Gol suspende todos os voos internacionais a partir de 23 de março
Com a demanda em queda por causa da pandemia de coronavírus, a Gol decidiu suspender os voos internacionais a partir da semana que vem; a Azul já havia anunciado medida semelhante ontem
Menos de 24 depois de anunciar uma redução drástica em sua capacidade, a Gol precisou ampliar ainda mais as medidas para a contenção de danos por causa do surto de coronavírus. Há pouco, a companhia aérea anunciou o cancelamento de todos os voos internacionais a partir da próxima segunda-feira (23).
Em comunicado enviado à imprensa, a Gol diz que a suspensão será válida até o dia 30 de junho, de modo a se adequar à demanda menor de passageiros em meio à pandemia. Na noite de ontem, a empresa havia anunciado um plano para cortar de 90% a 95% os voos internacionais até junho.
Para o segmento doméstico, a Gol continua trabalhando com um cenário de redução de 50% a 60% na malha nos próximos meses, de maneira gradual. Com a interrupção dos voos internacionais, a capacidade total da companhia será diminuída em 60% a 70%.
Atualmente, a Gol possui voos diretos para 11 países: Argentina, Bolívia, Chile, Equador, Estados Unidos, México, Paraguai, Peru, República Dominicana, Suriname e Uruguai. Ontem, a Azul também informou a suspensão de seus voos internacionais, exceto os que saem de Campinas.
Logo após o anúncio, as ações PN da Gol (GOLL4) entraram em leilão — naquele momento, recuavam 2,74%, a R$ 7,82. No fechamento, os papéis valiam R$ 7,78, em baixa de 3,23%. Com isso, os ativos da companhia já acumulam perdas de quase 80% desde o início do ano.
Situação complexa
No Brasil, as companhias aéreas ainda têm mais um fator de estresse a ser considerado: a disparada do dólar — nesta segunda-feira, a moeda americana fechou em alta de 4,90% no segmento à vista, cotada a R$ 5,0523.
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O câmbio é importante para empresas como Gol e Azul porque o combustível de aviação (QAV) é precificado em dólar. Assim, quanto mais alta a cotação da moeda americana, maiores as despesas com querosene, e vice-versa.
Ok, a queda do petróleo traz algum alívio à equação, mas não é suficiente para amenizar o efeito da disparada do dólar. E, além disso, as companhias aéreas possuem muitos outros gastos e dívidas denominados em moeda americana.
Em nota, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) diz que suas associadas já registraram, em média, queda de 30% na demanda por voos domésticos e redução de 50% nas viagens internacionais, na comparação com o mesmo período do ano passado.
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