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Jasmine Olga

Jasmine Olga

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

FECHAMENTO DO DIA

Inflação blinda B3 dos bons ventos vindos de Wall Street e Ibovespa fecha no vermelho; dólar sobe mesmo com novo leilão do BC

Enquanto as bolsas americanas surfaram os bons resultados da temporada de balanços, o Ibovespa deslocou ao ceder com o peso dos riscos locais

Jasmine Olga
Jasmine Olga
14 de outubro de 2021
19:03 - atualizado às 19:28
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Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

Você pode até tentar desviar, mas todos os caminhos parecem levar a uma única preocupação — inflação.

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Embora os bancos centrais globais, o brasileiro incluso, reforcem a característica transitória da elevação de preços, esse é um problema longe de ser superado.

As taxas de juros para combatê-lo seguem em alta, mas os gargalos na produção mundial, o aumento dos preços dos alimentos e dos combustíveis, o avanço do setor de serviços pós-pandemia — que em outro contexto seria uma notícia positiva — e o câmbio pressionado limitam a ancoragem das expectativas para os próximos anos.

O Banco Central brasileiro já anunciou uma nova atuação no câmbio para amanhã, em mais uma tentativa de segurar a cotação da moeda americana, mas hoje os esforços não surtiram o efeito desejado, e o dólar à vista encerrou o dia em alta de 0,13%, a R$ 5,5161. O mercado de juros chegou a abrir o dia em queda, mas também não sustentou o movimento.

  • Janeiro de 2022: de 7,30% para 7,34%
  • Janeiro de 2023: de 9,06% para 9,14%
  • Janeiro de 2025: de 10,01% para 10,06%
  • Janeiro de 2027: de 10,36% para 10,46%

A cautela local ainda tem pitadas extras de preocupação com o lado fiscal. Ficam cada vez mais fortes as chances de o governo federal decidir pela ampliação do auxílio emergencial diante do impasse na reformulação do Bolsa Família.

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O Ibovespa abriu o dia no azul, mas a situação local não deixou que a animação de Wall Street com os balanços corporativos chegasse à B3. O setor de consumo sentiu o baque e blindou o entusiasmo, puxando o resultado do principal índice da bolsa para baixo, em uma queda de 0,24%, aos 113.185 pontos.

Leia Também

Confira alguns dos destaques do noticiário corporativo:

A bomba do combustível

Falando em inflação, outro tema em pauta é o preço dos combustíveis, um dos maiores vilões das últimas leituras do IPCA. A Câmara dos Deputados passou o tema na frente de outras reformas mais esperadas e trouxe uma solução que adiciona pressão no mercado. Isso porque o impacto da medida é incerto, principalmente porque as chances de aprovação no Senado são baixas, já que os estados devem perder receita. 

O projeto de lei que modifica o regime de cobrança do ICMS incidente sobre os combustíveis passou com 392 votos a favor e 71 contrários. Com isso, o ICMS sobre combustíveis adotará alíquotas específicas, fixadas a cada 12 meses. O teto será a média de preços (PMPF) dos últimos 2 anos.

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O deputado Jaziel, relator da proposta, estima que poderá haver redução média de 8% na gasolina comum, 7% no etanol hidratado e 3,7% no diesel tipo “B”, mas analistas desconfiam que o desconto pode acabar nem chegando ao consumidor final. 

Não é novidade que toda essa situação coloca pressão extra sobre a Petrobras. A companhia está com a orelha quente, já que não sai da boca das críticas do presidente da Câmara, Arthur Lira, e nem do chefe do Executivo, Jair Bolsonaro.

Hoje os dois voltaram a falar sobre a estatal. Para Lira, o Cade deve investigar a companhia em breve. Já Bolsonaro acenou em direção à privatização da estatal.

Party in the USA

Mas o mercado também olha para outros dados da economia americana. Na véspera do início da retirada de estímulos monetários por parte do Federal Reserve, o indicador de inflação no atacado e os novos pedidos de auxílio-desemprego vieram melhores que o esperado. Foram 293 mil novos pedidos, abaixo da previsão de 318 mil.

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A temporada de balanços também começa a ganhar tração no exterior. Pela manhã, os números exibidos por Bank of America, Wells Fargo, Citi e United Health animaram o mercado, e as bolsas americanas assim seguiram até o fechamento.

O Nasdaq subiu 1,73%, o S&P 500 avançou 1,71% e o Dow Jones teve alta de 1,56%. As bolsas europeias também seguiram o embalo. Para Ariane Benedito, economista da CM Capital, a temporada de balanços americana deve seguir ditando o ritmo nos próximos dias, mas nossos fantasmas locais — com fiscal, câmbio e inflação — podem reduzir o impacto dos números por aqui. 

Sobe e desce do Ibovespa

O clima de recuperação segue falando mais alto entre as maiores altas do dia. Após as fortes perdas de setembro, as ações dos bancos Pan e Inter continuam em ritmo acelerado de alta. 

CÓDIGONOMEULTVAR
BIDI11Banco Inter unitR$ 50,955,27%
BIDI4Banco Inter PNR$ 17,325,16%
PRIO3PetroRio ONR$ 28,184,56%
BPAN4Banco Pan PNR$ 16,544,29%
MRFG3Marfrig ONR$ 27,822,81%

Na outra ponta da tabela, vale destacar o desempenho das ações do setor de construção, que repercutiram negativamente as prévias operacionais divulgadas entre a noite de ontem e a manhã de hoje, e também a queda da BRF. A companhia de proteínas chegou a ter o pior resultado do dia após a notícia de que uma conselheira do Cade pediu uma nova análise do processo de aquisição de mais de 30% das ações da empresa pela rival Marfrig. 

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Com a preocupação com relação à inflação falando mais alto, as empresas ligadas ao setor de consumo também tiveram um dia negativo, e a Méliuz acompanhou. Confira as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
CASH3Méliuz ONR$ 5,18-4,60%
BRFS3BRF ONR$ 25,59-3,18%
EZTC3EZTEC ONR$ 24,01-2,83%
LAME4Lojas Americanas PNR$ 4,97-2,55%
VIIA3Via ONR$ 8,01-2,44%

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