Bolsa de Nova York fecha em alta com esfriamento da guerra; Dow Jones e S&P 500 sobem mais de 1% e Nasdaq avança 2,5%
O recuo das tropas russas na fronteira com a Ucrânia deixou os investidores globais mais aliviados; mercados na Europa também terminam o dia com ganhos

A notícia de que os militares comandados por Vladimir Putin recuaram reacendeu a esperança de que um conflito armado entre Rússia e Ucrânia pode ser evitado. A sensação de que pode não haver guerra impulsionou os principais índices da Bolsa de Valores de Nova York, que terminaram a terça-feira (15) em alta.
O fim dos exercícios militares russos deixou os investidores globais mais aliviados após dias de uma perspectiva de invasão iminente – os índices norte-americanos abriram o dia em ampla recuperação, mesmo após a inflação ao produtor mostrar avanço no país.
Os ganhos se sustentaram ao longo da sessão e o Dow Jones encerrou o dia com alta de 1,22%, aos 34.988,31 pontos, enquanto S&P 500 avançou 1,58%, aos 4.471,00 pontos, e o Nasdaq teve elevação de 2,53%, aos 14.139,76 pontos.
Na manhã de hoje, Putin voltou a endereçar a questão e afirmou que não quer uma guerra na Europa e sim resolver a possível entrada da Ucrânia na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) o mais rápido possível.
O posicionamento do governo russo também ajudou as bolsas na Europa. O índice pan-europeu Stoxx 600 terminou a terça-feira em alta de 1,3%. As ações de saúde subiram 2,1% e lideraram os ganhos, com quase todos os setores e principais bolsas em território positivo.
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Além do conflito na Ucrânia, os investidores deram outra olhada para a situação da inflação nos Estados Unidos nesta terça-feira.
O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês), que mede bens e serviços de demanda final, subiu 1% no mês, ante a estimativa da agência Dow Jones de alta de 0,5%.
Nos últimos 12 meses, o indicador subiu 9,7% sem ajuste. Excluindo serviços de alimentação, energia e comércio, o chamado núcleo do PPI aumentou 0,9% no mês, superando a estimativa de 0,4%.
Na segunda-feira (14), o presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, disse à CNBC que o banco central norte-americano precisava combater a inflação de forma mais agressiva, ecoando comentários que fez na semana passada que pressionaram o mercado de ações.
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