IRB tem prejuízo de R$ 229,8 milhões no terceiro trimestre
Em relação ao prejuízo obtido no segundo trimestre, de R$ 685,1 milhões, houve redução de 66,4%. Nos nove primeiros meses do ano, a empresa soma prejuízo de R$ 901,1 milhões

O ressegurador IRB Brasil RE registrou prejuízo de R$ 229,8 milhões no terceiro trimestre, ante perda de R$ 19,7 milhões apurada em igual período de 2019. Em relação ao prejuízo obtido no segundo trimestre, de R$ 685,1 milhões, houve redução de 66,4%. Segundo a companhia, o resultado reflete a retomada do mercado segurador mesmo que a pandemia da covid-19 não esteja superada.
"Quando olhamos a operação, já excluindo os contratos descontinuados, observamos um lucro líquido de R$ 149,4 milhões no terceiro trimestre", disse o CEO interino da companhia, Antônio Cássio dos Santos, no relatório trimestral. Nos nove primeiros meses do ano, a empresa soma prejuízo de R$ 901,1 milhões. "O resultado reflete especialmente a aceleração nos avisos de sinistros internacionais, explicados pelo momento de incertezas na economia e na companhia", acrescentou Santos.
O ressegurador passou por uma reestruturação interna este ano, após serem identificadas irregularidades cometidas por ex-diretores e na divulgação de informações, que provocaram questionamentos da Comissão de Valores Imobiliários (CVM) e ações na Justiça. O IRB instaurou uma investigação interna, para averiguar a responsabilidade dos executivos, a qual também foi questionada pela CVM. Os problemas do IRB começaram em fevereiro, quando uma carta pública da gestora Squadra apontou problemas nos resultados da companhia.
Os prêmios emitidos somaram R$ 2,975 bilhões no terceiro trimestre, ante R$ 2,298 bilhões no mesmo período do ano passado e de R$ 2,543 bilhões no segundo trimestre. Os prêmios retidos somaram R$ 1,524 bilhão e o prêmio ganho, R$ 1,545 bilhão no terceiro trimestre. Os sinistros retidos registraram resultado negativo de R$ 1,487 bilhão, contra resultado negativo de R$ 1,282 bilhão no terceiro trimestre de 2019. O resultado de "underwritting" foi negativo em R$ 392,6 milhões, contra um resultado negativo no terceiro trimestre do ano passado de R$ 233,7 milhões. O índice de sinistralidade total foi para 96,2% no terceiro trimestre de 2020, de 90,5% no mesmo período de 2019. No segundo trimestre deste ano, o valor estava em 135,3%.
O ressegurador reiterou que através da estratégia denominada "Re-underwriting", a companhia durante o terceiro trimestre revisitou todos os seus contratos com desempenho insatisfatório e com sinistralidades acima de 100%, tanto no Brasil quanto no exterior, com o objetivo de renegociar as taxas, reduzir exposição e/ou não renovação ou cancelamento dos mesmos.
Em relação às despesas gerais e administrativas no terceiro trimestre, o valor totalizou R$ 79,3 milhões, incremento de 44,7% em relação ao mesmo período de 2019. "Esse aumento decorre, principalmente, do impacto negativo das despesas relacionadas à PREVIRB (fundo de previdência), no montante de R$ 5,3 milhões, sendo que no terceiro trimestre de 2019 esse efeito havia sido positivo em R$ 15,1 milhões", apontou a empresa. No acumulado de 2020, as despesas gerais e administrativas totalizaram R$ 228,5 milhões, avanço de 28,3% em relação a igual época de 2019.
Leia Também
"Estamos recuperando os resultados dentro do cronograma previsto e com o nível de transparência com o qual nos comprometemos. Acreditamos alcançar números positivos no próximo ano, com a melhoria de prêmios especialmente em grandes riscos, como nos setores de petróleo, patrimonial e rural", disse a empresa em seu relatório trimestral.
Banco do Brasil (BBAS3) cai mais de 5% e Ibovespa recua 2,1% em dia de perdas generalizadas; dólar sobe a R$ 5,509
Apenas cinco ações terminaram o pregão desta terça-feira (19) no azul no Ibovespa; lá fora, o Dow Jones renovou recorde intradia com a ajuda de balanços, enquanto o Nasdaq foi pressionado pelas fabricantes de chip
Banco do Brasil (BBAS3) numa ponta e Itaú (ITUB4) na outra: após resultados do 2T25, o investidor de um destes bancos pode se decepcionar
Depois dos resultados dos grandes bancos no último trimestre, chegou a hora de saber o que o mercado prevê para as instituições nos próximos meses
Do fiasco do etanol de segunda geração à esperança de novo aporte: o que explica a turbulenta trajetória da Raízen (RAIZ4)
Como a gigante de energia foi da promessa do IPO e da aposta do combustível ESG para a disparada da dívida e busca por até R$ 30 bilhões em capital
Cade aceita participação da Petrobras (PETR4) em negociações de ações da Braskem (BRKM5), diz jornal
De acordo com jornal Valor Econômico, a estatal justificou sua intervenção ao alegar que não foi notificada da intenção de venda
Petrobras (PETR4) joga balde de água fria em parceria com a Raízen (RAIZ4)
Em documento enviado à CVM, a estatal nega interesse em acordo com a controlada da Cosan, como indicou o jornal O Globo no último sábado (16)
David Vélez, CEO do Nubank (ROXO34), vende US$ 435,6 milhões em ações após resultados do 2T25; entenda o que está por trás do movimento
A liquidação das 33 milhões de ações aconteceu na última sexta-feira (15), segundo documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA
Lucro da XP (XPBR31) sobe a R$ 1,3 bilhão no 2T25, mas captação líquida despenca 70% em um ano
A XP teve um lucro líquido de R$ 1,32 bilhão no segundo trimestre de 2025, um crescimento de 18% na base anual; veja os destaques do resultado
Copel (CPLE6) marca assembleia sobre migração para o Novo Mercado; confira a data
Além da deliberação sobre o processo de mudança para o novo segmento da bolsa brasileira, a companhia também debaterá a unificação das ações
Banco Central aciona alerta de segurança contra possível ataque envolvendo criptoativos
Movimentações suspeitas com USDT no domingo gerou preocupações no BC, que orientou empresas de pagamento a reforçarem a segurança
Credores da Zamp (ZAMP3) dão luz verde para a OPA que vai tirar a dona do Burger King da bolsa
A oferta pública de aquisição de ações ainda precisa da adesão de dois terços dos acionistas minoritários
Raízen (RAIZ4) dispara 10% após notícias de possível retorno da Petrobras (PETR4) ao mercado de etanol
Segundo O Globo, entre as possibilidade estão a separação de ativos, acordos específicos de gestão ou a compra de ativos isolados
Com salto de 46% no lucro do segundo trimestre, JHSF (JHSF3) quer expandir aeroporto executivo; ações sobem na B3
A construtora confirmou que o novo projeto foi motivado pelos bons resultados obtidos entre abril e junho deste ano
Prio (PRIO3) anuncia paralisação de plataforma no campo de Peregrino pela ANP; entenda os impactos para a petroleira
A petroleira informou que os trabalhos para os ajustes solicitados levarão de três a seis semanas para serem cumpridos
Hora de dar tchau: GPA (PCAR3) anuncia saída de membros do conselho fiscal em meio a incertezas na liderança
Saídas de membros do conselho e de diretor de negócios levantam questões sobre a direção estratégica do grupo de varejo
Entre flashes e dívidas, Kodak reaparece na moda analógica mas corre o risco de ser cortada do mercado
Empresa que imortalizou o “momento Kodak” enfrenta nova crise de sobrevivência
Presidente do Banco do Brasil (BBAS3) corre risco de demissão após queda de 60% do lucro no 2T25? Lula tem outro culpado em mente
Queda de 60% no resultado do BB gera debate, mas presidente Tarciana Medeiros tem respaldo de Lula e minimiza pressão por seu cargo
Compra do Banco Master pelo BRB vai sair? Site diz que Banco Central deve liberar a operação nos próximos dias
Acordo de R$ 2 bilhões entre bancos avança no BC, mas denúncias de calote e entraves judiciais ameaçam a negociação
Petrobras (PETR4) avalia investimento na Raízen (RAIZ4) e estuda retorno ao mercado de etanol, diz jornal
Estatal avalia compra de ativos ou parceria com a joint venture da Cosan e Shell; decisão final deve sair ainda este ano
Dividendos e JCP: Vulcabras (VULC3) vai distribuir R$ 400 milhões em proventos; confira os prazos
A empresa de calçados vai distribuir proventos aos acionistas na forma de dividendos, com pagamento programado somente para este ano
Gol (GOLL54) segue de olho em fusão com a Azul (AZUL4), mas há condições para conversa entre as aéreas
A sinalização veio após a Gol divulgar resultados do segundo trimestre — o primeiro após o Chapter 11 — em que registrou um prejuízo líquido de R$ 1,532 bilhão