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MERCADOS AGORA

Bolsa agora: Nova York reage positivamente à ata do Fed, mas Ibovespa é pressionado pelo cenário fiscal; dólar fecha em leve queda

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23 de novembro de 2022
7:17 - atualizado às 19:25

RESUMO DO DIA: As bolsas no exterior operam em alta limitada na manhã desta quarta-feira (23). Investidores estrangeiros começam o dia cautelosos diante da expectativa com a ata do Federal Reserve (Fed). Por aqui, a PEC da Transição deve ser protocolada hoje no Senado.

FECHAMENTO

O Ibovespa encerrou o dia em queda de 0,18%, aos 108.841 pontos.

FECHAMENTO EM NOVA YORK
  • Nasdaq: +0,99%
  • Dow Jones: +0,28%
  • S&P 500: +0,60%
FECHAMENTO DO DIA

O dólar à vista encerrou o dia em queda de 0,10%, a R$ 5,3744

A MENSAGEM DA ATA DO FED QUE DEU GÁS NAS BOLSAS EM NY

Tudo na vida tem o lado bom e o lado ruim. Com a ata do Federal Reserve (Fed) não é diferente. Só que dessa vez o mercado resolveu se ater ao que é positivo: a sinalização de aumentos menores do juro nos EUA

O resumo da reunião de política monetária do início do mês, divulgado nesta quarta-feira (23), mostrou que os dirigentes do banco central norte-americano concordam que a elevação da taxa básica deve acontecer em menor grau daqui para frente. 

Atualmente, o juro está na faixa de 3,75% a 4% ao ano — o maior patamar em 14 anos. 

“Uma maioria substancial dos membros [do Fomc] julgou que uma desaceleração no ritmo de aumento [do juro]  provavelmente seria apropriada em breve”, diz a ata. 

Leia mais.

O barril do petróleo teve mais um dia de forte queda, com um recuo de 3,34%, a US$ 85,41.

O dólar à vista perdeu força após a divulgação da ata do Federal Reserve e agora opera em queda

POUCAS NOVIDADES

Passado o fôlego inicial dos investidores com a divulgação da ata do Fed, as bolsas americanas parecem ter se acomodado.

O documento trouxe poucas novidades.

Os dirigentes ainda enxergam a inflação em um patamar apertado, mas acreditam que uma desaceleração da alta de juros deve ser feita em breve, consolidando as apostas de que a próxima elevação deve ser de 0,50 ponto percentual, interrompendo a sequência de ajustes de 0,75 pp.

REAÇÃO

Logo após a divulgação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve, as bolsas em Nova York voltaram a acelerar o ritmo de alta. No documento, os dirigentes afirmar enxergar espaço para uma alta menor dos juros em breve. Atualmente, a expectativa do mercado é de que o próximo ajuste seja de 0,50 ponto percetual.

Apesar da reação das bolsas americanas, o Ibovespa é pressionado pelo cenário fiscal e segue no vermelho.

FEDERAL RESERVE DIVULGA AGORA ATA DA SUA ÚLTIMA REUNIÃO

Aguarde mais informações.

AÇÕES DA PAGSEGURO CHEGAM A CAIR 20% MESMO COM BALANÇO DENTRO DO ESPERADO; SAIBA O MOTIVO

Aparentemente, a PagSeguro fez a lição de casa no terceiro trimestre: o lucro líquido e a receita cresceram e vieram dentro do esperado pela própria empresa e pelo mercado. Mas nesta quarta-feira (23), as ações PAGS estão sendo castigadas em Nova York, com uma queda que chegou a 20% durante a sessão.

Por aqui, os BDRs da companhia negociados sob o ticker PAGS34 também sofrem, recuando 16% na B3. 

A empresa de meios de pagamentos anunciou na noite de ontem (22) que teve lucro líquido de R$ 380 milhões, um avanço de 18% em relação a igual período de 2021.

Já o lucro líquido recorrente — que considera bonificações de executivos e desinvestimento realizado um ano antes — somou R$ 411 milhões entre julho e setembro. Analistas esperavam lucro de R$ 409 milhões, segundo a Refinitiv, enquanto a própria PagSeguro havia divulgado previsão de lucro entre R$ 400 milhões e R$ 410 milhões.

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CREDIT SUISSE PREVÊ PREJUÍZO DE US$ 1,6 BI E PLANEJA AUMENTO DE CAPITAL

Quando você olha muito tempo para o abismo, o abismo olha de volta para você. A frase do filósofo alemão Friedrich Nietzsche simboliza a situação do Credit Suisse: o banco suíço está numa corda bamba, tentando atravessar uma crise após anos de sucessivos escândalos que abalaram a confiança na instituição.  

Depois de se deparar com uma retirada de até 84 bilhões de francos suíços (US$ 88,3 bilhões) nas primeiras semanas do quarto trimestre, o Credit Suisse alertou nesta quarta-feira (23) que enfrentará um prejuízo de até 1,5 bilhão de francos (US$ 1,6 bilhão) nos últimos três meses do ano — o movimento está sendo considerado o pior êxodo desde a crise financeira de 2008. 

"Essas saídas reduziram substancialmente com relação aos níveis elevados das duas primeiras semanas de outubro, embora não tenham sido revertidas ainda", disse o banco. 

No início de outubro, clientes ricos ficaram assustados com a amplitude da oscilações no custo para garantir a dívida do banco contra a inadimplência, em meio a especulações sobre o quão severa seria a reestruturação.

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A virada em Nova York, com o Dow Jones passando para o campo negativo, contamina o Ibovespa. Há pouco, o índice brasileiro renovou as mínimas do dia, em queda de mais de 1%.

Nos Estados Unidos, a expectativa é pela divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve, o que deve acontecer às 16h.

FECHAMENTO NA EUROPA
  • Frankfurt: +0,05%
  • Londres +0,19%
  • Paris: +0,32%;
  • Stoxx-600: +0,67%

A recuperação pretendida pelo Ibovespa durou pouco. O principal índice da bolsa brasileira voltou a operar no negativo, acompanhando a deterioração das expectativas para o cenário fiscal. O movimento também acompanhou um arrefecimento da alta em Nova York.

OLHO NO FISCAL

A pressão no mercado de juros futuros segue sendo a tendência nesta quarta-feira (23). Os investidores esperam maiores informações sobre a negociação da PEC de transição no Senado e novos sinais do governo eleito sobre uma eventual nova âncora fiscal. Acompanhe:

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F23DI Jan/2313,70%13,69%
DI1F24DI Jan/2414,74%14,36%
DI1F25DI Jan/2514,18%13,67%
DI1F26DI Jan/2613,99%13,51%
DI1F27DI Jan/2713,87%13,43%
PATINANDO NO CRÉDITO

Seja fintech ou bancão, a temporada de balanços do terceiro trimestre mostrou que o mercado de crédito não está para peixe — houve um claro e expressivo aumento da inadimplência, penalizando principalmente aqueles que possuem forte oferta de produtos para pessoas físicas. 

Não por acaso, as fintechs brasileiras, que cresceram de olho no mercado de cartão de crédito e empréstimos pessoais, sofreram, e os analistas revisitaram as projeções para o Nubank (NUBR33), Inter (INBR31) e Banco Pan (BPAN4). 

Em relatório da Empiricus, a analista Larissa Quaresma aponta que, apesar de as três companhias terem sido machucadas, o Nubank foi o mais afetado pela piora do cenário para a concessão de crédito. 

Dos três bancos digitais analisados, o Nu é o único que tem o seu portfólio 100% composto por oferta à pessoa física sem garantias. Apesar de essa modalidade oferecer uma maior margem financeira, carteiras mais diversificadas como as do Inter e do Pan, que também contam com uma maior parcela de consignados, acabam tendo mais valor em um ambiente de estresse como o atual. 

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Apesar do cenário de incerteza, o Ibovespa tenta se firmar em alta, acompanhando a melhora vista no mercado internacional.

COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa vivencia mais um dia de cautela, em que os investidores acompanham as movimentações do governo eleito e a tramitação da PEC da Transição, com início das negociações hoje no Senado Federal. Com isso, os juros futuros operam em trajetória de alta e influencia negativamente as ações das companhias dos setores de varejo, construção e saúde.

Soma-se a isso, a desvalorização do petróleo no cenário internacional. A commodity cai 3,61%, com o barril negociado a US$ 85,23.

Os destaques do Ibovespa são Marfrig (MRFG3) na ponta positiva e Cielo (CIEL3), a maior perda do dia. Mais cedo, Vale (VALE3) liderou a primeira hora após a abertura do pregão, impulsionada pela valorização do minério de ferro e a recomendação de compra dos ADRs, com elevação do preço-alvo dos papéis pelo banco BTG Pactual.

A bolsa brasileira opera em queda de 0,20%, aos 108.818 pontos.

No exterior, as bolsas asiáticas fecharam o dia em tom positivo, em um movimento de correção e impulsionada pelos ganhos do ocidente no pregão anterior. Na Europa, a consultoria S&P Global divulgou os PMI da Zona do Euro, Reino Unido e Alemanha, todos abaixo dos 50 pontos, o que indica uma retração econômica na região.

Nos EUA, as bolsas iniciaram as negociações em leve alta, à espera da publicação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed). O documento deve orientar sobre os próximos passos do banco central americano na contenção da inflação e sinalizar uma nova alta de 50 pontos-base na próxima reunião, que acontecerá entre os dias 13 e 14 de dezembro.

Confira o desempenho de Wall Street:

  • Dow Jones: +0,33%;
  • S&P 500: +0,45%;
  • Nasdaq: +0,74%.

Por fim, o dólar à vista opera em alta de 0,47%, a R$ 5,3817.

REAÇÃO AO PMI

Apesar do recuo do Índice Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) que, em linhas gerais, demonstra como está a atividade econômica do país, as bolsas americanas seguem em trajetória de alta.

Os investidores aguardam a publicação da ata do Federal Reserve (Fed) na tarde desta quarta-feira.

Confira como estão as bolsas em Nova York:

  • Dow Jones: +0,27%;
  • S&P 500: +0,41%;
  • Nasdaq: +0,72%.
PMI NOS EUA

A consultoria S&P Global, que divulgou mais cedo dados econômicos dos países europeus, indicou, há pouco, que o Índice Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) dos EUA mantém-se abaixo dos 50 pontos, o que indica retração da economia.

O PMI Composto — que engloba os setores da indústria e de serviços — caiu a 46,3 em novembro. No setor industrial, o dado recuou a 47,6 pontos, menor que a previsão dos analistas em 50 pontos. Já em serviços, o índice caiu a 46,1 ante a previsão de 48 pontos.

PAGSEGURO CAI EM NOVA YORK APÓS BALANÇO

As ações da PagSeguro, que são negociadas em Nova York, registram queda de 18,3% no pregão desta quarta-feira. O desempenho negativo reflete os resultados do terceiro trimestre da companhia, divulgados ontem (22) após o fechamento dos mercados.

A PagSeguro reportou lucro líquido de R$ 380 milhões entre julho e setembro, o que representa uma alta de 18,2% na comparação anual, mas com expectativa de desaceleração no quarto trimestre. Confira os detalhes do balanço nesta matéria.

Contudo, o motivo para o recuo dos papéis são a desaceleração no crescimento do TPV, a falta de espaço para aumento de preços condicionáveis e a perda de clientes elevada, segundo avaliação do Bradesco BBI.

ABERTURA EM NOVA YORK

As bolsas americanas ignoram a desvalorização do petróleo e abrem em tom positivo e próximos da estabilidade, na expectativa da divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed).

Confira a abertura em Nova York:

  • Dow Jones: +0,09%;
  • S&P 500: +0,01%;
  • Nasdaq: +0,08%.
NEGOCIAÇÃO DOS JUROS FUTUROS TEM NOVO HORÁRIO NA B3

A B3, dona da bolsa de valores brasileira, anunciou mudanças nas negociações do Contrato Futuro de Depósito Interfinanceiro (DI), ou seja, os juros futuros.

O procedimento de call de fechamento para a apuração dos preços de ajuste, a partir de 12 de dezembro, será descontinuado. As negociações dos DIs futuros passarão a ser feitas de forma contínua entre 9h e 18h.

Vale ressaltar que atualmente, a sessão regular tem início às 9h e encerramento às 16h.

HAPVIDA (HAPV3) DESPENCA

Além do avanço dos juros que afeta os setores ligados ao consumo, as ações da Hapvida (HAPV3) ainda repercutem a renúncia do Co-CEO Irlau Machado Filho anunciada nesta terça-feira (22).

Os papéis HAPV3 caem 3,89%, negociados a R$ 5,19.

FUTUROS DE NOVA YORK REAGEM AOS DADOS

Após a divulgação de avanço no total de pedidos de auxílio-desemprego na semana, os índices futuros americanos inverteram o sinal e operam, majoritariamente, em queda próximos da estabilidade. Os investidores seguem na expectativa de divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed) na tarde desta quarta-feira (23).

A maior cautela deve-se à sinalização do Fed de continuidade do aperto monetário orientado por dados econômicos.

Confira o desempenho dos futuros em NY:

  • Dow Jones futuro: -0,01%;
  • S&P 500 futuro: +0,03%;
  • Nasdaq futuro: +0,09%.
EUA: PEDIDOS DE AUXÍLIO-DESEMPREGO

Há pouco, o Departamento do Trabalho dos EUA divulgou o número de pedidos de auxílio-desemprego na semana. O dado registrou alta de 17 mil na semana, a 240 mil, acima da previsão dos analistas de 225 mil.

O total de pedidos da semana anterior foi revisado de 222 mil para 223 mil.

No mesmo horário, o Departamento do Comércio americano divulgou que a encomenda de bens duráveis avançaram 1,0% em outubro ante setembro. O dado veio acima das projeções dos analistas, ouvidos pelo Wall Street Journal, de alta de 0,5%.

Excluindo-se o setor de transportes, as encomendas de bens duráveis subiram 0,5% no período.

BTG Pactual dobra suas apostas em PRIO (PRIO3) e acredita que a ação ainda pode subir 68,1%

Ainda que a última revisão do BTG Pactual para a PRIO (PRIO3) — antiga PetroRio — tenha sido feita há apenas três meses, o banco notou que já era hora de reavaliar a tese diante dos recentes avanços da petroleira.

Assim, elevou o preço-alvo de R$ 37 para R$ 58 com recomendação de compra — potencial de alta de 68,1% se considerado o fechamento de terça-feira (22).

Para isso, os analistas levaram em consideração o nível atual da produção de petróleo, a revitalização e exploração no campo de Frade, na Bacia de Campos, e os menores custos de extração.

"Estamos convencidos de que nossas estimativas eram muito conservadoras", diz o relatório.

Leia mais.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa opera em queda de 0,61%, aos 108.372 pontos.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
VALE3Vale ONR$ 81,081,17%
BRAP4Bradespar PNR$ 26,880,60%
RADL3Raia Drogasil ONR$ 22,650,00%
SBSP3Sabesp ONR$ 58,890,05%
SUZB3Suzano ONR$ 56,240,29%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
HAPV3Hapvida ONR$ 5,25-2,78%
YDUQ3Yduqs ONR$ 11,11-2,54%
CIEL3Cielo ONR$ 5,01-2,34%
COGN3Cogna ONR$ 2,25-2,17%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 3,27-2,10%
VALE (VALE3) LIDERA OS GANHOS DO DIA

A mineradora Vale (VALE3) lidera a ponta positiva do Ibovespa, em dia de cautela. As ações da companhia sobem 1,10%, negociadas a R$ 81,00.

Os papéis reagem à valorização do minério de ferro em Dalian, na China, acima de 2% e à recomendação do banco BTG Pactual, que elevou o preço-alvo dos ADRs — recebíveis de ações em bolsas estrangeiras — de US$ 18,00 para US$ 19,00 e manteve a indicação de compra para as ações.

IBOVESPA ABRE EM QUEDA

O Ibovespa iniciou o pregão em queda de 0,14%, aos 108.888 pontos e destoa das bolsas internacionais. A maior cautela se deve ao início da tramitação da PEC da Transição no Senado Federal nesta quarta-feira (23) e a desvalorização do petróleo no exterior. Apenas sete ações sobem na bolsa.

No mesmo horário, o dólar à vista opera em alta de 0,54%, a R$ 5,3863.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

ARGENTINOS: “PODERIAM, POR FAVOR, ANULAR SÓ O SEGUNDO TEMPO?”

Lá fora, os mercados asiáticos fecharam em alta nesta quarta-feira (23), seguindo movimentações positivas dos mercados globais durante o pregão de ontem, quando os investidores mantiveram a expressão de otimismo sobre o Fed dos EUA desacelerar o ritmo de suas altas nas taxas de juros, apesar de alguns comentários agressivos de autoridades do sistema de bancos centrais americanos. A tendência altista se deu por lá mesmo diante os casos crescentes de Covid-19 na China, que elevaram os temores de novos bloqueios que poderiam retardar a reabertura da segunda maior economia do mundo.

Os mercados europeus e os futuros americanos têm manhã positiva, pelo menos por enquanto, na véspera do feriado do Dia de Ações de Graças, nos EUA, e da publicação da ata da ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto, que não deve alterar a percepção do mercado sobre um tom mais moderado na subida dos juros. Por aqui, o principal vetor dos ativos locais ainda é político, repercutindo a incerteza fiscal do governo eleito e da tentativa de questionamento eleitoral por parte de Bolsonaro.

A ver…

00:42 — Esqueceram dos governadores, senadores e deputados eleitos…

No Brasil, os ativos locais estão muito sensibilizados pelo ambiente político. Ainda sem um ministro da Fazenda, condição que deveremos manter até dezembro, seguimos sem uma sinalização concreta sobre a PEC da Transição e a nova regra fiscal, a ser discutida a partir do ano que vem. Para piorar, houve questionamento eleitoral por parte de Bolsonaro e de seu partido, o PL, comandado por Valdemar da Costa Neto. 

A tentativa, que está fadada ao fracasso e serve apenas para agitar as bases radicais já inflamadas, além de piorar a percepção de risco doméstico e institucional, pede a anulação de mais de 250 mil urnas eletrônicas. No entanto, essa manobra parece ignorar que foram as mesmas urnas que elegeram governadores, senadores e deputados no primeiro turno, dando ao PL a maior bancada da Câmara. Detalhe pequeno, devem ter esquecido.

Voltando para a realidade, a equipe de transição segue negociando o texto da PEC (muita irresponsabilidade fiscal não vai passar). A falta de Lula nas conversas, em recuperação depois de um procedimento, acaba sendo um potencial vetor positivo, eliminando os ruídos de curto prazo como aconteceram nas últimas semanas. O texto final caminha para um gasto fora do teto de R$ 160 bilhões por dois anos.

Como isso foi conquistado? Com a negociação juntos aos parlamentares para a destinação, por meio de emendas, em 2023 (agora emendas parlamentares voltaram a ser OK, então?). A proposta tem até dia 15 de dezembro para ser aprovada, mas o trajeto não será fácil; na verdade, muito pelo contrário. Se houver a inclusão de um compromisso para revisão do teto em 2026, vai se criar uma expectativa para a definição de uma nova regra fiscal para as contas públicas, o que pode ser bom.

01:51 — Na véspera do feriado

Os mercados americanos não abrem amanhã, então não seria de se surpreender uma certa cautela adicional, muito por conta também da publicação das atas da última reunião do Federal Reserve, que aumentou as taxas em 75 pontos-base. O aperto monetário deve continuar a acontecer em dezembro e no início de 2023, mas se debate a velocidade do processo, com declarações contraditórias entre alguns membros do Fed, o que provoca reações adversas no mercado.

A ata de hoje, porém, conta uma história de antes do dado de inflação que mostrou desaceleração dos preços, o que torna o documento menos relevante, ainda que importante. Ora, os mercados já estão cientes de que o Fed pretende continuar elevando as taxas de juros para combater a alta inflação, reduzindo a demanda econômica, e que o ritmo de aumento das taxas pode diminuir. Sim, um "pouso suave", que parecia muito improvável um mês atrás, é agora um cenário mais plausível.

02:28 — As preocupações com a demanda e os preços de energia

Duas frentes de pressão para a atividade global: i) a próxima reunião de política monetária do Fed, que está agendada para 13 a 14 de dezembro, aparece com chance de 76% de um aumento de 50 pontos-base e uma chance de 24% de outro aumento de 75 pontos (quanto maior o juros, menor a perspectiva de atividade econômica); e ii) o aumento nos casos de Covid-19 na China afeta a expectativa de abertura do país da política de "zero-Covid", deteriorando as projeções de crescimento não só do gigante asiático, mas do mundo como um todo. 

Dessa forma, as preocupações persistentes com a inflação, as tensões geopolíticas, o aperto monetário e o aumento nos casos de COVID-19, acabam pintando um quadro pior para as commodities, em especial as metálicas e as relacionadas com óleo e gás. Ainda assim, ontem, embora todos os setores do S&P 500 tenham subido, o setor energético foi o destaque. Isso porque os preços do petróleo dispararam depois que a Arábia Saudita negou um relatório que dizia que a Opep+ estava considerando um aumento na produção de petróleo de 500 mil barris por dia.

Vemos que a recente queda do preço do petróleo foi exagerada e, como a atividade econômica global, excluindo a China, não cairá completamente, os preços devem continuar se estabilizando. Enquanto isso, o presidente russo, Putin, sugeriu que o fornecimento de gás para a Europa através do gasoduto ucraniano pode ser cortado, em retaliação à tentativa dos países do G7 de adicionar um teto para os preços do petróleo russo (a ideia, na verdade, é ruim em vários aspectos). Pelo menos o que se entende hoje é que a Europa tem gás suficiente para o inverno.

03:36 — Greve no radar

O maior sindicato ferroviário dos EUA votou contra nesta semana um contrato de trabalho provisório negociado pelo governo Biden há alguns meses, aumentando o risco de uma greve ferroviária debilitante para a economia antes das férias de inverno — a greve pode começar já entre 5 e 9 de dezembro, a menos que um novo acordo seja alcançado ou o Congresso tome medidas de prevenção.

O que os trabalhadores querem? O contrato, que oferecia um aumento salarial de 24% até 2024 (o maior em quatro décadas), foi rejeitado por conta da falta de concessões sobre o que os membros consideram políticas de comparecimento injustas e problemas persistentes de falta de pessoal desde a pandemia — as transportadoras de carga empregam cerca de 30% menos trabalhadores do que há seis anos.

Uma greve ferroviária custaria à economia dos EUA cerca de US$ 2 bilhões por dia, de acordo com a Associação das Ferrovias Americanas. O efeito cascata de uma paralisação de remessas dessa magnitude pode levar à escassez global de alimentos e muito mais. Para ilustrar, o Conselho Americano de Química diz que cerca de US$ 2,8 bilhões em remessas de produtos químicos seriam impactados semanalmente.

04:23 — A grande dívida

Recentemente, a dívida nacional dos Estados Unidos ultrapassou US$ 31 trilhões pela primeira vez, de acordo com dados do Departamento do Tesouro. A marca fiscal sombria está aumentando as preocupações com a saúde econômica do país, que está enfrentando uma inflação alta e um ambiente de taxas de juros mais altas.

Outros fatores, como uma população envelhecida, sistema tributário que não gera receita suficiente para cobrir os gastos e custos elevados de saúde e defesa, também são preocupantes, pois o governo federal americano não mostra sinais de que vai aprimorar os gastos nos próximos anos.

Muitas pessoas foram complacentes com a trajetória da dívida, em parte porque as taxas estavam muito baixas. Agora, a história é diferente. É preciso resgatar no âmbito global as conversas sobre austeridade e orçamento equilibrado. Com um percentual da dívida em relação ao PIB totalizando 121%, a situação americana não é trivial. 

A dívida federal não pode crescer mais rápido do que a economia indefinidamente, especialmente porque as taxas mais altas encarecem o serviço da dívida. Isso é uma lição para o Brasil também, que enfrenta agora o maior desafio fiscal desde a questão do estrangulamento externo da década de 1990. São novos tempos.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Com a retomada da valorização do dólar e a cautela sobre a PEC da Transição, a curva de juros futuros (DIs) opera nesta quarta-feira (23) em trajetória de alta. Confira:

NOMEULT FEC 
DI Jan/2313,68%13,69%
DI Jan/2414,41%14,36%
DI Jan/2513,72%13,67%
DI Jan/2613,56%13,51%
DI Jan/2713,47%13,43%
IBOVESPA FUTURO PERDE FÔLEGO

O índice futuro da bolsa brasileira não sustentou a leve alta da abertura e inverteu o sinal há pouco. O Ibovespa futuro cai 0,12%, aos 109.465 pontos à espera da apresentação — e início da tramitação — da PEC de Transição no Senado Federal.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO E DO DÓLAR

O Ibovespa futuro abre em leve alta de 0,12%, aos 107.730 pontos e acompanha a melhora do apetite ao risco no exterior e correção das bolsas internacionais.

No mesmo horário, o dólar à vista abriu em queda de 0,27%, a R$ 5,3542.

PMI NA EUROPA

Mais cedo, a consultoria S&P Global divulgou os Índices Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês), que pondera a atividade econômica nos países e utilizada como parâmetro dos principais Bancos Centrais, na Europa. Todos os dados ficaram abaixo dos 50 pontos, o que indica uma retração econômica. Confira:

Zona do Euro

O PMI Composto — que engloba os setores da indústria e de serviços — na Zona do Euro subiu a 47,8 em novembro, abaixo da projeção do mercado de 47 pontos, e o maior nível em dois meses. Na indústria, o índice subiu a 47,3 pontos, acima da expectativa de avanço de 46,1.

Reino Unido

O PMI Composto no Reino Unido subiu a 48,3 pontos em novembro, um ponto acima das expectativas do mercado (47,3). Na indústria, o dado ficou estável a 48,8 pontos.

Alemanha

O PMI Composto da Alemanha avançou a 46,4 pontos em novembro. No setor industrial, o índice atingiu os 46,7 pontos, acima das projeções de alta para 45,2.

DAY TRADE NA B3

Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant - venda dos papéis do Assaí (ASAI3).

ASAI3: [Entrada] R$ 19.32; [Alvo parcial] R$ 18.83; [Alvo] R$ 18.09; [Stop] R$ 20.14

Recomendo a entrada na operação em R$ 19.32, um alvo parcial em R$ 18.83 e o alvo principal em R$ 18.09, objetivando ganhos de 6.4%.

O stop deve ser colocado em R$ 20.14, evitando perdas maiores caso o modelo não se confirme.

Leia mais.

COMMODITIES HOJE: PETRÓLEO EM FORTE QUEDA

Uma notícia publicada mais cedo indica que os Estados Unidos devem estabelecer um teto para o preço do petróleo russo. De acordo com um oficial do Tesouro americano ouvido pelo Yahoo Finance, os norte-americanos se uniram com membros do G7, União Europeia e Austrália.

O início do conflito entre Rússia e Ucrânia fez os preços da principal commodity energética do mundo dispararem, o que beneficiou o país de Vladimir Putin. Agora, parte do planeta busca fechar essa torneira de financiamento da guerra.

Já do outro lado, o minério de ferro vive um dia de estabilidade, de olho no avanço da covid-19 pela China.

Confira:

  • Petróleo Brent: US$ 86,05 (-2,57%)
  • Minério de ferro (Dalian, China): US$ 92,55 (+0,33%)
AGENDA DO DIA
  • Política: Vice-presidente eleito Geraldo Alckmin tem reunião com o Conselho Político de 14 partidos e líderes dessas siglas, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), para tratar da PEC da Transição (9h30)
  • Banco Central: Presidente do BC, Roberto Campos Neto, participa de evento online da BlackRock Brasil (12h30)
  • Estados Unidos: Pedidos de auxílio-desemprego (10h30)
  • Estados Unidos: Encomenda de bens duráveis (10h30)
  • Reino Unido: Ministro das Finanças do Reino Unido, Jeremy Hunt, testemunha pertante o Comitê do Tesouro (12h)
  • Estados Unidos: Fed divulga ata da última reunião (16h)
FIM DA LINHA? PEC DA TRANSIÇÃO DEVE SER PROTOCOLADA NO SENADO HOJE

Depois de três semanas de negociações, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição deve ser protocolada nesta quarta-feira (23) no Senado.

O novo governo concordou em retirar o Auxílio Brasil do teto de gastos por quatro anos, e não mais de forma permanente, mas ainda enfrenta pressão para reduzir mais esse período e também os valores no Orçamento.

Em troca da aprovação do texto, a equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aceitou que parlamentares destinem por meio de emendas parte dos recursos que vão ficar livres no Orçamento de 2023.

Além disso, integrantes do PT negociam reduzir o impacto do estouro do teto de gastos, que poderia chegar a quase R$ 200 bilhões, para cerca de R$ 160 bilhões.

Por fim, outra mudança em discussão entre equipe de transição e congressistas é incluir na PEC um comando para revisar o teto de gastos em 2026, permitindo ao novo governo definir um novo índice para a correção das despesas.

Lula tem sido cobrado para definir qual âncora fiscal irá substituir o teto de gastos, mas essa definição deve avançar só no próximo ano. Outra pedra no sapato dos investidores deve ser a indicação de um nome para o Ministério da Economia.

Apesar do desgosto do mercado, as chances de que Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Educação, começam a crescer.

FUTUROS DE NY TÊM LEVE ALTA ANTES DA ATA DO FED

Os investidores estão divididos entre a cautela pré-Fed e a possibilidade de estender o rali observado ontem em Wall Street na esteira dos bons resultados corporativos.

Ao mesmo tempo, a véspera do feriado de Ação de Graças, que manterá as bolsas dos EUA fechadas amanhã, tende a drenar a liquidez.

Veja como estavam os índices futuros de Nova York:

  • Dow Jones Futuro: +0,13%
  • S&P 500 Futuro: +0,19%
  • Nasdaq Futuro: +0,14%
BOLSAS DA EUROPA AVANÇAM APÓS ABERTURA FRACA

As bolsas de valores da Europa abriram sem força hoje, mas os investidores conseguem sustentar leve alta nas primeiras horas do dia.

Os analistas monitoram os indicadores econômicos do bloco ao mesmo tempo em que aguardam a ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). Mas o documento só virá à tona no meio da tarde, já com os mercados europeus fechados.

Os índices de gerentes de compras (PMIs, na sigla em inglês) da Alemanha, Reino Unido e Zona do Euro vieram melhores do que o esperado. Os resultados, no entanto, ainda mostram as atividades europeiras em contração.

Veja as bolsas por lá hoje:

  • Euro Stoxx 50: +0,19%
  • DAX (Alemanha): +0,01%
  • CAC 40 (França): +0,09%
  • FTSE 100 (Reino Unido): +0,57%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM MAJORITARIAMENTE EM ALTA

Os principais mercados de ações da Ásia fecharam em alta hoje em uma sessão marcada pela expectativa de sinais de um aperto monetário mais brando nos Estados Unidos. Com isso, o avanço da covid-19 pela China ficou em segundo plano.

A reação ocorre apenas algumas horas antes da divulgação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano. Além da publicação do Fed, o dia não conta com outros indicadores mais importantes.

Veja como fecharam as principais bolsas asiáticas hoje:

  • Xangai (China): +0,26%
  • Nikkei (Japão): +0,61%
  • Kospi (Coreia do Sul): +0,53%

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