Ministro volta a afastar prorrogação de rodovias perto de fim da concessão
Aumentar o prazo de concessão é uma das formas de o governo reequilibrar contratos que foram afetados pela pandemia do novo coronavírus
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, voltou a afastar nesta segunda-feira, 25, a possibilidade de o governo prolongar, em razão da pandemia, o prazo de contratos de concessões rodoviárias prestes a serem encerradas. Em live promovida pelo Santander, Freitas citou o exemplo da Presidente Dutra (São Paulo-Rio), que vence em 2021.
Aumentar o prazo de concessão é uma das formas de o governo reequilibrar contratos que foram afetados pela pandemia do novo coronavírus. Freitas, no entanto, pontuou que não haverá atraso em novos leilões em razão das recomposições, que podem ser feitas de outras formas.
"Licitações que estavam programadas vão acontecer, nós não vamos atrasar licitação em razão disso. Ah, vai fazer reequilíbrio (por meio de aumento de) prazo da Dutra'. Não, não vamos fazer, vou deixar claro. Nós vamos licitar a Dutra. Quem quer ficar com a Dutra, já se prepara para licitação, falando um português claro para todo mundo", disse o ministro.
Dnit
Tarcísio de Freitas afirmou também nesta segunda-feira que a reestruturação do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) é uma "modernização" que irá economizar recursos públicos. O governo publicou na última sexta-feira um decreto assinado por Freitas e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, que altera o setor de administração hidroviária do órgão, o integrando as Superintendências Regionais do Dnit.
"Tivemos aprovação de um decreto modernizando a estrutura do Dnit. Vai ter uma estrutura mais ágil, moderna. Acabamos com as administrações hidroviárias e jogamos elas dentro da estrutura do Dnit, estamos economizando recursos", disse Freitas, segundo quem uma área de governança e integridade também foi estabelecida no órgão, a exemplo do que ocorreu dentro do Ministério da Infraestrutura.
Com o decreto, o Dnit passa de oito Administrações Hidroviárias para 22 setores hidroviários, que farão parte das superintendências regionais.
Leia Também
Os FIIs mais lucrativos do ano: shoppings e agro lideram altas que chegam a 144%
Gestora aposta em ações 'esquecidas' do Ibovespa — e faz o mesmo com empresas da Argentina
A afirmação de Freitas em live foi feita depois de o ministro rebater neste fim de semana uma declaração de que o órgão teria sido entregue ao Centrão.
O Dnit é uma das autarquias cobiçadas pelas siglas desse bloco informal, que se aproximou nas últimas semanas do governo Bolsonaro. Como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o PL de Valdemar Costa Neto quer retomar o Dnit, hoje comandado pelo general Antônio Leite dos Santos Filho, mas enfrenta resistências no governo.
No sábado, o advogado do Movimento Brasil Livre (MBL), Rubens Nunes, afirmou no Twitter que as mudanças no Dnit serviram para abastecer com cargos o "grupo do Valdemar da Costa Neto".
"Depois de entregar o DNIT para o Centrão, Bolsonaro alterou a estrutura do órgão através do Decreto 10.637/20 dando mais 51 cargos para grupo do Valdemar da Costa Neto controlar no órgão. Essa é a nova política do Bolsonaro? Esse é o pessoal que o Weintraub queria prender?", disse Nunes.
Em resposta ao advogado na postagem, Freitas negou as colocações e disse que todos os cargos citados no decreto já existiam na estrutura do Dnit. Segundo ele, a reestruturação é planejada desde 2019. O ministro ainda "reforçou" que não houve nenhuma mudança na direção do Dnit.
"Não, Rubens. Todos esses cargos já existiam em nossa estrutura. Decreto apenas faz uma reestruturação, algo que planejamos desde 2019. Aliás, estamos extinguindo oito administrações descentralizadas e criando área de integridade. Também reforço que não houve mudança alguma na direção do DNIT", respondeu o ministro.
Cargos
O decreto mostra que 44 cargos foram remanejados da Secretaria de Gestão da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia para o Dnit. Segundo o órgão, esse é um procedimento burocrático para remodelagem dos cargos, que já estavam na estrutura da autarquia, mas precisaram ser alterados para atender às mudanças efetuadas. Alguns deles foram fatiados, por exemplo.
Ainda segundo o Dnit, parte desses postos não receberá novas nomeações, utilizando o pessoal que já integra o órgão. Já para a outra fatia que precisará de novos funcionários, a preferência será dada aos servidores de carreira. Além disso, os selecionados devem passar por um processo seletivo, que desde o ano passado é exigido para as indicações nas superintendências.
Cogna (COGN3), C&A (CEAB3), Cury (CURY3): Veja as 20 empresas que mais se valorizaram no Ibovespa neste ano
Companhias de setores como educação, construção civil e bancos fazem parte da lista de ações que mais se valorizaram desde o começo do ano
Com rentabilidade de 100% no ano, Logos reforça time de ações com ex-Itaú e Garde; veja as 3 principais apostas da gestora na bolsa
Gestora independente fez movimentações no alto escalão e destaca teses de empresas que “ficaram para trás” na B3
A Log (LOGG3) se empolgou demais? Possível corte de payout de dividendos acende alerta, mas analistas não são tão pessimistas
Abrir mão de dividendos hoje para acelerar projetos amanhã faz sentido ou pode custar caro à desenvolvedora de galpões logísticos?
A bolha da IA pode estourar onde ninguém está olhando, alerta Daniel Goldberg: o verdadeiro perigo não está nas ações
Em participação no Fórum de Investimentos da Bradesco Asset, o CIO da Lumina chamou atenção para segmento que está muito exposto aos riscos da IA… mas parece que ninguém está percebendo
A bolsa ainda está barata depois da disparada de 30%? Pesquisa revela o que pensam os “tubarões” do mercado
Empiricus ouviu 29 gestoras de fundos de ações sobre as perspectivas para a bolsa e uma possível bolha em inteligência artificial
De longe, a maior queda do Ibovespa: o que foi tão terrível no balanço da Hapvida (HAPV3) para ações desabarem mais de 40%?
Os papéis HAPV3 acabaram fechando o dia com queda de 42,21%, cotados a R$ 18,89 — a menor cotação e o menor valor de mercado (R$ 9,5 bilhões) desde a entrada da companhia na B3, em 2018
A tormenta do Banco do Brasil (BBAS3): ações caem com balanço fraco, e analistas ainda não veem calmaria no horizonte
O lucro do BB despencou no 3T25 e a rentabilidade caiu ao pior nível em décadas; analistas revelam quando o banco pode começar a sair da tempestade
Seca dos IPOs na bolsa vai continuar mesmo com Regime Fácil da B3; veja riscos e vantagens do novo regulamento
Com Regime Fácil, companhias de menor porte poderão acessar a bolsa, por meio de IPOs ou emissão dívida
Na onda do Minha Casa Minha Vida, Direcional (DIRR3) tem lucro 25% maior no 3T25; confira os destaques
A rentabilidade (ROE) anualizada chegou a 35% no entre julho e setembro, mais um recorde para o indicador, de acordo com a incorporadora
O possível ‘adeus’ do Patria à Smart Fit (SMFT3) anima o JP Morgan: “boa oportunidade de compra”
Conforme publicado com exclusividade pelo Seu Dinheiro na manhã desta quarta-feira (12), o Patria está se preparando para se desfazer da posição na rede de academias, e o banco norte-americano não se surpreende, enxergando uma janela para comprar os papéis
Forte queda no Ibovespa: Cosan (CSAN3) desaba na bolsa depois de companhia captar R$ 1,4 bi para reforçar caixa
A capitalização visa fortalecer a estrutura de capital e melhorar liquidez, mas diluição acionária preocupa investidores
Fundo Verde diminui exposição a ações no Brasil, apesar de recordes na bolsa de valores; é sinal de atenção?
Fundo Verde reduz exposição a ações brasileiras, apesar de recordes na bolsa, e adota cautela diante de incertezas globais e volatilidade em ativos de risco
Exclusivo: Pátria prepara saída da Smart Fit (SMFT3); leilão pode movimentar R$ 2 bilhões, dizem fontes
Venda pode pressionar ações após alta de 53% no ano; Pátria foi investidor histórico e deve zerar participação na rede de academias.
Ibovespa atinge marca histórica ao superar 158 mil pontos após ata do Copom e IPCA; dólar recua a R$ 5,26 na mínima
Em Wall Street, as bolsas andaram de lado com o S&P 500 e o Nasdaq pressionados pela queda das big techs que, na sessão anterior, registraram fortes ganhos
Ação da Isa Energia (ISAE4) está cara, e dividendos não saltam aos olhos, mas endividamento não preocupa, dizem analistas
Mercado reconhece os fundamentos sólidos da empresa, mas resiste em pagar caro por uma ação que entrega mais prudência do que empolgação; veja as projeções
Esfarelando na bolsa: por que a M. Dias Branco (MDIA3) cai mais de 10% depois do lucro 73% maior no 3T25?
O lucro de R$ 216 milhões entre julho e setembro não foi capaz de ofuscar outra linha do balanço, que é para onde os investidores estão olhando: a da rentabilidade
Não há mais saída para a Oi (OIBR3): em “estado falimentar irreversível”, ações desabam 35% na bolsa
Segundo a 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, a Oi está em “estado falimentar” e não possui mais condições de cumprir o plano de recuperação ou honrar compromissos com credores e fornecedores
Ibovespa bate mais um recorde: bolsa ultrapassa os 155 mil pontos com fim do shutdown dos EUA no radar; dólar cai a R$ 5,3073
O mercado local também deu uma mãozinha ao principal índice da B3, que ganhou fôlego com a temporada de balanços
Adeus ELET3 e ELET5: veja o que acontece com as ações da Axia Energia, antiga Eletrobras, na bolsa a partir de hoje
Troca de tickers nas bolsas de valores de São Paulo e Nova York coincide com mudança de nome e imagem, feita após 60 anos de empresa
A carteira de ações vencedora seja quem for o novo presidente do Brasil, segundo Felipe Miranda
O estrategista-chefe da Empiricus e sócio do BTG Pactual diz quais papéis conseguem suportar bem os efeitos colaterais que toda votação provoca na bolsa