menor de TEND3 em relação a concorrentes como Cury (CURY3), Direcional (DIRR3) e Plano & Plano (PLPL3) e por que há ‘má vontade’ dos gestores
Como declarar fiagros e fundos imobiliários (FIIs) no imposto de renda 2025
Fundos imobiliários e fiagros têm cotas negociadas em bolsa, sendo tributados e declarados de formas bem parecidas
Ainda há espaço no rali das incorporadoras? Esta ação de construtora tem sido subestimada e deve pagar bons dividendos em 2025
Esta empresa beneficiada pelo Minha Casa Minha Vida deve ter um dividend yield de 13% em 2025, podendo chegar a 20%