Negócio fechado

Depois de dois anos de intensas negociações, ameaças, taxações, tuítes, jogos de pôquer, truco e mahjong, China e Estados Unidos finalmente assinaram hoje a primeira fase do acordo que pôs uma trégua na guerra comercial travada pelas duas potências.
O presidente americano Donald Trump e o vice-premiê chinês Liu He assinaram os termos, que preveem compras de US$ 200 bilhões em diversos produtos e serviços em um prazo de dois anos, sendo que US$ 50 bilhões são destinados apenas à compra de produtos agrícolas americanos pelos chineses.
A guerra comercial entre EUA e China foi o pano de fundo que deu o tom dos mercados financeiros globais ao longo de todo o ano passado. Seu desfecho - que ainda não ocorreu, mas está encaminhado - era crucial para os investidores traçarem seus próximos passos.
Mas embora os mercados tenham passado os últimos dias em compasso de espera por essa famigerada assinatura, a reação de hoje acabou não sendo muito intensa.
Como não podia deixar de ser, o alívio veio acompanhado de uma preocupação: o fato de que as tarifas, de ambos os lados, só serão retiradas depois da fase dois, que já sabemos que não deve ser concluída antes das eleições americanas.
E por aqui, digamos que o mercado tinha mais com que se preocupar. O Ibovespa hoje tomou um belo de um golpe que nada teve a ver com essa tal guerra comercial e muito menos com a assinatura do acordo. A pancada veio dos dados do varejo e derrubou a bolsa em mais de 1%. O Victor Aguiar acompanhou o pregão de hoje e traz todos os detalhes para você.
Leia Também
Da web para a bolsa
A Locaweb definiu a faixa indicativa de preço para as ações que irá ofertar no seu IPO, sigla para oferta pública inicial. A empresa de serviços de tecnologia e hospedagem de sites estreia na bolsa brasileira no dia 6 de fevereiro e deve movimentar R$ 943,9 milhões.
Na mira do público
O Banco Pan foi a instituição financeira com maior número de reclamações no quarto trimestre de 2019 entre aquelas com mais de 4 milhões de clientes. O ranking divulgado hoje pelo Banco Central mostra o Pan e outras instituições de médio porte bastante conhecidas à frente dos bancões. Confira a lista completa nesta matéria.
Radiografia dos bancos
O Banco Central lançou, nesta semana, a Central de Demonstrações Financeiras do Sistema Financeiro Nacional, um portal para tornar mais transparentes e acessíveis os balanços de todas as instituições financeiras atuantes no Brasil. Com essas informações, o usuário pode, por exemplo, avaliar a saúde financeira dos bancos e compará-los. Saiba como acessar.
Novos Faria Limers?
Em São Paulo, a região da Avenida Brigadeiro Faria Lima é conhecida por abrigar grandes empresas e ter o metro quadrado de escritórios mais disputado da capital paulista. Mas quando o assunto é comércio eletrônico, outra cidade da região metropolitana de São Paulo vem chamando a atenção e já conquistou gigantes como Amazon e B2W. A procura por galpões logísticos na região é tanta que ela está ficando conhecida como “a Faria Lima dos galpões”. Já sabe de que cidade estou falando? Esta matéria conta toda a história.
Em clima de otimismo
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) elevou sua projeção de crescimento na demanda por petróleo em 2020, em razão de uma perspectiva melhor para a economia mundial neste ano. Confira os detalhes do relatório mensal da Opep divulgado hoje.
A fome de aquisições de um FII que superou a crise da Americanas e tudo que mexe com o seu bolso nesta quarta (15)
A história e a estratégia de expansão do GGRC11, prestes a se tornar um dos cinco maiores FIIs da bolsa, são os destaques do dia; nos mercados, atenção para a guerra comercial, o Livro Bege e balanços nos EUA
Um atalho para a bolsa: os riscos dos IPOs reversos, da imprevisibilidade de Trump e do que mexe com o seu bolso hoje
Reportagem especial explora o caminho encontrado por algumas empresas para chegarem à bolsa com a janela de IPOs fechada; colunista Matheus Spiess explora o que está em jogo com a nova tarifa à China anunciada por Trump
100% de tarifa, 0% de previsibilidade: Trump reacende risco global com novo round da guerra comercial com a China
O republicano voltou a impor tarifas de 100% aos produtos chineses. A decisão foi uma resposta direta ao endurecimento da postura de Pequim
Felipe Miranda: Perdidos no espaço-tempo
Toda a Ordem Mundial dos últimos anos dá lugar a uma nova orientação, ao menos, por enquanto, marcada pela Desordem
Abuse, use e invista: C&A queridinha dos analistas e Trump de volta ao morde-assopra com a China; o que mexe com o mercado hoje?
Reportagem especial do Seu Dinheiro aborda disparada da varejista na bolsa. Confira ainda a agenda da semana e a mais nova guerra tarifária do presidente norte-americano
ThIAgo e eu: uma conversa sobre IA, autenticidade e o futuro do trabalho
Uma colab entre mim e a inteligência artificial para refletir sobre três temas quentes de carreira — coffee badging, micro-shifting e as demissões por falta de produtividade no home office
A pequena notável que nos conecta, e o que mexe com os mercados nesta sexta-feira (10)
No Brasil, investidores avaliam embate após a queda da MP 1.303 e anúncio de novos recursos para a construção civil; nos EUA, todos de olho nos índices de inflação
Esta ação subiu mais de 50% em menos de um mês – e tem espaço para ir bem mais longe
Por que a aquisição da Desktop (DESK3) pela Claro faz sentido para a compradora e até onde pode ir a Microcap
Menos leão no IR e mais peru no Natal, e o que mexe com os mercados nesta quinta-feira (9)
No cenário local, investidores aguardam inflação de setembro e repercutem derrota do governo no Congresso; nos EUA, foco no discurso de Powell
Rodolfo Amstalden: No news is bad news
Apuração da Bloomberg diz que os financistas globais têm reclamado de outubro principalmente por sua ausência de notícias
Pão de queijo, doce de leite e… privatização, e o que mexe com os mercados nesta quarta-feira (8)
No Brasil, investidores de olho na votação da MP do IOF na Câmara e no Senado; no exterior, ata do Fomc e shutdown nos EUA
O declínio do império americano — e do dólar — vem aí? Saiba também o que mexe com os mercados hoje
No cenário nacional, investidores repercutem ligação entre Lula e Trump; no exterior, mudanças políticas na França e no Japão, além de discursos de dirigentes do Fed
O dólar já não reina sozinho: Trump abala o status da moeda como porto seguro global — e o Brasil pode ganhar com isso
Trump sempre deixou clara sua preferência por um dólar mais fraco. Porém, na prática, o atual enfraquecimento não decorre de uma estratégia deliberada, mas sim de efeitos colaterais das decisões que abalaram a confiança global na moeda
Felipe Miranda: Lições de uma semana em Harvard
O foco do curso foi a revolução provocada pela IA generativa. E não se engane: isso é mesmo uma revolução
Tudo para ontem — ou melhor, amanhã, no caso do e-commerce — e o que mexe com os mercados nesta segunda-feira (6)
No cenário local, investidores aguardam a balança comercial de setembro; no exterior, mudanças de premiê na França e no Japão agitam as bolsas
Shopping centers: é melhor investir via fundos imobiliários ou ações?
Na última semana, foi divulgada alteração na MP que trata da tributação de investimentos antes isentos. Com o tema mais sensível retirado da pauta, os FIIs voltam ao radar dos investidores
A volta do campeão na ação do mês, o esperado caso da Ambipar e o que move os mercados nesta sexta-feira (3)
Por aqui, investidores ainda avaliam aprovação da isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil; no exterior, todos de olho no shutdown nos EUA, que suspendeu a divulgação de dados econômicos
Tragédia anunciada: o que a derrocada da Ambipar (AMBP3) ensina sobre a relação entre preço e fundamento
Se o fundamento não converge para o preço, fatalmente é o preço que convergirá para o fundamento, como no caso da Ambipar
As críticas a uma Petrobras ‘do poço ao posto’ e o que mexe com os mercados nesta quinta-feira (2)
No Brasil, investidores repercutem a aprovação do projeto de isenção do IR e o IPC-Fipe de setembro; no exterior, shutdown nos EUA e dados do emprego na zona do euro
Rodolfo Amstalden: Bolhas de pus, bolhas de sabão e outras hipóteses
Ainda que uma bolha de preços no setor de inteligência artificial pareça improvável, uma bolha de lucros continua sendo possível