As melhores ações na bolsa para escalar em dezembro e lucrar neste fim de ano: confira a seleção de dez corretoras
Com o cenário fiscal conturbado e os temores com a recessão global deixando a bolsa em clima de final de campeonato, uma velha queridinha recuperou a posição de atacante na seleção dos analistas
Um técnico de futebol sabe que pode experimentar formações e testar jogadores diferentes em partidas amistosas. Mas, na hora de disputar uma decisão, apenas os melhores entram em campo. Com a Ação do Mês também é assim: as corretoras consultadas pelo Seu Dinheiro escalaram nomes de diversos segmentos nos últimos meses — alguns deles estreantes no pódio, inclusive.
Mas quando o cenário fiscal voltou a ficar conturbado e os temores com a recessão global deixaram a bolsa em clima de final de campeonato, uma velha queridinha dos analistas recuperou a posição de atacante.
Presente entre as favoritas de quatro corretoras, a ação da Vale (VALE3) é a mais recomendada para dezembro. Ela já havia aparecido na segunda colocação do ranking do mês passado — e quem confiou na indicação marcou um gol de placa e obteve um ganho de mais de 23% no período.
- Acesse a lista gratuita com 3 ações boas pagadoras de dividendos para começar a buscar renda extra ainda hoje. CLIQUE AQUI PARA VER A LISTA
E deve vir mais por aí, pois a expectativa de suspensão da política de covid zero na China impulsiona os preços do minério de ferro. O Santander espera que a commodity fique acima de US$ 100 por tonelada no primeiro semestre do próximo ano.
Além da perspectiva positiva para seu principal produto, a mineradora também atrai o mercado com a manutenção da política de remuneração aos investidores, seja por meio dos dividendos ou recompra de ações.
Na última quinta-feira (1º), por exemplo, a companhia anunciou o pagamento de R$ 1,319 bilhão em juros sobre capital próprio (JCP) para quem estiver na base acionária em 12 de dezembro.
Leia Também
3 surpresas que podem mexer com os mercados em 2026, segundo o Morgan Stanley
Para quem já tem as ações VALE3 na carteira, os analistas destacam outra queridinha, desta vez do setor bancário, para dezembro. O Itaú Unibanco (ITUB4) conquistou um espaço entre as recomendações favoritas de três corretoras e ficou com o segundo lugar do pódio.
Confira abaixo todas as ações apontadas pelas 10 corretoras consultadas pelo Seu Dinheiro:
Entendendo a Ação do Mês: todos os meses, o Seu Dinheiro consulta as principais corretoras do país para descobrir quais são suas apostas para o período. Dentro das carteiras recomendadas, normalmente com até 10 papéis, os analistas indicam os seus três prediletos. Com o ranking nas mãos, selecionamos os que contaram com pelo menos duas indicações.
Vale (VALE3) — revelando joias da categoria de base
Mostrando que craque que é craque sempre aparece nos momentos decisivos, as ações da Vale (VALE3) retomam o título de favoritas das corretoras após cinco meses rondando a primeira posição.
Parte da recuperação se deve à alta do minério de ferro. A commodity acumulou ganhos de 27,2% no mercado internacional e voltou ao patamar de US$ 100 por tonelada em novembro.
Mas o carro-chefe da companhia não é mais o único destaque para os analistas. As avenidas abertas por outros produtos comercializados pela mineradora também chamam a atenção e podem não estar precificadas nos papéis.
“Os preços [das ações VALE3] seguem descontados, ainda mais considerando o possível IPO da unidade de metais básicos, que poderia destravar valor para a companhia no curto prazo”, afirma a Guide, uma das casas a recomendar a Vale neste mês.
O potencial desse segmento é reforçado pelos últimos movimentos da empresa, que voltou a aumentar sua presença entre as maiores montadoras do mundo.
- Acesse a lista gratuita com 3 ações boas pagadoras de dividendos para começar a buscar renda extra ainda hoje. CLIQUE AQUI PARA VER A LISTA
Depois de fechar contratos com a Tesla e a Ford, a Vale assinou com a General Motors um acordo de fornecimento de níquel. As duas companhias ainda trabalharão juntas no desenvolvimento de tecnologia e comercialização de metais reciclados.
A chegada da Cosan (CSAN3) à lista de investidores da Vale também reforça as possibilidades de venda da divisão. A holding pode colaborar de maneira estratégica para o tema, seja nas conversas de bastidores, nas análises de mercado ou com sua expertise em sustentar negócios de sucesso.
Itaú Unibanco (ITUB4) — a ação com a solidez de um craque do sistema financeiro
Outro player que passa segurança para os investidores em momento de incertezas é o Itaú Unibanco (ITUB4). Com o cenário pedindo ações conhecidas pela boa gestão e resiliência, o maior banco privado do Brasil segue na mira das corretoras.
“O conservadorismo do Itaú continua sendo sua principal vantagem frente a seus pares, e esse aspecto foi um dos responsáveis pelos sólidos números reportados no terceiro trimestre deste ano”, cita o Pagbank Pagseguro, uma das instituições que recomenda as ações ITUB4 em dezembro.
Os analistas do banco destacam que o Itaú foi uma das instituições financeiras menos afetadas pela inadimplência e apresentou um forte crescimento da carteira de crédito, que finalizou o trimestre em R$ 1,1 trilhão.
Já o lucro líquido gerencial da instituição veio dentro do esperado pelos analistas, em R$ 8,079 bilhões. A cifra representa um aumento de 19,2% em relação ao mesmo período do ano passado e de 5,2% na comparação com o segundo trimestre.
O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE), uma medida importante do desempenho dos bancos, cresceu para 21%, vindo de 20,8% no segundo trimestre e de 19,7% no mesmo período do ano passado.
Para quem gosta de dividendos pingando na conta, o Itaú também não decepcionou e anunciou a distribuição de JCP no final do mês passado. O provento equivale a R$ 0,48618 por ação e será destinado a quem estiver na base acionária do banco em 8 de dezembro.
Repercussão — problemas extracampo pesaram na B3
Nem sempre os técnicos conseguem blindar um vestiário dos problemas que vêm de fora de campo. E, em novembro, o cenário político continuou exercendo pressão negativa na B3.
Com isso, o Ibovespa recuou 3,06% e a maior parte das ações recomendadas para o período também registrou quedas bruscas.
A ação da Vale (VALE), vice-campeã do mês, foi uma das poucas exceções e subiu 23,4%. Já os destaques negativos foram as varejistas de moda e a Movida (MOVI3), que recuou mais de 35%.
Veja a lista completa:
Musk vira primeira pessoa na história a valer US$ 700 bilhões — e esse nem foi o único recorde de fortuna que ele bateu na semana
O patrimônio do presidente da Tesla atingiu os US$ 700 bilhões depois de uma decisão da Suprema Corte de Delaware reestabelecer um pacote de remuneração de US$ 56 bilhões ao executivo
Maiores quedas e altas do Ibovespa na semana: com cenário eleitoral e Copom ‘jogando contra’, índice caiu 1,4%; confira os destaques
Com Copom firme e incertezas políticas no horizonte, investidores reduziram risco e pressionaram o Ibovespa; Brava (BRAV3) é maior alta, enquanto Direcional (DIRR3) lidera perdas
Nem o ‘Pacman de FIIs’, nem o faminto TRXF11, o fundo imobiliário que mais cresceu em 2025 foi outro gigante do mercado; confira o ranking
Na pesquisa, que foi realizada com base em dados patrimoniais divulgados pelos FIIs, o fundo vencedor é um dos maiores nomes do segmento de papel
De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar
“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237
Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)
‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus
CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação
2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque
As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%
Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano
