Como investir em tempos de guerra? O podcast Touros e Ursos discute o cenário para os mercados globais
Enzo Pacheco, analista da Empiricus, junta-se ao podcast Touros e Ursos para debater como a guerra entre Rússia e Ucrânia afeta o mercado
Os atritos entre Rússia e Ucrânia saíram do campo da retórica e, infelizmente, chegaram ao campo de batalha: uma guerra está em andamento no leste europeu, com as tropas de Moscou invadindo o país vizinho. O estresse toma conta da esfera geopolítica, e a incerteza domina o mundo dos investimentos — e, nesse cenário, o podcast Touros e Ursos convidou Enzo Pacheco, analista da Empiricus, para debater o cenário para os mercados globais. Para ouvir o programa na íntegra, é só dar play:
O conflito armado traz uma série de desdobramentos ao mercado financeiro global. Há impactos mais diretos, como o aumento na percepção de risco e a busca por ativos mais seguros; não à toa, a bolsa de Moscou desabou mais de 40% com o início da guerra. Mas há também questões mais subjetivas.
Pense, por exemplo, no petróleo. A Rússia é uma grande produtora global da commodity, e é razoável imaginar que, em meio à guerra, parte de sua oferta seja retirada do mercado — tanto é que o barril do Brent rompeu os US$ 100 assim que as primeiras explosões foram ouvidas no território ucraniano.
Mas... e se o conflito se estender por semanas e meses? Existe espaço para que o barril do petróleo continue subindo indefinidamente, ou os demais produtores do mundo aumentarão sua oferta para equilibrar o mercado? Há quem aposte que o atual nível de preço já esteja perto do limite, mas há quem projete a commodity na casa de US$ 150.
Outro enorme ponto de interrogação diz respeito à inflação no mundo: o Federal Reserve (Fed, o BC americano) e outras autoridades monetárias já estavam na iminência de um aumento de juros para conter a alta dos preços. No entanto, a guerra pode mudar esses planos?
Por um lado, o conflito entre Rússia e Ucrânia eleva as pressões inflacionárias — além do petróleo, também deve ocorrer uma ruptura relevante na cadeia do trigo e do milho, o que pode afetar a indústria global de alimentos. Por outro, a guerra abala o sentimento e a confiança do consumidor, criando forças deflacionárias.
Leia Também
É possível que o Fed altere o seu percurso, subindo os juros com maior (ou menor) intensidade que o previsto? E, se de fato houver alguma mudança, como reagirão os mercados globais e o fluxo de recursos?
São questões que ainda estão no ar, e que são discutidas no podcast Touros e Ursos desta semana — o impacto da guerra nos ativos domésticos e as técnicas para proteção da sua carteira de investimentos também estão na pauta do programa. Para ouvir o episódio, basta dar play:
Os recordes voltaram: ouro é negociado acima de US$ 4.450 e prata sobe a US$ 69 pela 1ª vez na história. O que mexe com os metais?
No acumulado do ano, a valorização do ouro se aproxima de 70%, enquanto a alta prata está em 128%
LCIs e LCAs com juros mensais, 11 ações para dividendos em 2026 e mais: as mais lidas do Seu Dinheiro
Renda pingando na conta, dividendos no radar e até metas para correr mais: veja os assuntos que dominaram a atenção dos leitores do Seu Dinheiro nesta semana
R$ 40 bilhões em dividendos, JCP e bonificação: mais de 20 empresas anunciaram pagamentos na semana; veja a lista
Com receio da nova tributação de dividendos, empresas aceleraram anúncios de proventos e colocaram mais de R$ 40 bilhões na mesa em poucos dias
Musk vira primeira pessoa na história a valer US$ 700 bilhões — e esse nem foi o único recorde de fortuna que ele bateu na semana
O patrimônio do presidente da Tesla atingiu os US$ 700 bilhões depois de uma decisão da Suprema Corte de Delaware reestabelecer um pacote de remuneração de US$ 56 bilhões ao executivo
Maiores quedas e altas do Ibovespa na semana: com cenário eleitoral e Copom ‘jogando contra’, índice caiu 1,4%; confira os destaques
Com Copom firme e incertezas políticas no horizonte, investidores reduziram risco e pressionaram o Ibovespa; Brava (BRAV3) é maior alta, enquanto Direcional (DIRR3) lidera perdas
Nem o ‘Pacman de FIIs’, nem o faminto TRXF11, o fundo imobiliário que mais cresceu em 2025 foi outro gigante do mercado; confira o ranking
Na pesquisa, que foi realizada com base em dados patrimoniais divulgados pelos FIIs, o fundo vencedor é um dos maiores nomes do segmento de papel
De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar
“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237
Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)
‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus
CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem