MRV fecha venda bilionária de projetos da Luggo para fundo canadense; vale a pena comprar a ação?
Analistas veem potencial de alta de 80% para ações da MRV, que vendeu 5.100 unidades da empresa que desenvolve empreendimentos para locação para a Brookfield

A MRV Engenharia (MRVE3) ganhou um grande impulso para o projeto da Luggo, empresa que desenvolve empreendimentos para locação. A incorporadora anunciou um acordo de venda de aproximadamente 5.100 unidades para o fundo canadense Brookfield, com valor geral de vendas (VGV) estimado em R$ 1,26 bilhão.
O negócio abre uma nova fonte de recursos para viabilizar os projetos da Luggo. Até então, a principal alternativa de funding para os projetos da Luggo havia sido a venda de unidades para o fundo imobiliário (FII) LUGG11.
A Luggo é uma das apostas do “ecossistema de moradia” que a incorporadora pretende criar, conforme afirmou Rafael Menin, copresidente da MRV, em entrevista ao Seu Dinheiro no ano passado.
A efetiva conclusão do negócio com a Brookfield ocorrerá após a expedição do Habite-se e conclusão dos imóveis, quando ocorrerá o pagamento e a transferência do ativo. A Luggo permanecerá como administradora das propriedades, e o valor dos aluguéis ainda será definido.
A primeira venda da primeira fase do acordo foi fechada ontem, com os empreendimentos Luggo Cabral, localizado em Contagem (MG) e Luggo Piqueri, em São Paulo (SP).
O negócio representou um Valor Geral de Vendas (“VGV”) de R$ 106 milhões, o que representa uma entrada líquida de R$ 56 milhões e um lucro bruto de R$ 30 milhões para a MRV — margem bruta de 29%.
Leia Também
O Luggo Cabral atingiu 45% de locação em 60 dias, e o empreendimento Luggo Piqueri terá o início das locações de suas unidades em janeiro de 2022, segundo a MRV. Leia a íntegra do comunicado encaminhado pela companhia.
MRV: vale a pena comprar as ações?
As ações da MRV (MRVE3) reagiram bem ao anúncio do negócio com a Brookfield, fechando em alta de 2,21% nesta quinta-feira.
No acumulado do ano, porém, os papéis da incorporadora controlada pela família Menin amargam uma perda de 35%. Será que a queda representa uma oportunidade de compra?
Na visão dos analistas que acompanham a companhia, a resposta é "sim". As ações da MRV possuem 9 recomendações de compra, 2 de manutenção e nenhuma de venda, de acordo com dados do Trademap. A mediana do preço-alvo está em R$ 21,40, o que representa um potencial de valorização da ordem de 80%.
É claro que toda essa perspectiva de ganhos vem acompanhada de riscos. O maior deles é a queda na demanda por imóveis diante do aumento da taxa básica de juros (Selic) pelo Banco Central.
Leia também:
- Subsidiária da MRV (MRVE3) nos EUA vende mais dois empreendimentos e coloca R$ 200 milhões no bolso
- Por que a MRV (MRVE3) vai recomprar até 8% das ações — e o que isso diz sobre o setor de construção?
- Meu FII de galpões logísticos preferido para 2022: quem é o HSLG11?
Ouro renova (de novo) as máximas históricas na véspera da decisão do Fed sobre juros dos EUA
A queda dos juros dos Treasurys e do dólar no exterior, assim como o clima de cautela em mercados acionários, contribuem para os ganhos do ouro hoje
Confiança em xeque: mercado de capitais brasileiro recebe nota medíocre em pesquisa da CVM e especialistas acendem alerta
Percepção de impunidade, conflitos de interesse e falhas de supervisão reforçam a desconfiança de investidores e profissionais no mercado financeiro brasileiro
Prio (PRIO3) sobe no Ibovespa após receber licença final para a instalação dos poços de Wahoo
A petroleira projeta que o início da produção na Bacia do Espírito Santo será entre março e abril de 2026
Dólar vai abaixo dos R$ 5,30 e Ibovespa renova máximas (de novo) na expectativa pela ‘tesoura mágica’ de Jerome Powell
Com um corte de juros nos EUA amplamente esperado para amanhã, o dólar fechou o dia na menor cotação desde junho de 2024, a R$ 5,2981. Já o Ibovespa teve o terceiro recorde dos últimos quatro pregões, a 144.061,64 pontos
FII BRCO11 aluga imóvel para M. Dias Branco (MDIA3) e reduz vacância
O valor da nova locação representa um aumento de 12% em relação ao contrato anterior; veja quanto vai pingar na conta dos cotistas do BRCO11
TRXF11 vai às compras mais uma vez e adiciona à carteira imóvel locado ao Assaí; confira os detalhes
Esse não é o primeiro ativo alugado à empresa que o FII adiciona à carteira; em junho, o fundo já havia abocanhado um galpão ocupado pelo Assaí
Ouro vs. bitcoin: afinal, qual dos dois ativos é a melhor reserva de valor em momentos de turbulência econômica?
Ambos vêm renovando recordes nos últimos dois anos à medida que as incertezas no cenário econômico internacional crescem e o mercado busca uma maneira de se proteger
Do Japão às small caps dos EUA: BlackRock lança 29 novos ETFs globais para investir em reais
Novos fundos dão acesso a setores, países e estratégias internacionais sem a necessidade de investir diretamente no exterior
Até onde vai o fundo do poço da Braskem (BRKM5), e o que esperar dos mercados nesta semana
Semana começa com prévia do PIB e tem Super Quarta, além de expectativa de reação dos EUA após condenação de Bolsonaro
Rio Bravo: “Momento é de entrada em fundos imobiliários de tijolo, não de saída”
Anita Scal, sócia e diretora de Investimentos Imobiliários da empresa, afirma que a perspectiva de um ciclo de queda da taxa de juros no Brasil deve levar as cotas dos fundos a se valorizarem
TRXF11 abocanha galpão locado pelo Mercado Livre (MELI34) — e quem vai ver o dinheiro cair na conta são os cotistas de um outro FII
Apesar da transação, a estimativa de distribuição de dividendos do TRXF11 até o fim do ano permanece no mesmo patamar
Ação da Cosan (CSAN3) ainda não conseguiu conquistar os tubarões da Faria Lima. O que impede os gestores de apostarem na holding de Rubens Ometto?
Levantamento da Empiricus Research revela que boa parte do mercado ainda permanece cautelosa em relação ao futuro da Cosan; entenda a visão
LinkedIn em polvorosa com Itaú, e o que esperar dos mercados nesta sexta-feira (12)
Após STF decidir condenar Bolsonaro, aumentam os temores de que Donald Trump volte a aplicar sanções contra o país
Ibovespa para uns, Tesouro IPCA+ para outros: por que a Previ vendeu R$ 7 bilhões em ações em ano de rali na bolsa
Fundo de pensão do BB trocou ações de empresas por títulos públicos em nova estratégia para reforço de caixa
TRBL11 recebe R$ 6 milhões em acordo por imóvel que é alvo de impasse com os Correios — agora o FII está de olho na disputa judicial contra a estatal
Segundo o gestor da Rio Bravo, o acordo “é apenas o começo” e, agora, o fundo imobiliário busca cobrar os Correios e voltar a ocupar o galpão com um novo inquilino
Banco do Brasil (BBAS3) supera a Vale (VALE3) em um quesito na bolsa; saiba qual
Os dados são de um levantamento mensal do DataWise+, parceria entre a B3 e a Neoway
Fundo imobiliário MFII11 mira novo projeto residencial na zona leste de São Paulo; veja os detalhes
O FII vem chamando atenção por sua estratégia focada em empreendimentos residenciais ligados ao Minha Casa, Minha Vida (MCMV)
Ibovespa renova máxima histórica e dólar vai ao menor nível desde julho de 2024 após dados de inflação nos EUA; Wall Street também festeja
Números de inflação e de emprego divulgados nesta quinta-feira (11) nos EUA consolidam a visão do mercado de que o Fed iniciará o ciclo de afrouxamento monetário na reunião da próxima semana; por aqui, há chances de queda da Selic
Fundo imobiliário do BTG quer vender cinco imóveis por mais de R$ 830 milhões — e já tem destino certo para o dinheiro
Criado especialmente para adquirir galpões da Log Commercial Properties (LOGG3), o BTLC11 comprou os ativos em 2023, e agora deseja gerar valor aos cotistas
GGRC11 ou Tellus: quem levou a melhor na disputa pelo galpão da Renault do FII VTLT11, que agora se despede da bolsa
Com a venda do único imóvel do portfólio, o fundo imobiliário será liquidado, mas cotistas vão manter a exposição ao mercado imobiliário