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Victor Aguiar
Victor Aguiar
Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.
Otimismo com o e-commerce

B2W, Magazine Luiza e Via Varejo sobem na bolsa após resultados fortes do Mercado Livre

Via Varejo, Magazine Luiza e B2W tiveram um dia bastante positivo na bolsa, impulsionadas pelo otimismo do mercado em relação ao e-commerce após o Mercado Livre mostrar resultados fortes no trimestre

Victor Aguiar
Victor Aguiar
6 de maio de 2020
15:26 - atualizado às 19:01
Mercado Livre - B2W - Magazine Luiza - Via Varejo
Imagem: Montagem: Andrei Morais

No atual contexto de isolamento social, poucas são as companhias que oferecem alguma perspectiva não tão negativa aos investidores no curto prazo. Intuitivamente, o setor de comércio eletrônico desponta entre as exceções: empresas como B2W, Magazine Luiza e Via Varejo tendem a ocupar a lacuna deixada pelo varejo físico — uma tese que foi confirmada pelo Mercado Livre.

A gigante do e-commerce divulgou seus resultados referentes ao primeiro trimestre de 2020 e mostrou um desempenho bastante resiliente, mesmo com a pandemia do coronavírus: a receita líquida do Mercado Livre chegou a US$ 652,1 milhões, uma alta de 37,6% na base anual.

Mas o que chamou mesmo a atenção dos investidores foram as métricas operacionais da companhia: a base de clientes ativos subiu mais de 30% em um ano, para 43,2 milhões; o volume de pagamentos, o valor total das mercadorias vendidas e a quantidade de itens comercializados também aumentaram nos três primeiros meses desse ano.

E, ao quebrarmos os dados de receita do Mercado Livre de acordo com os países de atuação da empresa, também constatamos tendências animadoras: em moeda local, o Brasil teve o resultado mais fraco — e olha que estamos falando de uma alta de 55% nas receitas no país

Tabela mostrando o crescimento por trimestre das receitas do Mercado Livre no Brasil, Argentina e México, em moeda local. Fonte: Mercado Livre

Sim, é verdade: há uma desaceleração em andamento nos três países. Mas, considerando os fortes impactos que o coronavírus tem causado em quase todos os setores da economia, ver uma empresa reportando expansão de dois dígitos nas receitas é, no mínimo, chamativo.

Tanto é que as ações do Mercado Livre negociadas na Nasdaq (MELI) dispararam nesta quarta-feira (6): os papéis fecharam em alta de 19,64%, a US$ 742,88.

Em relatório, a equipe de análise do Credit Suisse destaca que o Mercado Livre está dando andamento ao "crescimento secular" do e-commerce — e os resultados da empresa dão força à leitura de que a pandemia tende a acelerar o comércio on-line de produtos que ainda não são amplamente vendidos pela internet.

"Além disso, há sinais cada vez maiores de que o Mercado Livre está emergindo como uma vitrine cada vez mais atrativa para a distribuição de produtos", escreve o banco, em relatório — o Credit Suisse possui recomendação 'outperform' (acima da média) para as ações da empresa, com preço-alvo de US$ 770 em 12 meses.

B2W, Via Varejo e Magazine Luiza comemoram

Se os acionistas do Mercado Livre estão felizes da vida com o balanço da empresa, os investidores das grandes varejistas on-line brasileiras também têm motivos de sobra para estarem otimistas. Afinal, é de se supor que a tendência mostrada pela gigante latina seja replicada pelas companhias locais.

Estamos falando de um crescimento da ordem de 50% nas receitas em relação ao primeiro trimestre de 2019. É claro que há muitos fatores nessa equação, como a participação de mercado de cada empresa, a quantidade de produtos vendidos nos marketplaces e a capacidade logística — mas, ainda assim, é uma perspectiva animadora.

Nesse sentido, as ações das grandes varejistas online dominaram a ponta positiva do Ibovespa nesta quarta-feira — e olha que o índice teve um dia negativo.

Em destaque, apareceu B2W ON (BTOW3), disparando 19,13%, a R$ 89,18. Em sequência, apareceram Magazine Luiza ON (MGLU3), com alta de 9,86%; Lojas Americanas PN (LAME4), com ganho de 7,36%; e Via Varejo ON (VVAR3), com valorização de 3,20%.

Com o desempenho de hoje, esses quatro papéis agora lideram o ranking das maiores altas do índice na semana. No acumulado de 2020, B2W ON dispara mais de 40% e aparece no topo da carteira do Ibovespa — as ações do Magazine Luiza e das Lojas Americanas também têm altas no ano.

A Via Varejo acaba ficando um pouco para trás no ano em relação aos pares, uma vez que apenas recentemente começou a dar mais atenção ao e-commerce — antes de a família Klein reassumir o controle, as vendas físicas eram a prioridade da companhia.

E, de fato, as próprias movimentações corporativas dessas empresas indicam o otimismo de suas administrações. No fim de abril, a Via Varejo comprou a ASAPLog, uma empresa de logística especializada no e-commerce — um movimento que foi muito bem recebido pelo mercado.

A B2W também têm buscado expandir suas operações: ontem, fechou uma parceria com a BR Distribuidora para que os produtos das lojas BR Mania passem a fazer parte de seu marketplace.

B2W e Lojas Americanas divulgam seus resultados trimestrais nesta quinta-feira (7), enquanto a Via Varejo reporta seu balanço na próxima quarta (13). O Magazine Luiza publicará seus números apenas em 25 de maio.

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