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Ricardo Gozzi

É jornalista e escritor. Passou quase 20 anos na editoria internacional da Agência Estado antes de se aventurar por outras paragens. Escreveu junto com Sócrates o livro 'Democracia Corintiana: a utopia em jogo'. Também é coautor da biografia de Kid Vinil.

TUDO SOB CONTROLE?

Grupo Kaisa entra para o clube das incorporadoras chinesas a descumprirem compromissos com seus credores

Empresa pediu a suspensão dos negócios com suas ações em Hong Kong depois de anunciar que não teria como pagar parte de um débito de cerca de US$ 2 bilhões em produtos de gestão de fortunas

Ricardo Gozzi
5 de novembro de 2021
7:54 - atualizado às 9:13
bandeira da China
Imagem: Divulgação

A Evergrande inaugurou o clube com estardalhaço em setembro. Nas semanas seguintes, a megaincorporadora chinesa ganhou a companhia da Fantasia Holdings e da Modern Land.

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Agora é a vez de o Grupo Kaisa entrar para o clube das grandes construtoras chinesas a descumprirem compromissos com seus credores.

As ações do conglomerado caíram mais de 15% durante o pregão de hoje em Hong Kong, atingindo seu mais baixo nível na história. Desde o início de 2021, as ações da incorporadora desvalorizaram-se mais de 70%.

Tudo porque a empresa anunciou que não teria como pagar parte da dívida de 12,7 bilhões de yuans (cerca de US$ 2 bilhões) em produtos de gestão de fortunas.

Ações suspensas

Em reação, a bolsa de valores de Hong Kong suspendeu as negociações com o papel. Em um breve comunicado, a direção da bolsa informou que a suspensão se deu a pedido do próprio Grupo Kaisa.

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Sediada em Shenzhen, a Kaisa informou por meio de nota que “vários fatores desfavoráveis”, como a desaceleração do mercado imobiliário e o rebaixamento na avaliação pelas agências internacionais de classificação de risco, resultaram em uma “pressão sem precedentes” sobre a liquidez da empresa.

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À mídia chinesa, porém, o presidente do conselho do Grupo Kaisa, Guo Yingcheng, assegurou que a empresa tem “capacidade e método” para reembolsar seus credores.

Os motivos da crise

Essa crise liquidez foi desencadeada por medidas adotadas pelo governo chinês para deter o avanço da especulação imobiliária, que vinha levando a um aumento considerável tanto os preços dos imóveis quanto no dos aluguéis.

Os primeiros sinais explícitos da crise setorial vieram à tona no início de setembro, com a Evergrande, atualmente famosa como a incorporadora mais endividada do mundo, com mais de US$ 300 bilhões em dívidas.

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Mas como se trata de um aperto regulatório sobre um setor inteiro, já havia a expectativa de que outras grandes empresas chinesas seriam impactadas em maior ou menor medida.

Sempre que questionados sobre o tema, representantes do governo chinês asseguram que a situação está sob controle.

Por falar em Evergrande

A primeira das grandes incorporadoras chinesas a sentir na pele a crise provocou um susto, mas está conseguindo se virar para contornar a crise.

Recentemente, depois de ter conseguido chegar a acordos com credores em moeda local, a Evergrande conseguiu inclusive evitar uma declaração formal de calote ao pagar dois títulos emitidos em moeda estrangeiras na última hora de seus respectivos períodos de carência.

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Agora as atenções estão voltadas para o próximo prazo de pagamento da Evergrande, amanhã. Apesar disso, os temores relacionados à empresa diminuíram consideravelmente diante de notícias de que o governo chinês estaria pressionando Xu Jiyain - fundador da Evergrande, também conhecido como Hui Ka Yan em cantonês - a usar sua fortuna pessoal para aliviar a crise do conglomerado.

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