O banqueiro generoso e outras histórias

O título da newsletter desta noite bem que poderia ter saído de uma história dos irmãos Grimm. Afinal, um banqueiro generoso mais parece um personagem de conto de fadas – como um sapo que vira príncipe.
Mas essa vem sendo a prática adotada do Itaú Unibanco na crise do coronavírus, pelo menos de acordo com o presidente do banco, Candido Bracher.
O Itaú divulgou os resultados do primeiro trimestre deste ano ontem à noite. Os números dão uma boa amostra para quem está em busca de sinais sobre os impactos do coronavírus na economia.
O bancão registrou uma rara queda no lucro nos três primeiros meses deste ano. O tombo de 43% foi provocado pelo aumento nas provisões para reforçar o balanço para as perdas que virão com o aumento esperado dos calotes.
A inadimplência só não vai subir mais justamente porque o banco adotou uma postura mais generosa ao renegociar as condições de pagamento dos empréstimos, segundo Bracher.
O banqueiro comentou hoje pela manhã os números do Itaú e também o que acha do aumento das tensões políticas em Brasília. Eu acompanhei a teleconferência com a imprensa e trago mais detalhes para você.
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A forte queda do lucro e da rentabilidade poderia ser mal recebida pelo mercado, mas aconteceu justamente o contrário.
As ações do Itaú ficaram entre os destaques de alta da bolsa no pregão de hoje. Nesta matéria você fica sabendo por que os investidores “gostaram” do lucro menor do banco.
Um Moro no pregão
O Ibovespa caminhava para uma alta acima de 2% até a última hora do pregão desta terça-feira, quando as ações começaram a perder a força e o dólar subiu para as máximas do dia. A piora no humor tem nome e sobrenome: Sergio Moro. Os investidores correram para reduzir as apostas na bolsa após o vazamento do depoimento do ex-ministro à Polícia Federal em Curitiba. Confira com o Victor Aguiar como o ruído político atrapalhou os mercados.
Afasta de mim esse cálice
Em mais um capítulo na relação nada amistosa entre Jair Bolsonaro e a imprensa, o presidente mandou os jornalistas calarem a boca quando foi questionado se pediu ou não a troca da superintendência da Polícia Federal no Rio. Bolsonaro negou interferência no órgão para proteger os filhos e disse que Carlos Henrique Oliveira na verdade foi convidado para assumir a direção-executiva da PF, o segundo cargo na hierarquia da PF.
Cadê os R$ 170 bi que estavam aqui?
Os investidores brasileiros sentiram no bolso os efeitos do coronavírus. O volume de recursos em aplicações financeiras registrou uma queda R$ 170 bilhões em março na comparação com fevereiro. O choque foi implacável tanto com o dinheiro do público de varejo como dos mais endinheirados, do segmento private. Saiba mais detalhes sobre o estrago nas carteiras dos investidores.
Tombo industrial
Como não podia ser diferente, o isolamento social imposto pela pandemia do covid-19 já deixou marcas na economia real. A produção industrial registrou forte queda de 9,1% em março — e isso porque o confinamento não ocorreu nem durante todo o mês. Foi o pior desempenho para o mês desde 2002, como conta o Kaype Abreu nesta matéria.
Nada de novo sob o sol
Crise política não é novidade nas terras brasileiras, dada a sua recorrência — mesmo em meio a tempos já difíceis. Foi esse o conteúdo da fala do presidente da XP Investimentos, Guilherme Benchimol, em live nesta terça-feira feita pelo Estadão. "Não me lembro do Brasil não viver instabilidade política. É o sistema que o Brasil vive”, afirmou. Ainda assim, ele se diz confiante com o que vem à frente.
Quanto custa o litro de leite?
Na hora de tomar as suas decisões de investimento, você pode recorrer às recomendações dos analistas de bancos e corretoras ou assistir a vídeos no YouTube. Mas será que eles sabem quanto custa o litro do leite? Quem pergunta é o nosso colunista Felipe Miranda. No texto de hoje, ele conta sobre a importância de você ficar atento a quem está na linha de frente da economia para não correr o risco de virar um mero sócio-torcedor da B3. Vale a leitura!
Uma ótima noite para você.
Aquele abraço!
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