Nubank termina semana valendo US$ 54,6 bilhões; no Brasil, seu valor de mercado só perde de Vale e Petrobras
Fintech estreou na quinta valendo US$ 41 bilhões, já como banco mais valioso da América Latina e terceira empresa mais valiosa do Brasil, mas alta das ações em apenas dois dias já fez este número saltar em mais de US$ 10 bi
O Nubank encerrou sua primeira semana na Bolsa já fazendo parte do grupo de empresas mais valiosas da América Latina. Os papéis da empresa registraram na sexta-feira, 10, alta de 14,71% em Nova York, valendo US$ 11,85. Já na Bolsa brasileira (B3), onde os papéis começaram a ser negociados na forma de BDRs (que são certificados de ações listadas fora do País), o ganho foi de 14,54% - cotados a R$ 11,50.
Outros bancos brasileiros também encerraram o dia em alta na Bolsa, como o Banco Inter (6,38%) e o Banco Pan (15,31%). Já as ações das instituições financeiras tradicionais operaram, no jargão do mercado, sem um sinal único, pressionadas pela perspectiva de maior inadimplência e aumento dos juros, segundo Julia Monteiro, analista da My Cap. As ações do Itaú Unibanco subiram 0,21%, mas as do Bradesco caíram 0,39%.
Com a alta de ontem, o valor de mercado do Nubank chegou a US$ 54,6 bilhões (R$ 305,8 bi). No Brasil, somente a Vale (R$ 388 bilhões) e a Petrobras (R$ 400 bilhões) valem mais do que o banco digital. Todos os bancos tradicionais seguem com valor de mercado inferior ao do Nubank, quando comparados na mesma moeda. O mais próximo é o Itaú Unibanco (R$ 205 bilhões).
Na América Latina, o Nubank só é menos valioso do que um seleto grupo de empresas. Ele inclui negócios tradicionais, como a América Móvil, dona da Claro, avaliada em US$ 62 bilhões, mas também o Mercado Livre, outra referência para empresas de tecnologia da região, e que vale US$ 61 bilhões.
Abertura na B3
Os fundadores do Nubank tiveram de voltar às pressas de Nova York, onde a ação estreou na quinta-feira, para participar ontem da cerimônia que marcou o início da negociação na B3.
De Wall Street para o centro de São Paulo, David Vélez, Cristina Junqueira e Edward Wible mantiveram o discurso de que as ambições do banco digital seguirão altas após a chegada às Bolsas. "O IPO não é de jeito nenhum a linha de chegada. Pelo contrário, é um momento que permite escalar ainda mais o impacto que a gente tem", disse Cristina, referindo-se à oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).
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Na B3, a cerimônia contou com alguns convidados, além da diretoria do banco digital e do presidente da B3, Gilson Finkelsztain, vestido com uma camiseta roxa, a cor do banco digital. Em ano de recorde de IPOs no Brasil, com 45 empresas estreando na Bolsa, o executivo disse que o Nubank trouxe mais uma inovação ao mercado brasileiro, que são os BDR nível 3 - que são negociados diretamente no pregão da Bolsa e exigem registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
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