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Vinícius Pinheiro

Vinícius Pinheiro

Diretor de redação do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA, trabalhou nas principais publicações de economia do país, como Valor Econômico, Agência Estado e Gazeta Mercantil. É autor dos romances "O Roteirista", "Abandonado" e "Os Jogadores"

Varejo online

O balanço bom não bastou. Mercado Livre cai na bolsa e arrasta Magalu, Via Varejo e B2W

Mercado Livre registrou forte crescimento no volume de vendas, que atingiu US$ 5 bilhões no segundo trimestre, mas não foi o suficiente para empolgar os investidores

Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
10 de agosto de 2020
14:23 - atualizado às 10:38
Pagamento feito pelo Mercado pago, do Mercado Livre. - Imagem: Leo Martins/Seu Dinheiro

No primeiro trimestre deste ano, o Mercado Livre divulgou seu balanço com forte aumento nas receitas em plena pandemia e ajudou a puxar as ações de todas as varejistas com operações online na bolsa, como Magazine Luiza, Via Varejo e B2W.

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Pois o roteiro se repetiu nesta segunda-feira — menos o desempenho das ações. O Mercado Livre abriu a temporada de divulgação de resultados das gigantes do varejo online com números que confirmam a empresa como uma das grandes vencedoras da crise provocada pela pandemia do coronavírus. Mas os papéis da empresa reagiram em forte queda ao balanço.

Enquanto boa parte do comércio manteve as portas fechadas, o Mercado Livre registrou US$ 5 bilhões (R$ 27 bilhões) em vendas pela sua plataforma de marketplace (que conecta vendedores e compradores) no segundo trimestre deste ano.

O volume de vendas bruto (GMV, na sigla em inglês) avançou 48,5% em dólares na comparação com o mesmo período do ano passado e de 101,5% sem considerar a variação cambial — a empresa atua em vários países, como Brasil, Argentina e México. A empresa atingiu um total de 51,2 milhões de usuários ativos no trimestre, um crescimento de 45,2%.

O Mercado Pago, a subsidiária de meios de pagamento da varejista, mais que dobrou de tamanho, com um volume total de pagamentos (TPV) de US$ 11,2 bilhões, alta de 142,1% sem o efeito da variação cambial. As transações realizadas fora da plataforma do Mercado Livre cresceram ainda mais e atingiram US$ 6,1 bilhões – alta de 174,7%.

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Como resultado, o lucro líquido do Mercado Livre atingiu US$ 55,9 milhões entre abril e junho, mais que o triplo do segundo trimestre de 2019.

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Foi bom, mas...

Mas nem todo o crescimento foi suficiente para animar os investidores. Ao contrário, as ações do Mercado Livre (MELI), que são listadas na Nasdaq, fecharam em forte queda de 5,83% no pregão desta segunda-feira.

O desempenho acabou arrastando junto as varejistas listadas aqui na B3 durante boa parte do dia. As ações do Magazine Luiza (MGLU3) encerraram o dia em baixa de 4,34%. Via Varejo (VVAR3) e B2W (BTOW3) também negociaram em queda durante boa parte do dia, mas acabaram virando para o positivo no fechamento.

Parte da baixa pode ser justificada por um movimento mais generalizado que envolveu a venda de ações que já subiram muito no ano, como é o caso das varejistas online. Leia também nossa cobertura completa de mercados.

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“O preço das ações está muito alto, então fica difícil saber o quanto desse crescimento já está refletido nas cotações”, me disse um gestor de fundos.

Para o Goldman Sachs, os resultados do Mercado Livre vieram acima do esperado. Os analistas, que têm recomendação de compra para as ações, destacaram o aumento de 58% no volume de vendas no Brasil, contra uma expectativa de alta de 42%.

Aqui no Brasil, os resultados das varejistas no segundo trimestre saem a partir de quarta-feira depois do fechamento do mercado, com os números da Via Varejo.

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