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Jasmine Olga
Jasmine Olga
É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
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Pronunciamento de Lira prega ‘paz’, mas Ibovespa segue em queda de quase 4% e dólar encosta em R$ 5,30

O Ibovespa deve enfrentar um dia tenso pela frente enquanto o mercado aguarda a resposta dos demais Poderes ao chefe do Executivo

Jasmine Olga
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8 de setembro de 2021
10:36 - atualizado às 16:35
Congresso Mercados Baixa
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

O discurso agressivo do presidente Jair Bolsonaro durante as manifestações não trouxe surpresas, mas serviu para ampliar a tensão na capital federal. Depois de novos ataques feitos às instituições, principalmente aos ministros da Suprema Corte, os demais Poderes sentem necessidade de responder os ataques feitos pelo chefe do Executivo. 

Com uma hora de atraso, Arthur Lira, presidente da Câmara, pregou harmonia entre os Poderes, e disse que a Câmara dos Deputados deve atuar como um agente pacificador das tensões entre Executivo e Judiciário. 

Lira também voltou a defender a Constituição e o modelo eletrônico de votação, reforçando que o voto impresso, pauta de reivindicação das manifestações, já está superado e que não haverá mudanças. O presidente da Câmara reforçou compromisso com a agenda de reforma e afirmou que as redes sociais 'superdimensionam' a crise atual e que a solução virá em 2022, com novas eleições. 

Durante o pronunciamento de Lira, o Ibovespa chegou a recuar mais de 3%, mas minimizou a queda após a fala do deputado. O discurso de Luiz Fux, chefe do STF, foi mais duro, cobrando medidas do Congresso e nomeando o comportamento do presidente com anidemocrático.

Para Rafael Passos, sócio e analista da Ajax Capital, acredita que o discurso do presidente da Câmara suaviza, mas não resolve, e as coisas só devem começar a andar quando tivermos certeza de um diálogo entre os Poderes. Por volta das 16h30 o principal índice da bolsa brasileira operava em queda firme de 3,84%, aos 113.343 pontos. O dólar à vista tem alta de 2,71%, a R$ 5,3186.

Com a elevação do risco político, os juros futuros também seguem em tendência de alta, elevando as apostas para a Selic ao fim do ano, mas desaceleraram o ritmo após a tentativa de conciliação feita pelo presidente da Câmara :

  • Janeiro/22: de 6,87% para 6,94%
  • Janeiro/23: de 8,68% para 8,73%
  • Janeiro/25: de 9,82% para 9,96%
  • Janeiro/27: de 10,28% para 10,42%

Sem clima para governar?

As palavras proferidas pelo presidente Jair Bolsonaro durante as manifestações que marcaram o dia 7 de setembro são os grandes estressores da bolsa nesta quarta-feira, mesmo após o pronunciamento de Lira. pesam sobre os negócios e o pronunciamento do presidente da Câmara, Arthur Lira, que está atrasado, aumenta a cautela dos investidores. Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, também irá se pronunciar nesta tarde.

Longe de apresentar um discurso conciliador, Bolsonaro agravou a tensão política que cerca a capital federal. Uma ruptura institucional não parece provável, mas a tensão entre os governos segue se elevando de forma drástica. 

O chefe do Executivo voltou a atacar os demais Poderes e sinalizou que não irá acatar as decisões da Suprema Corte, citando nominalmente o ministro Alexandre de Moraes. Além disso, o presidente voltou a levantar dúvidas, sem provas, sobre a vulnerabilidade das eleições do próximo ano. 

Hoje o presidente se reuniu com os ministros do governo no Planalto e sinalizou que deve convocar o Conselho da República, o órgão é o responsável por prestar assessoria em momentos de crise e possui representantes de todos os poderes. 

Por aqui, o mercado aguarda agora a resposta dos demais Poderes aos ataques do presidente, mas a leitura é de que não existe clima para governar ou aprovar as reformas previstas pela equipe econômica. 

Na leitura de Passos, da Ajax Capital, a movimentação vista ontem, sustentada pela base eleitoral de Bolsonaro, deve seguir dando força para que o presidente continue a ‘guerra institucional’, que compromete as reformas. “Uma pena. Essa antecipação eleitoral compromete muito a agenda local, infelizmente”. 

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Sob suspeita

Também existe cautela vindo do exterior. Nos Estados Unidos e na Europa, o medo de que a variante delta atrapalhe o crescimento econômico faz com que os investidores tirem o pé do acelerador. Assim, os índices americanos começam o dia exibindo sinais mistos.

Depois do relatório de emprego, o payroll, decepcionar, as atenções do mercado estão voltadas para outros dados do mercado de trabalho. Hoje foi a vez da divulgação do relatório Jolts, que mostrou a abertura de 10,934 milhões de postos de trabalho em julho.  A queda mais expressiva é do Nasdaq, que recua mais de 1%.

Sobe e desce do Ibovespa

Em dia amplamente negativo para a bolsa, o principal destaque fica com as ações da Localiza e da Unidas, após o Cade dar um sinal verde para a aprovação da fusão entre as companhias. A leitura do mercado é que a operação deve ser aprovada sem grandes restrições. Confira as maiores altas do dia: 

CÓDIGONOMEULTVAR
RENT3Localiza ONR$ 59,807,88%
LCAM3Locamérica ONR$ 26,606,83%
EMBR3Embraer ONR$ 21,801,16%
WEGE3Weg ONR$ 36,700,88%
MRFG3Marfrig ONR$ 21,940,23%

Confira também as maiores quedas:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
AMER3Americanas S.AR$ 41,11-6,89%
CASH3Meliuz ONR$ 32,99-6,28%
LWSA3Locaweb ONR$ 23,07-5,88%
VIIA3Via ONR$ 9,37-5,83%
CYRE3Cyrela ONR$ 18,28-5,82%

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