Já acabou, Copom?

Como já era esperado, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) cortou hoje a taxa Selic em 0,75 ponto percentual, reduzindo-a à nova mínima histórica de 2,25% ao ano.
O anúncio do Copom não teve surpresas, mas o que o mercado queria mesmo saber era se o BC ia dar algum sinal de novos cortes no futuro próximo.
Na reunião passada, o Copom havia sinalizado que o corte de hoje poderia ser o último, mas as perspectivas para crescimento econômico e inflação parecem dar espaço para mais. Afinal, a crise do coronavírus vem nos impactando fortemente, e as suas consequências, a bem da verdade, ainda não são fáceis de prever.
E conforme nos conta o Vinícius Pinheiro, parece que vem pelo menos mais um corte por aí - mas deve ser modesto, ao menos nas condições atuais, diz o comunicado do Copom.
Como os mercados brasileiros fecham antes de a decisão de juros ser divulgada, os investidores por aqui passaram o dia em clima de expectativa, refletindo nos preços o esperado corte de 3,00% para 2,25%.
O Ibovespa fechou em alta de mais de 2%, descolado do exterior, uma vez que os mercados de risco são beneficiados pela queda de juros; já o dólar teve sua sexta sessão seguida de alta, conforme nos conta o Victor Aguiar.
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A Latam informou que encerrará suas operações na Argentina por tempo indeterminado. Outras subsidiárias do grupo vão assumir as rotas internacionais do país. A decisão foi motivada pelas condições econômicas atuais com a pandemia do coronavírus. Por ora, a divisão argentina é a única da Latam a fechar.
Mudanças no trabalho
A Câmara aprovou o texto-base da Medida Provisória 927, que altera a legislação trabalhista durante a pandemia e permite antecipar férias e feriados e adiar o recolhimento do FGTS dos meses de março, abril e maio. A proposta deve seguir para o Senado após análise dos destaques. A norma autoriza acordos individuais entre patrões e empregados para preservar os contratos de trabalho.
Investimentos pós-coronavírus
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